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sábado, 12 de maio de 2018

BOAVISTA FC -1 CF BELENENSES-0


No Estádio do Bessa, o avançado axadrezado marcou o golo da vitória aos 19 minutos, num jogo em que Bruno Pereirinha viu o segundo cartão amarelo antes do intervalo (42) e deixou o Belenenses reduzido a 10 unidades.
O Boavista ascendeu ao sétimo lugar, com 45 pontos, embora possa ser ultrapassado pelo Marítimo (43), que recebe o Sporting este domingo, enquanto o Belenenses mantém o 11º lugar, com 37, podendo perder a posição para o Portimonense (35), que recebe o Paços de Ferreira.
Seja como for, o Boavista alcançou já o seu objetivo para esta época, que era igualar ou melhorar o nono lugar e os 43 pontos conseguidos na temporada anterior.
O encontro começou com o Boavista pressionante e a tirar partido do desenho tático que o Belenenses apresentou, com três centrais e Maurides só na frente, ainda que com Licá por perto. O problema é que Maurides e Licá estiveram quase sempre bastante desacompanhados frente ao quarteto defensivo contrário.
Como esse dispositivo cauteloso, a equipa lisboeta como que convidou o seu opositor a atacar e a subir no relevado e foi isso que aconteceu pelo menos até ao lance de que resultou o golo
O Boavista manteve-se fiel ao seu figurino, com muita pressão a meio-campo, ataques rápidos e futebol vertical, e a verdade é que criou sucessivos problemas à defesa contrária.
Depois de uma primeira ameaça, com Fábio Espinho a atirar forte e Becker a ter de se aplicar para evitar o golo, o Boavista marcou aos 19 minutos, num lance em que Rochinha assistiu Kuca e este, após um bom chapéu sobre Gonçalo Silva, rematou e bateu o guardião dos ‘azuis’ do Restelo.
O Belenenses saiu então do seu reduto defensivo e, aos 25 minutos, aproveitou uma bola perdida por Idris e rematou pela primeira vez à baliza ‘axadrezada’, por Fredy, com Vagner a sacudir a bola para canto.
Aos 42 minutos, Pereirinha, entretanto, viu o segundo amarelo e, logo depois, o cartão vermelho, foi expulso e deixou a sua equipa reduzida a dez unidades.
Ainda antes do intervalo, Fredy ultrapassou Idris, cruzou e Bouba Saré quase empatou.
O Belenenses da segunda parte, embora com menos um jogador, foi melhor do que o do primeiro tempo e criou alguns problemas ao Boavista, ainda que sem ameaçar seriamente a baliza de Vagner.
Rochinha voltou a testar Muriel Becker aos 55 minutos, e o Belenenses, por ter arriscado mais neste período em busca sentiu algumas dificuldades com os lançamentos longos para as costas da sua defesa, os quais só não tiveram outro tipo de consequências devido ao desacerto boavisteiro.
A meio da segunda parte, sensivelmente, ficou aliás a sensação de que alguns jogadores ‘axadrezados’ tiraram o pé do acelerador mostraram-se menos focados, o que permitiu ao Belenenses algumas veleidades ofensivas. Nada, porém, que chegasse para pôr em causa o resultado e o triunfo do Boavista.

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