Boavista FC - FC Famalicão |
30 de Setembro - 18:00 |
Sábado |
Primeira Liga - Estádio do Bessa Século XXI |
Boavista FC - FC Famalicão |
30 de Setembro - 18:00 |
Sábado |
Primeira Liga - Estádio do Bessa Século XXI |
BOAVISTA FC-1
Liga BetClic 6ºJornada Época 2023-2024
GR:Matheus Magalhães (C) GR:João Gonçalves
DD:Victor Gomez DD:Salvador Agra(Luis Santos 65’)
DC:Serdar Saacti DC:Chidozie Awaziew
DC:Sikou Niakité DC:Rodrigo Abascal
DE:Cristian Borja(Adrian Marin 65’) DE:Bruno Oneymaechi
MC:Rodrigo Zalazar(João Moutinho 70’) MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 65’)
MC:Al Musrati MC:Sebastián Pérez(C)
MC:Ricardo Horta(C)(Rony Lopes 65’)MC:Miguel Reisinho(Ibrahima Camara 77’)
ED:Pizzi(André Horta 77’) ED:Bruno Lourenço(Bernardo Conceição 77’)
PL:Simon Banza PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 77’)
EE:Álvaro Djaló(Alan Ruiz 70’) EE:Tiago Morais
Treinador:Artur Jorge Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Sebastian Perez 30’ e Sebastien Perez 31’Gaius Makouta 45’+2’ Ricardo Horta 49’ e Simon Banza 94’.
Cartões Vermelhos: Sebastian Pérez 31’
Golos:Ricardo Horta 19’,Tiago Morais 26’Simon Banza 36’,Al Musrati 54’(g.p) e Ricardo Horta 58’.
Depois da queda estrondosa em Faro e da derrota europeia
frente ao Napoli, o SC Braga regressou, este domingo, aos triunfos. Na receção
ao Boavista, líder à entrada para a sexta jornada, os minhotos deram um grito
de revolta e reentraram no caminho certo. Mais, vergaram o agora ex-comandante
da Liga Portugal Betclic a uma pesada derrota por 4-1.
Gverreiro revoltado
Sem Pedro Malheiro, afastado devido a lesão, Petit fez
recuar Salvador Agra no terreno e levou Bruno Lourenço a jogo no onze inicial,
montando a pantera no habitual 4x2x3x1, que em missão defensiva se transformou
em 4x4x2. Do outro lado, o 4x2x3x1 de Artur Jorge teve várias mexidas em relação
à derrota com o Napoli: Serdar Saatci assumiu o lugar de José Fonte, Rodrigo
Zalazar rendeu Vítor Carvalho ao lado de Al Musrati e Bruma e Abel Ruiz foram
rendidos por Pizzi e Simon Banza.Embora a primeira ameaça tenha saído do pé
direito de Salvador Agra, que deu trabalho a Matheus na cobrança de um livre
lateral, foi o SC Braga que se fez dono e senhor do jogo durante os primeiros
20 minutos. Revoltada pelos resultados recentes e determinada a fazer as pazes
com os adeptos, a equipa minhota foi mais forte nos duelos, condicionou as
peças certas do adversário - Makouta teve dificuldades para fazer a ligação aos
homens da frente perante a pressão de Al Musrati e Zalazar e Serdar «policiou»
Bozenik como se tivesse acabado de encontrar o criminoso mais procurado do
Mundo -, tirou-lhe a bola e fê-la circular a toda a largura do terreno de jogo,
com Al Musrati a ser o pêndulo responsável por a levar da direita à esquerda e
vice-versa. O Boavista teve dificuldades à direita da defesa, com o normal
desconforto de Agra com a posição de lateral a ser exposto em vários momentos
pelo adversário. Para além disso, faltou energia ao meio-campo axadrezado na
hora de reagir à perda da bola, o que deixou a equipa muito exposta à transição
ofensiva bracarense. Perante todos estes fatores, não se pode dizer que o golo
de Ricardo Horta, aos 19 minutos, não tenha trazido justiça ao marcador. Pese o
domínio evidente até então, a equipa anfitriã não esteve muito tempo na frente.
Bastou um erro em zona proibida, que deixou o homem errado com tempo e espaço
para pensar e executar. Makouta colocou Tiago Morais na cara do golo e o
extremo não se fez rogado, mas dois «socos no estômago» atordoaram a pantera:
Sebastián Pérez viu dois cartões amarelos em cima da meia hora, primeiro por
falta sobre Pizzi e depois pela reação que não agradou a Artur Soares Dias, e
Simon Banza devolveu a vantagem aos Gverreiros do Minho.
Via aberta para golear
A expulsão de Pérez «desligou» o Boavista do jogo. As dificuldades que já existiam na transição defensiva acentuaram-se sem o xerife colombiano a patrulhar o meio-campo e por várias vezes o SC Braga saiu rápido pela zona central e com muitas unidades a apontar à baliza de João Gonçalves. Mérito de Al Musrati e Zalazar no trabalho de recuperar a posse e lançar essas mesmas saídas. Tudo o que podia correr mal à equipa de Petit, correu. Não bastassem os problemas criados pela exigência do desafio, o Boavista ainda perdeu um dos seus membros mais influentes numa fase precoce da partida - na qual, porventura, podia ganhar algum ascendente com o golo obtido instantes antes - e viu uma grande penalidade assinalada ao minuto 53, qual cereja no topo de um bolo com recheio de desastre. Al Musrati aproveitou para acrescentar um golo à belíssima exibição e dar também um pontapé na réstia de esperança axadrezada, antes de Ricardo Horta bisar e dar contornos de goleada. Bozenik continuou isolado da restante equipa numa ilha que nunca deixou de ser propriedade de Serdar. O Boavista continuou demasiado curto no terreno, sem capacidade de fazer o bloco ganhar metros e obrigar o adversário a recuar. E o SC Braga continuou a controlar, mesmo depois da habitual dança das substituições que, este domingo, trouxe nomes como João Moutinho e Rony Lopes na ementa. Mais contido no ritmo, sim, mas ainda assim inconformado com os números já expressivos, o conjunto da casa continuou disponível para levar o perigo à baliza adversária e fê-lo por inúmeras vezes em busca de dilatar a diferença, ainda que sem sucesso. O desastre de Faro já é passado e crise, pelo menos por agora, não há.
GD CHAVES-1
Liga BetClic 5ºJornada Época 2023-2024
GR:João Gonçalves GR:Hugo Souza
DD:Pedro Malheiro(Luís Santos 32') DD:Bruno Langa
DC:Rodrigo Abascal DC:Steven Vitoria(Kelechi Nwakali 36')
DC:Chidozie Awaziew DC:Ygor Nogueira
DE:Bruno Oneymaechi DE:Sandro Cruz(Leandro Sanca 36')
MC:Sebastien Pérez(C) MC:Habib Sylla(Benny Sousa 63')
MC:Gaius Makouta MC:Rúben Ribeiro(João Pedro 63')
MC:Miguel Reisinho(Ilija Vukotic 65') MC:Ricardo Guima(C)
ED:Salvador Agra(Masaki Watai 82') EE:Paulo Victor(Jô Batista 82')
PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 82') PL:Héctor Hernandez
EE:Tiago Morais(Bruno Lourenço 65') ED:Cafú Phete
Treinador:Petit Treinador:José Gomes
Cartões Amarelos:Ygor Nogueira 33',Paulo Victor 45+2',Ricardo Guima 89' e Sebastián Perez 93'.
Golos:Tiago Morais 1',Salvador Agra 4',Robert Bozénik 11',Robert Bozénik 23' e Paulo Victor 70'.
Tudo o que as primeiras jornadas podiam fazer prever acabou
por se confirmar na noite desta segunda-feira. O Boavista, pujante e com os
índices motivacionais em alta, recebeu um Chaves que segue com mais dúvidas do
que certezas. O resultado? Um triunfo axadrezado por 4-1 que volta a 'colar' a
equipa de Petit a Sporting e FC Porto no topo da tabela classificativa. Por seu
lado, os flavienses mantêm-se como a única equipa ainda sem pontos conquistados
na presente edição do campeonato.
Lenços brancos aos 25 minutos
A forma como os treinadores encararam este encontro diz
muito sobre o momento que ambos os clubes vivem. As panteras promoveram apenas
uma alteração em relação à última jornada (entrada de Bruno para o lugar de
Filipe Ferreira), ao passo que José Gomes trocou seis (!) peças em relação à
equipa que iniciou o jogo na derrota frente ao Moreirense. Pois bem, a verdade
é que ainda muitos adeptos procuravam o seu lugar no estádio quando as panteras
abriram o marcador. Logo aos 39 segundos, Tiago Morais aproveitou da melhor
forma um erro de Hugo Souza na primeira fase de construção e deu continuidade ao
estado de graça que os boavisteiros vivem. No entanto, a noite de sonho do
Boavista e de pesadelo do Chaves estava apenas a começar. Pouco depois,
Salvador Agra, lançado na profundidade por Bozenik, correu quase meio-campo com
a bola controlada e, à saída do guarda-redes adversário, rematou colocado para
o 2-0. Desilusão flaviense era evidente.
Seguiram-se depois dois tentos de Bozenik- o primeiro, um
remate de moinho, promete ser um dos golos da jornada- e a goleada ficou
construída à passagem do minuto 23. Tal cenário acabou por ter reflexos na
bancada, já que os adeptos flavienses não pouparam o treinador e a equipa e
exibiram mesmo lenços brancos ainda antes da meia hora de jogo. A partir daqui,
e de forma quase natural, a intensidade da partida caiu um pouco, sendo que o
melhor do Chaves nos primeiros 45 minutos foi um remate de Rúben Ribeiro por
cima da baliza de João Gonçalves.
Bastou apenas gerir
Estamos longe de ser jogadores profissionais, mas acreditamos que deve ser tudo menos fácil regressar dos balneários para a segunda parte de um jogo com um 4-0 no placard. Por um lado, o Boavista sabia que, a menos que acontecesse uma hecatombe, os três pontos não lhe fugiriam. Por outro, o Chaves parecia entregue ao seu destino e completamente incapaz de reagir à desvantagem no marcador. Assim, foi sem surpresa que a etapa complementar foi pouco fértil em ocasiões de golo e disputada quase sempre num ritmo algo lento. O melhor que os flavienses conseguiram foi reduzir para 4-1 com um remate de fora da área de Paulo Victor e testar a atenção de João Gonçalves perto do final, tendo o guardião respondido com duas defesas de qualidade. Fechou-se assim mais uma jornada da Liga Portugal Betclic, com os adeptos do Boavista num ambiente de festa como há muito não se via no Bessa.
GD ESTORIL-PRAIA-1
BOAVISTA FC-2
Liga BetClic 4ºJornada Época 2023-2024
GR:Dani Figueira(C) GR:João Gonçalves
DD:Rául Parra(Heriberto Tavares 59') DD:Pedro Malheiro
DC:Erick Cabaco(Cassiano 74') DC:Chidozie Awaziew
DC:Pedro Álvaro DC:Rodrigo Abascal
DE:Tiago Araujo DE:Filipe Ferreira(Bernardo Conceição 78')
MC:Jordan Holsgrove MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 74')
MC:Alex Soares(Mateus Fernandes 59') MC:Sebastián Pérez(C)
MC:Rafik Guitane(João Carlos 90') MC:Miguel Reisinho
ED:João Marques ED:Salvador Agra(Bruno Lourenço 74')
PL:Alejandro Marqués PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 78')
EE:Rodrigo Gomes EE:Tiago Morais(Ibrahima Camara 95')
Treinador:Álvaro Pacheco Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Gaius Makouta 51',Alejandro Marques 68',Pedro Álvaro 83' e Rodrigo Gomes 84'.
Golos:Pedro Malheiro 4', Alejandro Marqués 34' e Tiago Morais 41'.
Ainda está longe do histórico Boavistão que encantou o
futebol português, mas este Boavista de Petit começa a ser um caso sério e
mostra uma maturidade acima da média, especialmente para uma equipa com as
limitações que existiram no mercado. O Estoril deu uma nova e melhorada cara
ofensiva, mas as suas fragilidades defensivas continuaram e a Pantera venceu
por 1-2 na Linha. Em momentos distintos de forma neste arranque de campeonato,
Estoril e Boavista encontravam-se no Coimbra da Mota. Do lado canarinho, Álvaro
Pacheco revolucionou a equipa e fez seis alterações no onze titular, com as
entradas de Raúl Parra, Pedro Álvaro, Cabaco, Alex Soares, Rodrigo Gomes e
Alejandro Marqués. O Boavista, por sua vez, em melhor forma, não mexia no onze
titular, com Petit a manter a confiança nas habituais peças.
Que espetáculo
Perante tantas mexidas do lado da casa, havia curiosidade
para perceber como se ia apresentar o Estoril e o arranque de jogo deu para
perceber que parecia uma equipa bem distinta, com bola, das últimas jornadas,
mas o Boavista respondeu na mesma moeda, os primeiros minutos foram frenéticos
e o golo chegou cedo. Aos 5´, Agra bateu o canto estudado na esquerda e
Malheiro nem deixou a bola cair, rematando em volley para o 0-1. Logo a seguir,
o jogo esteve alguns minutos parado para assistência prolongada a Chidozie, mas
nem isso abrandou, felizmente, o ritmo e o Estoril reagiu bem à desvantagem,
atirando ao poste, por Holsgrove, aos 10', num remate de longa distância.
Percebendo que o Estoril estava com uma troca de bola muito intensa e a
pressionar alto, com a ajuda de João Marques, Petit fez baixar Seba Pérez para
o meio dos centrais quando a equipa não tinha bola, mas até assim as panteras
tiveram dificuldades. Grande jogo na 1ª parte.É que o Estoril parecia outro com
bola, mais veloz, assertivo e vertical, crescendo com as mexidas impostas com
Álvaro Pacheco e obrigou o Boavista a baixar linhas. A turma axadrezada ainda
conseguiu causar perigo na transição, quase sempre pela velocidade de Tiago
Morais, mas seguiram-se minutos de aperto e o golo parecia inevitável, de tal
modo que chegou aos 34'. Rafik cruzou com olhos na direita, Marqués saltou mais
alto que Chidozie (má abordagem) e cabeceou de cima para baixo, como mandam as
regras, para o 1-1. O Estoril continuou melhor após o golo, mas o Boavista foi
obrigado a mudar a atitude e voltámos a ver aquele ritmo agradável do arranque
da partida, com o jogo partido e uma intensidade que faz falta em muitos jogos
em Portugal. O Boavista, no entanto, tirou um coelho da cartola, aos 41´, pelos
pés de Tiago Morais, que deixou Parra (jogo defensivo para esquecer) pregado ao
chão, driblou-o na esquerda da área e fez o 1-2. Grande 1ª parte de futebol.
A alegria do desespero
O Estoril tinha estado bem ofensivamente, mas precisava de fazer mais na 2ª parte para retirar algo do jogo e melhorar defensivamente. Contudo, esse foi o seu principal calcanhar de Aquiles. Com o jogo bem disputado no meio campo, mas com o Boavista a crescer com a maior presença de Makouta, os axadrezados ganharam vantagem e foram sendo mais perigosos, quase sempre pela sua ala esquerda, onde Tiago Morais ia fazendo o que queria de Parra, de tal modo que Álvaro Pacheco não viu alternativa a não ser retirar o espanhol, aos 59', adaptando Rodrigo Gomes. Fruto desta mexida ou simplesmente do facto do Estoril começar a pressionar e do Boavista a resguardar-se, a verdade é que os canarinhos melhoraram defensivamente e nem a saída por lesão de Cabaco (com Holsgrove a ser adaptado a central) mudou isso, até porque os comandados de Petit foram assumindo o bloco baixo com o passar dos minutos. Os minutos passavam e as emoções aumentavam: o desespero do Estoril e a ansiedade do Boavista. Álvaro Pacheco viu a equipa perder clarividência com bola e optou por aceitá-la, colocando uma frente de ataque com Marqués, João Carlos e Cassiano, a certo ponto, apostando no músculo e presença física para os cruzamentos. Um par de cruzamentos ainda assustaram, mas nada mais do que isso e o Boavista continua, assim, em grande, depois de vencer por 1-2. São já três vitórias e um empate, 10 pontos, em quatro jornadas. Boavistão 2.0 à vista?
BOAVISTA FC-1
CASA PIA AC-1
Liga BetClic 3ºJornada Época 2023-2024
GR:João Gonçalves GR:Ricardo Batista
DD:Pedro Malheiro DD:Fernando Varela
DC:Filipe Ferreira DC:Nermin Zolotic
DC:Chidozie Awaziew DC:Vasco Fernandes(C)
DE:Bruno Oneymaechi DE:Gazka Larrazabal(André Geraldes 63')
MC:Sebastien Pérez(C) MC:Beni Mukendi
MC:Gaius Makouta(Martim Tavares 93') MC:Leonardo Lelo
MC:Miguel Reisinho(Ilija Vukotic 80') MC:Pablo Roberto(Ângelo Neto 63')
ED:Salvador Agra(Bruno Lourenço 71') EE:Yuki Soma(Fernando Andrade 63')
PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 80') PL:Clayton Silva(Fellipe Cardoso 75')
EE:Tiago Morais(Bernardo Conceição 80') ED:Saviour Godwin(Jajá 82')
Treinador:Petit Treinador:Filipe Martins
Cartões Amarelos:Pedro Malheiro 35'.
Golos:Clayton Silva 33' e Pedro Malheiro 48'.
E eis que, depois de dois triunfos nas duas primeiras
jornadas do campeonato, o Boavista foi travado nesta sua caminhada vitoriosa.
Na receção ao Casa Pia, os comandados de Petit não conseguiram mais do que um
empate a uma bola, num cenário que permite aos casapianos manter a
imbatibilidade frente às panteras (duas vitórias e dois empates).
Faltou o açúcar...
O facto de a partida ter começado às 15h30 de um domingo
pode ter feito com muitos adeptos tivessem saído de casa sem poder comer a
sobremesa após o habitual almoço de família neste dia de semana, mas a verdade
é que não foi no início da 1ª parte do encontro que quem se deslocou ao Bessa
conseguiu o 'docinho' que procurava. Apesar da entrada enérgica do Boavista, o
jogo foi desiludindo com o passar do minutos. Entre jogadores no jogo e passes
errados (principalmente do lado axadrezado), foram vários os momentos que
deixaram a desejar em termos de qualidade de jogo. A primeira aproximação a uma
das balizas ficou a cargo de Clayton, que testou a atenção de João Gonçalves
aos 15 minutos. Este lance, de resto, acabou por ser uma boa amostra do que
viria a acontecer pouco depois... Aos 33', na sequência de uma bela jogada
coletiva do Casa Pia, o avançado brasileiro foi lançado por Pablo Roberto e, na
cara do guardião adversário, não tremeu, mantendo assim o registo de um golo
por jogo em 2023/24. O ligeiro ascendente do Casa Pia quase resultou em novo
golo a fechar a 1ª parte, mas João Gonçalves travou o remate de Pablo Roberto e
o 1-0 perdurou assim até ao descanso.
Uma «bomba» que ainda fez sonhar
Sabe a história de um jogo com duas partes distintas, caro leitor? Pois bem, o embate entre o Boavista e o Casa Pia foi um exemplo claro deste mesmo conceito. A mensagem de Petit no balneário deve ter sido dura, isto na medida em que os seus jogadores se apresentaram em campo com uma atitude completamente diferente daquela que tinha tido na etapa inicial. Tal aspeto acabou por ser recompensado aos 48', altura em que Pedro Malheiro, com uma «bomba», apontou aquele que promete ser um dos golos da jornada e fez o empate no Bessa. A obra de arte do lateral galvanizou não só adeptos mas também a própria equipa portuense, que criou bastante perigo a partir daí e que secou por completo a intenções adversárias. Bruno obrigou Ricardo Batista a duas intervenções de bom nível, sendo que pouco depois, aos 80', o guarda-redes do Casa Pia facilitou e quase permitiu o golo de Miguel Reisinho. A última grande ocasião pertenceu a Jeriel de Santis, mas o venezuelano foi incapaz de imprimir força suficiente à bola na cara do guarda-redes adversário após ter ganho em velocidade a Vasco Fernandes. O empate acabou por ser resultado final no Bessa, num cenário que deixa Boavista com sete pontos conquistados e Casa Pia com quatro.
BOAVISTA FC-4
Liga BetClic 2ºJornada Época 2023-2024
GR:Vinicius
Silvestre GR:João Gonçalves
DD:Guga(Hélio Varela INT) DD:Pedro Malheiro
DC:Gonçalo Costa DC:Chidozie Awaziew
DC:Filipe Relvas DC:Filipe Ferreira
DE:Rafael Alcovia DE:Bruno Onyemaechi
MC:Moustapha Seck(Igor Formiga INT) MC:Gaius Makouta
MC:Maúricio(Ricardo Sousa 83') MC:Sebastián Pérez(C)(Joel Silva 52')
MC:Paulo Estrela(Lucas Ventura 83') MC:Miguel Reisinho(Bernardo Conceição 66')
ED:Carlinhos(C) ED:Salvador Agra(Ilija Vukotic 66')
PL:Ronie Carrillo PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 83')
EE:Rildo Filho(Paulinho 89') EE:Tiago Morais(Masaki Watai 83')
Treinador:Paulo
Sérgio Treinador:Petit
Cartões
Amarelos:Guga 20',Moustapha Seck 25',Rildo Filho 34',João Gonçalves 65' e
Jeriel de Santis 89'.
Golos:Filipe Relvas(a.g.) 6',,Róbert Bozénik 9',Tiago Morais 22',Ronie Carrillo 91' e Ilija Vukotic 95'.
Os leitores vão entender que se trata de
um título hiperbólico, mas muito mérito tem Petit neste fantástico início de
campanha do Boavista. Após a surpresa contra o campeão nacional, os axadrezados
viveram uma noite de sonho no Algarve e voltaram a soar os alarmes no
Portimonense (1-4), novamente goleado nesta Liga Portugal Betclic.
Com limitações no recrutamento -
impossibilidade de inscrever novos jogadores -, o excelente trabalho do técnico
axadrezado está a ter os seus frutos. Jovens da formação cada vez mais
confiantes e uma sólida base que serve de parede às muitas dificuldades, já
habituais no dia-a-dia do histórico clube.
Melhor era quase impossível
A roçar a perfeição. Primeira parte de
alto nível do Boavista e grande festa dos muitos adeptos axadrezados presentes
em Portimão. É verdade que a agressividade foi superior em relação ao
adversário, porém, seria injusto apontar este como o único aspeto
diferenciador. Os visitantes mostram mais qualidade individual, coletiva e uma
grande inspiração. Bozeník em grande subida de forma.
Cedo no jogo, o filme começou a ser
desenhado. Tiago Morais, em noite de inspiração, cruzou tenso para a infelicidade
de Filipe Relvas, a cabecear para a própria baliza. Pouco tempo mais tarde,
Bozeník finalizou uma bela jogadas das Panteras, construída desde o flanco
direito e com o contributo de vários elementos. O eslovaco, um homem mudado em
relação ao que apresentou na última época.
O Portimonense procurou estabilizar
processos e ganhar confiança, mas seguiu sem resposta à superioridade do
adversário. Golpe mais duro surgiu aos 22 minutos, em transição rápida e com
Relvas novamente infeliz, desta vez a desviar o bom remate de Tiago Morais. Em
cima do descanso, uma grande defesa de Vinicius Silvestre salvou os algarvios
de um quarto golo.
Como tinha de fazer, Paulo Sérgio mexeu
ao intervalo e as cartas lançadas entraram com vontade. O jogo mudou, o
Portimonense mostrou mais capacidade, contudo, foi traído por muita ineficácia.
Ficam ainda assim alguns sinais de otimismo para uma reação de grande urgência
necessária nas próximas jornadas.
Na compensação, Ronie Carrillo reduziu com justiça após cruzamento de Igor Formiga, cheio de vontade de agarrar um lugar no onze. Contudo, o ponto final no pesadelo do Portimonense ainda estava para chegar e foi obra de Vukotic, que aproveitou da melhor forma um mau corte de Relvas, com noite para esquecer. Tanto a mudar, muito a celebrar.
SL BENFICA-2
Liga BetClic 1ºJornada Época 2023-2024
GR:João Gonçalves GR:Odysseas Vlachodimos
DD:Pedro Malheiro DD:Alexander Bah
DC:Rodrigo Abascal(Filipe Ferreira 64') DC:António Silva
DC:Chidozie Awaziew DC:Nicolás Otamendi(C)
DE:Bruno Oneymaechi DE:David Jurásek(Mihailo Ristic 93')
MC:Sebastien Pérez(C) MC:João Neves(David Neres 84')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 64') MC:Orkun Kokçu(Chiquinho 84')
MC:Miguel Reisinho(Bruno Lourenço INT) MC:Fredrik Aursnes
ED:Salvador Agra(Jeriel de Santis 79') EE:Rafa Silva(Florentino Luís 84')
PL:Robert Bozénik PL:Petar Musa
EE:Tiago Morais(Bernardo Conceição 79') ED:Ángel Di Maria(Morato 53')
Treinador:Petit Treinador:Roger Schmidt
Cartões Amarelos:Miguel Reisinho 1',Gaius Makouta 11',Sebástien Perez 14',Angel Di Maria 54',Rafa Silva 65',Bruno Oneymaechi 67',Alexander Bah 82',António Silva 88',Bernardo Conceição 98' e Róbert Bozénik 114'.
Cartões Vermelhos:Petar Musa 50' e Bruno Lourenço 99'.
Golos:Angel Di Maria 22',Róbert Bozénik 55',Rafa Silva 75',Bruno Lourenço 90'(g.p) e Róbert Bozénik 113'.
Erro de cálculo
Encontrar o código do cofre, protegido por um jovem que
necessitou de assumir a baliza, estava a ser uma missão árdua. O Benfica, com
Musa e Jurasék no onze, não perdeu o controlo, mas a verdade é que necessitou
de se aplicar defensivamente.
A atitude do Boavista, ainda envolvido em incógnitas no que
concerne à composição do plantel, é inegociável para Petit. Não só competitiva,
como tática. E a Pantera, de facto, mostrou-se incisiva, agressiva e a explorar
os espaços entre lateral/central, sobretudo do lado do mais verdinho Jurásek.
Faltou, evidentemente, um remate à baliza de Odysseas e as decisões de Tiago Morais,
Reisinho ou Bozenik nunca foram as melhores. No outro extremo, foi Aursnes, por
sua vez, o único a testar João Gonçalves à queima roupa, e o Benfica dava
sinais de que um golo poderia acontecer a qualquer momento, embora o adversário
estivesse a ocupar bem os espaços em zona central. Num lance rápido, onde Rafa
ficou na cara de Abascal, o uruguaio chegou tarde, calculou mal, o extremo
progrediu e assistiu para golo fácil de Di María, que marcou pelo segundo jogo
oficial consecutivo. O 0-1 imprimiu maior tranquilidade e os encarnados foram,
a partir daí, donos e senhores dos últimos 20 e poucos minutos. O Boavista
sentiu o peso.
O inferno de um, o céu de outro
A atitude boavisteira voltou a sobressair-se. Nos primeiros
dez minutos, o perigo rondou a área vermelha e branca e a preocupação de Roger
Schmidt foi visível. Pior ficou quando Musa, com uma entrada dura sobre
Abascal, recebeu ordem de expulsão, vestindo um fato diferente daquele que
usara na Supertaça.
No livre resultante, perante a insistência, Bozenik, colega de posição, atirou para o 1-1 e festejou efusivamente, levando a massa adepta caseira a acreditar numa eventual reviravolta. A ideia de Schmidt passou, no imediato, por proteger a equipa com a entrada de Morato no lugar de Di María, alterando para um esquema de três defesas. Inversamente ao esperado, o Benfica conseguiu ser superior em determinados períodos, mesmo em inferioridade numérica. A barra tirou a oportunidade a Rafa de «castigar» uma desatenção de Filipe Ferreira, mas, à segunda, não perdoou. E só à terceira tentativa é que conseguiu bater João Gonçalves para uma enorme explosão de alegria na preenchida bancada visitante. A vantagem foi agarrada novamente... e voltou a fugir. Isto porque o Boavista, a transparecer alguma desorientação, conquistou uma grande penalidade fruto de desatenção defensiva - Bozenik ficou soltou quando não devia - e Bruno Lourenço estabeleceu o 2-2. Os minutos finais, tão inacreditáveis como incríveis, viraram tudo do avesso outra vez. Bruno Lourenço recebeu ordem de expulsão por dura entrada, a barra de João Gonçalves sofreu um forte abalo com remate de Neres e, numa jogada de contra-ataque, com o Benfica descompensado, Bozenik faturou o 3-2 final. De perder o fôlego!
BOAVISTA FC-0
UD LEIRIA-0
Após Penalidades 4-5
Taça da Liga Allianz Cup 1ºFase Época 2023-2024
GR:João Gonçalves GR:Pawel Kieszek
DD:Pedro Malheiro DD:Valdir Júnior(Afonso Valente 76')
DC:Rodrigo Abascal DC:Bura
DC:Chidozie Awaziew DC:Marco Baixinho
DE:Filipe Ferreira DE:Vasco Oliveira
MC:Sebastien Pérez(C) MC:Kaká(C)(Pedro Empis 69')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 89') MC:Jordan Van Der Gaag
MC:Miguel Reisinho MC:Leandro Silva
ED:Salvador Agra(Tiago Morais 61') EE:Arsénio Nunes(Leandro Antunes 76')
PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 61') PL:Jair da Silva
EE:Bruno Lourenço(Masaki Watai 71') ED:Sérgio Ribeiro(Zié Ouattara 36')
Treinador:Petit Treinador:Vasco Botelho da Costa
Cartões Amarelos:Leandro Silva 47',Kaká 59',Jordan Van Der Gaag 76',Pedro Malheiro 87',Miguel Reisinho 93' e Jeriel de Santis 96'.
A jogar à porta fechada, o Boavista foi eliminado pelo UD Leiria - recém-promovido ao segundo escalão do futebol português -, no Bessa, através da marca dos 11 metros (4-5), depois de um 0-0 no tempo regulamentar. Kieszek foi o herói - dois penáltis defendidos - num jogo escasso em ocasiões. Bruno Onyemaechi, como o zerozero confirmou em tempo oportuno, foi a grande ausência de Petit, tendo falhado a partida por questões burocráticas, numa altura em que, recorde-se, está associado ao FC Porto. Em relação ao jogo, o técnico luso manteve grande parte da base da época passada, sendo Reisinho e Filipe Ferreira - pouco utilizados na época passada - as grandes novidades no 11. No primeiro tempo - escasso em oportunidades e com pouco brilho de ambos os lados -, o Boavista foi dono da bola, mas com pouco discernimento no momento de definir. Salvador Agra foi dos mais agitados - mas algo inconsequente -, tendo acabado por desperdiçar a melhor oportunidade da primeira parte, permitindo uma intervenção competente de Kieszek. Na segunda parte, a toada manteve-se e - exceptuando um remate perigoso de Reisinho e duas oportunidades através de bolas paradas para ambos os lados -, o resultado não sofreu quaisquer alterações. Com o 0-0 no tempo regulamentar, o Leiria foi mais feliz nas grandes penalidades, com Kieszek em grande plano - dois penáltis defendidos.
Boavista FC - UD Leiria |
24 de Julho - 20:15 |
Segunda-feira |
Taça da Liga 1ºFase - Estádio do Bessa Século XXI |
BOAVISTA FC-4
Liga Nós 34ºJornada 2022-2023
GR:Paulo Victor GR:João Gonçalves
DD:Nélson Monte(Abass Issah INT) DD:Pedro Malheiro
DC:Steven Vitória DC:Vincent Sasso
DC:Carlos Ponck DC:Reggie Cannon
DE:Bruno Langa(Sandro Cruz INT) DE:Bruno Onyemaechi
MC:João Mendes(Nwanko Obiora 66') MC:Gaius Makouta(Martim Tavares 89')
MC:Ricardo Guima MC:Sebastián Pérez(C)(Joel Silva 70')
MC:João Correia MC:Ibrahima Camará
MC:João Teixeira(João Pedro 66') ED:Salvador Agra(Berna 85')
PL:Benny Sousa PL:Robert Bozénik(Tiago Machado 85')
PL:Héctor Hernandez(Guilherme Silva 77') EE:Ricardo Mangas(Masaki Watai 70')
Treinador:Vítor Campelos Treinador:Petit
Cartões Amarelos:Bruno Langa 20',Benny Sousa 66',João Teixeira 66',Ricardo Guima 66,Sebástien Perez 66' e Bernardo Sousa 69'.
Cartões Vermelhos:Ricardo Guima 66',Benny Sousa 69' e Abass Issah 89'.
Golos:Sebástien Perez 38',Róbert Bozénik 43',Héctor Herandez 46',Robért Bozénik 62' e Gaius Makouta 81'.
Chega a ser uma pena
fazer a crónica deste jogo. Durante uma hora havia um sorriso nos lábios de
cada adepto que esteve no estádio e que viu o jogo. É verdade que havia um
vencedor e um vencido, mas o jogo estava a ser bom o suficiente para que os
derrotados estivessem apenas focados na discussão dos pontos. Depois, um lance,
uma propagação de frustrações e acabou-se com um oito para 11 sem história. O
Chaves podia chegar à melhor pontuação de sempre na Liga, em caso de vitória, e
o Boavista podia subir posições e isso resultou num excelente ambiente.
Terminou aos 62 minutos, mas até lá foi uma lembrança das boas épocas de
axadrezados e flavienses.
Luxo axadrezado
primeira parte
conta-se através das oportunidades do Boavista. Entre recuperações altas e
remates de longe, foram pelo menos três, os lances em que os axadrezados
criaram claras oportunidades de golo nos primeiros minutos. O Chaves teve
sempre muitas dificuldades em igualar a intensidade dos visitantes e por isso
foi beneficiando da falta de eficácia para estar dentro do resultado. Com
Makouta a jogar completamente solto, a aparecer nos flancos ou ao meio, e com
Agra inspirado, o Boavista conseguia chegar facilmente à área do Chaves, fosse
num jogo mais direto ou, especialmente, em transições com a bola controlada.
Foi mesmo em duas dessas transições «semi-rápidas» e quando parecia que o
Chaves estava a equilibrar (ficou perto de marcar por Benny) que vieram os
golos da justiça. Primeiro marcou Seba Pérez, aproveitando uma das
movimentações aleatórias de Makouta, e depois foi a vez de Bozenik responder de
cabeça a um grande cruzamento de Agra.
Tudo a perder
Certamente que os jogadores e o treinadores do Chaves não gostaram de sair para o intervalo a serem assobiados. Foi interessante ver a exigência dos adeptos flavienses, mesmo no final de uma temporada bastante positiva. Por isso, quando no primeiro lance da segunda parte apareceu o 1-2, estava tudo pronto para 45 minutos de ainda mais qualidade. Vítor Campelos mexeu, colocou mais energia nos flancos e teve logo proveito, já que Sandro Cruz motivou a defesa incompleta de João Gonçalves que Héctor aproveitou. Depois desse lance o Chaves até esteve perto de empatar e só ao final de 10/15 minutos se viu o Boavista equilibrar a intensidade. Depois vem o momento triste. O jogo estava totalmente aberto e poderia cair para qualquer um dos lados, mas, aos 62 minutos tudo caiu por terra. O lance está explicado em baixo, mas, resumidamente, os jogadores do Chaves ficaram frustrados com um lance em que o árbitro estava no sítio errado à hora errada. Esse lance não só matou a saída de bola, como ainda acabou por resultar no 1-3. Frustrante, sem dúvida, mas foi apenas um lance infeliz. Nada justificava o que se viria a passar depois. 1-3 apontado por Bozeník e o jogo acabou ali. Depois disso o Chaves teve duas expulsões sem sentido, especialmente a de Guima, e nem mesmo o grande golo de Makouta animou o jogo. A equipa da casa viria mesmo a terminar com oito jogadores e «obrigou» o árbitro a terminar o jogo sem descontos, para não potenciar mais lances de dureza extrema. Faz sentido focar a conclusão apenas nos 62 minutos iniciais e dizer que Chaves e Boavista partem para o verão conscientes do bom trabalho que fizeram, dos desafios e das ambições.
SC BRAGA-1
Liga Bwin 33ºJornada Época 2022-2023
GR:Rafael Bracalli(C) GR:Matheus Magalhães
DD:Pedro Malheiro DD:Victor Gómez
DC:Rodrigo Abascal DC:Sikou Niakaté
DC:Reggie Cannon DC:Paulo Oliveira
DE:Bruno Onyemaechi(Masaki Watai 76') DE:Joe Mendes(Serdar Saatci 55')
MC:Sebastien Pérez(Tiago Machado 86') MC:Pizzi(Uros Rácic 55')
MC:Ibrahima Camará(Ilija Vukotic 74') MC:André Horta(Gorby Baptiste 70')
MC:Bruno Lourenço(Martim Tavares 86') MC:Ricardo Horta(C)
ED:Salvador Agra(Ibrahima Camará 60') EE:Bruma
PL:Robert Bozénik(Martim Tavares 87') PL:Abel Ruiz(Rodrigo Gomes 80')
EE:Ricardo Mangas ED:Iuri Medeiros(Álvaro Djaló 55')
Treinador:Petit Treinador:Artur Jorge
Cartões Amarelos:,Abel Ruiz 17',Joe Mendes 19',Pizzi 23',Uros Rácic 67' e Bruno Lourenço 80'.
Golos:Reggie Cannon 59'(p.b.) e Yusupha Nije 93'.
Uma escorregadela que
anima a luta pela Liga dos Campeões. Numa emotiva tarde de futebol no Bessa, um
tento na compensação estragou os planos de festa Gverreira (1-1). Os minhotos
ficam afastados da hipótese segundo lugar e ainda não fecharam uma posição de
pódio, animando o leão para o clássico deste domingo contra o Benfica. Apesar
de duro, o desfecho vai ao encontro da produção cinzenta do SC Braga no jogo,
frente a um adversário competitivo e que fez pela vida até ao último segundo. O
Boavista voltou a mostrar positiva agressividade contra um adversário de topo,
sinais de confirmação para o excelente trabalho realizado por Petit.
Demorou a aquecer
Intenções não
faltaram no primeiro tempo, mas o mesmo não pode ser escrito sobre ação junto
das balizas. Nos seus estilos habituais - o Boavista está cada vez mais solto
contra este tipo de adversários -, as equipas dividiram o controlo, sem grande
capacidade, porém, para definir com qualidade os lances prometedores que
tiveram ao dispor. Com indesejada ausência de última hora de Sequeira - Joe
Mendes teve a oportunidade de ser titular -, os Arsenalistas procuraram
bastante Bruma, a unidade mais inspirada nesta fase final da época. O extremo
criou alguns desequilíbrios em drible, com um remate às malhas laterais a ser o
principal momento de registo. No lado axadrezado, Petit viu da bancada uma
equipa organizada e a explorar a velocidade nos flancos. Com mais agressividade
nas segundas bolas, o perigo podia ter chegado de forma mais assertiva. Aspetos
a melhorar nos dois conjuntos, embora com responsabilidade superior dos minhotos,
envolvidos na luta dos lugares cimeiros.
Vão lamentar o desfecho?
Para agrado geral - menos dos técnicos -, o encontro abriu no regressos dos balneários, com a intensidade a aumentar e mais espaços para serem explorados. Ainda assim, a tónica cinzenta dos visitantes continuou e Artur Jorge rapidamente foi ao banco, lançando três unidades na partida. Aposta que rapidamente provou ser certeira. O jogo favorecia as suas características e Álvaro Djaló assumiu grande protagonismo neste filme. Já depois de ter ficado ligado a um lance perigoso, agitou mais tarde em velocidade e cruzou para o corte infeliz de Reggie Cannon, que terminou nas redes axadrezadas. De forma meritória, o Boavista agarrou-se ao apoio dos seus adeptos e partiu em busca da reação, embora com o SC Braga - Ricardo Horta teve uma grande ocasião para selar o triunfo - de olho no contra-ataque. A explosão de alegria no Bessa acabou por chegar na compensação. Com os axadrezados subidos no terreno, Abascal cruzou para um finalização acrobática de Yusupha, que ultrapassou a parede Matheus. Euforia de um lado, preocupação do outro. Olhos bracarenses agora concentrados no dérbi e o lamento do sábado não terminar em festa.