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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Empate Na Estreia de Sanchez Com a Maozinha do Árbitro

BOAVISTA FC - 1 GD ESTORIL-1
Primeira Liga 13ºJornada
11 de Dezembro de 2015 - 20h30m
Estádio do Bessa Século XXI
Árbiro:Tiago Antunes(A.F.Coimbra)

GR:Gideão Castro     GR :Pawel Kieszek
 DD:Samuel Inkoom   DD:Anderson Luís(Babanco 52')
 DC:Nuno Henrique DC:Diego
DC:Paulo Vinicius   DC:Yohan Tavares
DE:Anderson Correia   DE:Mano
MC:Anderson Carvalho MC:Diogo Amado
MC:Bernardo Tengarrinha  MC:Afonso Taira
MC:Idrís Mandiang MC:L.Chaparro(Matheus 76')
MC:Ancelmo Júnior(José Manuel 62') ED:Gerso Fernandes(Luiz Phellye 90')
EE:Uche Nwofor(Hackmann 37') EE:Dieguinho
PL:Douglas Abner(Renato Santos 76') PL:Léo Bonatini

Treinador:Erwin Sanchez                Treinador:Fabiano Soares

Cartões Amarelos:Samuel Inkoom 19',Afonso Taira 21',Diogo Amado 30',Samuel Inkoom 35',Nuno Henrique 45',Yohan Tavares 63',José Manuel 79',Anderson Correia 81',Afonso Taira 88'.

Cartões Vermelhos:Samuel Inkoom 35'e Afonso Taira 88'.

Golos: Uche Nwofor 25' e Léo Bonatini 45'(g.p)




O jogo de aflitos no Bessa terminou em empate: um 1-1 justo, embora com influência do árbitro no resultado final (já lá vamos). 

O Boavista aparecia mais afito do que o Estoril, diga-se. Perdeu os últimos quatro jogos na Liga (o último com direito a protesto), teve uma mudança de treinador e está três pontos acima da zona de despromoção. O Estoril tem mais seis pontos, mas também não está tranquilo e os números comprovam-no: quatro empates e três derrotas nos últimos sete jogos na Liga. A equipa de Fabiano Soares não vence há dois meses e meio, tal como a de Erwin Sánchez, que se estreou hoje no banco. 

Para as duas equipas foi portanto um mal menor o empate. Mas, vamos ao jogo… 

No Bessa, chegou a hora do mestre Erwin Sánchez e com o novo treinador o Boavista parece uma equipa não apenas de combate, como na era Petit, como também com alguma preocupação com uma estratégia mais ofensiva. 

Na estreia no banco, além de trocar de guarda-redes Mika por Gideão e de deixar de fora José Manuel, o técnico boliviano decidiu mexer no tabuleiro dos axadrezados e mudou logo o sistema. Trocou o 4-3-3 por um 4-4-2 losango, fazendo entrar Ancelmo Júnior na equipa, para apoiar a dupla de avançados Douglas Abner e Uche Nwofor. 

A alteração tática deu resultado e o habitual Boavista de contenção e transições rápidas deu lugar a uma equipa com capacidade de segurar a posse de bola, com um futebol apoiado quando não tinha a bola e capacidade de pressão quando não a tinha. 

Mereceu inaugurar o marcador a equipa axadrezada. E que golo. Uche estreou-se a marcar pelo Boavista em grande estilo. O ponta-de-lança nigeriano vindo do Lierse aproveitou um desentendimento entre os centrais estorilistas para, à entrada da área, encher o pé e rematar com potência, com a bola a bater na barra ainda antes de cruzar a linha de golo. 

1-0 e o Boavista por cima do jogo a meio da primeira parte. Tudo parecia encaminhar-se para o primeiro resultado positivo para os axadrezados depois de quatro derrotas para a Liga. 

Foi aí que apareceu o árbitro de Coimbra Tiago Antunes para estragar a partida. Primeiro apareceu a ingenuidade de Inkoom que em duas faltas sobre Gerso viu dois cartões amarelos no espaço de um quarto de hora. O árbitro demorou, demorou e quando se decidiu deixou o Boavista a jogar com menos um. 

Sánchez entrou em modo “controlo de danos”, trocou o ponta-de-lança por um lateral e o Boavista manteve o controlo dos espaços ante um Estoril com fragilidades evidentes em construir por outro lado que não o lado esquerdo do ataque, através de Gerso… E lá apareceu de novo Tiago Antunes com uma decisão que não só era contestável com errada e com influência direta no resultado. O árbitro descobriu uma mão de Henrique na área (a bola bate primeiro na perna e depois no tronco do central do Boavista, antes de ir ao braço… num lance em que o jogador do Boavista não age de forma deliberada). 

Léo Bonatini aproveitou para da marca dos 11 metros fazer o empate em cima do intervalo. 

Estava feito o equilíbrio no marcador. O desequilíbrio no jogo notar-se-ia mais na segunda parte, quando o Estoril aproveitou o jogador que tinha a mais para partir para cima do Boavista, que explorou o contra-ataque com a entrada de Zé Manuel. 

Esteve mais perto do golo da vitória a equipa da Linha; num desvio de Henrique que quase fez golo na própria baliza, por Diego Carlos, que cabeceou por cima, por Dieguinho que rematou para fora após falhanço de Gideão… 
Facto é que o Boavista também podia ter marcado, quando Abner e Zé Manuel decidiram aproveitar os 50 metros que tinham para correr na metade do campo do adversário. 

Não houve ainda assim situações claras nem um desequilíbrio suficiente para justificar que o empate se desfizesse. 

O jogo terminou empatado e apesar do empate Sánchez pode quase que cantar vitória, porque mexeu bem no xadrez, jogou mais de uma hora com menos uma peça e quebrou o ciclo de quatro derrotas. 

Fica no entanto a dúvida: como teria sido o jogo se Tiago Antunes não tivesse mexido no tabuleiro para ser protagonista? 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Antevisão Boavista FC - GD Estoril - Praia


BOAVISTA FC vs G.D Estoril Praia.
Sexta, 11 de Dezembro às 20:30
Sócios: 

Nascente N1- 5€ 
Sul N1 - 5€
Acompanhantes de Sócio - 5€ (disponível apenas para sócios pagantes - 3 por associado)


Público:
Norte Nível 2 - 15€
Bancada VIP - 30€

Pedimos a todos os associados que adquiram os seus bilhetes atempadamente, para evitarem filas desnecessárias na hora do jogo.
Dirija-se à Secretaria do Boavista Futebol Clube:
Para mais informações:
Mail: secretaria@boavistafc.pt
Tel: 226071041

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Boavista faz declaração de protesto do jogo.

Alvaro Braga Júnior, Presidente do C.A. da Boavista FC, Futebol, SAD, informou na sala de imprensa que a SAD apresentou declaração de protesto do jogo hoje realizado em Arouca.

Afirmou ainda que nem que seja contra tudo e contra todos Boavista irá cumprir o seu objectivo, pedindo a máxima união à volta da equipa por parte de todos os sócios e adeptos perante todas as injustiças.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Arbitragem Habilidoso Dita Derrota em Arouca

FC AROUCA-3 BOAVISTA FC - 2
Liga Nós 12ºJornada
 6 De Dezembro de 2015 - 16h00m
 Estádio Municipal de Arouca
Árbitro :Jorge Ferreira(A.F.Braga)
GR:Rafael Bracalli GR: Mika
DD:Tomás Dabo(Nelsinho 92')  DD:Samuel Inkoom
 DC:Hugo Bastos DC:Nuno Henrique
DC:José Manuel Velásquez DC:Paulo Vinicius
DE:Lucas Lima DE:Anderson Correia(Hackmann 68')
MC:Nuno Coelho  MC:Idrís Mandiang
MC:Artur Moreira MC:Bernardo Tengarrinha
MC:Nuno Valente MC:Anderson Carvalho(Uche Nwofor 92')
ED:Zequinha(Pintassilgo 72') EE:José Manuel
EE:Maurides  ED:Luisinho
PL:Ivo Rodrigues(Gége 88')  PL:Douglas Abner(Bukia 79')
.
Treinador:Lito Vidigal            Treinador: Daniel Portela


Cartões Amarelos:Rafael Bracalli 49',Anderson Correia 67',Luisinho 77',Paulo Vínicius 81',Bernardo Tengarrinha 82',Tomás Dabo 85',Samuel Inkoom 87',Lucas Lima 94',Nuno Coelho 93'

Golos: Maurides 19',Bernardo Tengarrinha 35'(g.p.),Ivo Rodrigues 36',Nuno Henrique 45' e Nuno Coelho 82(g.p.)

O Arouca conseguiu a primeira vitória no seu estádio, numa partida em que teve pela frente um aguerrido Boavista que vendeu muito cara a derrota. Na serra da Freita assistiu-se a uma bela partida de futebol, que valeu sobretudo pelos primeiros 45 minutos. 
  
Uma palavra para o Boavista, que deu uma grande resposta à saída de Petit, e que começa amanhã um novo ciclo, agora com Sanchéz ao leme. 
  
A partida começou animada, com as duas equipas a quererem jogar e a imprimir velocidade à partida. Zequinha, duas vezes, pelo Arouca e Luisinho e Douglas pelo Boavista foram os primeiros a testar os guarda-redes contrários, logo nos dez minutos iniciais. 
  
Ainda antes de se chegar ao minuto 20, numa jogada de insistência, o Arouca acabaria por marcar. Artur bateu um livre lateral do lado esquerdo do ataque arouquense, Mika parece ter sido surpreendido pela trajetória da bola, mas conseguiu emendar a saída, desviando a bola para a trave. Na insistência, o esférico volta a sobrar para Artur que cruza ao primeiro poste, onde surge Maurides de rompante a empurrar para a baliza de Mika. 
  
O Boavista reagiu bem à desvantagem e não demorou a tentar chegar ao empate. Mais uma vez à boleia da irreverência de Luisinho, os axadrezados criaram perigo, com Zé Manuel a não conseguir dar o melhor seguimento ao cruzamento do colega. 
  
Seguiu-se um período de maior pressão arouquense, que por pouco não se traduziu no marcador. Porém, quando parecia que era a equipa da casa a estar por cima, Zé Manuel foi carregado na área por Velázquez e Tengarrinha encarregou-se de bater o castigo máximo, restabelecendo o empate, para gáudio das centenas de adeptos axadrezados que se deslocaram à vila do interior do distrito de Aveiro. 
  
Seria, porém, uma felicidade fugaz para os boavisteiros já que logo no reposição de bola ao centro, o Arouca voltou à vantagem, num momento de grande inspiração de Ivo Rodrigues. O extremo cedido pelo FC Porto ao Arouca arrancou um remate à entrada da área, desenhando um grande golo. 
  
De novo em vantagem no marcador, o Arouca soltou-se e arrancou para um período de dez minutos de domínio claro da partida. A pressão do conjunto orientado por Lito Vidigal fez com que o adversário tivesse grandes dificuldades em sair do seu meio-campo. 
  
Porém, já nos minutos de compensação dados pelo árbitro da partida, o Boavista beneficiou de um livre lateral a meio do meio-campo arouquense e Henrique saltou mais alto do que todos os adversários e cabeceou para o empate. Animava ainda mais a partida para os segundos 45 minutos. 
  
Mais polémica, menos futebol 
A segunda parte começou com um lance caricato. Henrique voltou a subir mais alto do que os adversários, cabeceando a bola que Bracali parece ter conseguido para em cima da linha de baliza. O árbitro, porém, assinalou golo, sob fortes protestos dos arouquenses. Depois de uma longa conferência junto do seu auxiliar, Jorge Ferreira acabaria por anular o golo, o que levou ao desespero os homens do Boavista. 
  
A partida seguiu depois, regressando com alguma intensidade, mas já longe dos níveis exibidos na primeira parte. 
  
O lance que acabaria por resolver o jogo levaria, mais uma vez, a forte contestação por parte da equipa forasteira. O árbitro sancionou um alegado empurrão de Paulo Vinicius a Pintassilgo dentro da área, assinalando mais uma grande penalidade. Nuno Coelho assumiu a marcação e não tremeu, dando os tão desejados três pontos ao Arouca.