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domingo, 19 de março de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 25ºJornada: 2 Derrotas Seguidas

              


   
                                                                                                                                               
BOAVISTA FC-1

FC FAMALICÃO-2

Liga Bwin 25ºJornada Época 2022-2023

19 de Março de 2023 - 20h30
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Ricardo Baixinho(A.F.Lisboa)


GR:Rafael Bracalli(C) GR:Luiz Júnior
DD:Pedro Malheiro DD:Alexandre Penetra
DC:Rodrigo Abascal DC:Enea Mihaj
DC:Reggie Cannon DC:Ricielli(C)
DE:Bruno Onyemaechi DE:Francisco Moura
MC:Sebastien Pérez(Martim Tavares 86') MC:Santi Colombatto(Gustavo Assunção 77')
MC:Gaius Makouta( MC:Zaydou Youssouf
MC:Masaki Watai MC:Alex Dobre(Martin Aguirregabiria 88')
ED:Ricardo Mangas(Kenji Gorré 57') ED:Iván Jaime(David Tavares 88')
PL:Yusupha Nije(Salvador Agra 86') PL:Denilson Júnior(Jhonder Cádiz 65')
PL:Bruno Lourenço(Robert Bozénik 66') EE:Ivo Rodrigues

Treinador:Petit   Treinador:João Pedro Sousa

Cartões Amarelos:Reggie Cannon 82' e Iván Jaime 88'.

Golos: Iván Jaime 57'(g.p),Alex Dobre 60' Robert Bozénik 72'.

O Famalicão venceu na visita ao Bessa (1-2) e atingiu a marca dos 33 pontos, através dos golos de dois homens: Iván Jaime (número 10) e Alex Dobre (número 23). Os homens do ataque famalicense estiveram em evidência e acabaram por desbloquear um jogo que, dado às oportunidades do conjunto da casa, podia muito bem ter terminado empatado. Do lado boavisteiro, Bozeník ainda reduziu danos e, perto do fim, acertou na barra e esteve muito perto de colocar tudo na estaca zero. Em relação ao jogo, João Pedro Sousa, apesar de contar com o regresso de Cádiz (esteve três jogos castigado), manteve a confiança em Denilson e apenas mexeu em duas peças: Gustavo Assunção e Sanca deram o lugar a Youssouf e Dobre. Do outro lado, Petit também fez duas alterações no xadrez: entrou Watai e Bruno Lourenço para os lugares de Camará e Agra.

Pedia-se mais

Primeiros 45 minutos q.b no Bessa: nem muito bom, nem muito mau, apenas ok. Poucas oportunidades, alguns rasgos individuais e muita timidez no momento de ferir a baliza contrária. No fundo, as vicissitudes de quem está estável e de boa saúde no campeonato.

O conjunto da casa, ainda assim, entrou com mais vontade - Makouta mostrou-se o mais atrevido -, pressionou alto e assumiu maior risco, contudo, raramente conseguiu colocar em sentido a linha defensiva organizada (e paciente) famalicense. Para além do médio internacional pelo Congo, apenas Bruno Lourenço e Iván Jaime conseguiram assustar um pouco... sendo que, o maior BUH acabou mesmo por vir de Makouta, através de um livre direto (ainda contou com um desvio matreiro de Denilson Jr.), que, não obstante, não passou disso: um susto.

O terror Jaime + Dobre

Depois de alguns BUH's no primeiro tempo, os segundos 45 minutos foram bem menos assustadores: mais ocasiões, mais futebol e mais emoção. O emblema axadrezado começou mais forte, mas viu-se traumatizado com o falhanço de Yusupha Njie ao minuto 49. Malheiro - excelente arrancada no corredor direito - cruzou rasteiro e o avançado goleador do Boavista falhou de forma escandalosa.

Se o falhanço foi mau, o que dizer dos 10 minutos seguintes? O Famalicão acordou e, em dois lances de grande qualidade individual, fez dois golos. Primeiro, Iván Jaime: o espanhol dançou dentro da grande área boavisteira e sofreu falta de Malheiro, originando num penálti. Na conversão, Jaime - com muita classe - não desperdiçou e avivou (ainda mais) a equipa. Três minutos depois, na sequência de um livre direto, o Fama voltou a carregar e Dobre aproveitou um ressalto para, à meia volta, fazer um grande golo de pé direito: de repente, bancadas geladas e um pesadelo no Bessa. Apesar disso, Petit mexeu - Róbert Bozeník entrou e fez dupla com Yusupha - e o rumo mudou: o avançado eslovaco, seis minutos depois de entrar, conduziu pelo meio, encontrou espaço fora de área e encontrou o fundo das redes. A esperança boavisteira voltou a renascer e só deu Boavista até final, com Bozeník (outra vez) muito perto, mas acabou esbarrar o empate no poste.

domingo, 12 de março de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 24ºJornada: Competividade e Intensidade onde estiveram hoje ?

           

                                                         SPORTING CP-3

BOAVISTA FC-0

Liga Nós 24ºJornada 2022-2023

12 de Março de 2023 - 20h30
Estádio José de Alvalade  em Lisboa
Árbitro:João Pinheiro(A.F.Braga)

GR:Franco Israel GR:Rafael Bracalli(C)
DC:Ousmane Diomandé DC:Bruno Onyemaechi
DC:Sebástién Coates DC:Rodrigo Abascal
DC:Matheus Reis(Francisco Trincão 57') DC:Reggie Cannon
EE:Nuno Santos MC:Ibrahima Camará(Bruno Lourenço INT)
MC:Hidemasa Morita MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 89')
MC:Manuel Ugarte(Mateo Tanlongo 83') MC:Sebástien Pérez
MC:Pedro Gonçalves(Gonçalo Inácio 57') EE:Ricardo Mangas(Martim Tavares 68')
ED:Ricardo Esgaio ED:Pedro Malheiro
PL:Youssef Chermiti(Paulinho 76') PL:Yusupha Nije(Róbert Bozenik 79')
PL:Marcus Edwards(Arthur Gomes 72') PL:Salvador Agra(Masaki Watai INT)

Treinador:Rúben Amorim    Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Ricardo Esgaio 20',Masaki Watai 76' e Ousmané Diomandé 77'.

Golos:Nuno Santos 17',Salvador Agra 43'(A.G.) e Paulinho 93'.


Números modestos para um grande, mas que não deixam de merecer destaque, tendo em conta que é a primeira vez esta época que o Sporting vence quatro vezes consecutivas para a Liga. Depois de Chaves, Estoril e Portimonense, a equipa de Rúben Amorim bateu o Boavista, por 3-0. Num jogo de sentido único, em que o Boavista não só foi presa fácil como pareceu desde cedo entregue às incidências da partida, os leões tiveram momentos de brilhantismo, mas o destaque da noite aconteceu quando Nuno Santos abriu o marcador com uma letra candidata a golo do ano.

Prefácio

Este Sporting ainda vai ter de lutar muito para chegar ao pódio da Liga e para estar na Liga dos Campeões da próxima época, mas a equipa de Rúben Amorim atravessa a melhor fase da época, mesmo que seja eliminada pelo Arsenal na quinta-feira. Além do destaque evidente para alguns jogadores que irão ser referidos nos parágrafos que se seguem, coletivamente este é mesmo o melhor Sporting da temporada. A equipa de Rúben Amorim já teve fases em que conseguiu mais vitórias consecutivas, mas esta é a fase em que mais convence. Com um 3-4-3 cada vez mais convertido em 4-4-2, há um leão diferente na reta final da época. Suficiente para ainda lutar por alguma coisa em 2022/23? Talvez não, mas, como aconteceu na época que antecedeu o título, os leões parecem estar a construir as bases para o futuro próximo.

A letra de Nuno

Historicamente, o Boavista não consegue ser feliz em Alvalade. Se leu os livros anteriores destes duelos entre leões e panteras, sabe que os axadrezados até conseguem bons resultados no Bessa (aconteceu na primeira volta), mas em Alvalade só por uma vez venceram em jogos do campeonato. No entanto, a fase positiva na Liga, sem pressão e com possibilidade de olhar para cima, dava alguns bons sinais aos adeptos axadrezados. Só que logo ao primeiro minuto, os sinais foram bem diferentes. Ugarte voltou ao onze após cumprir castigo para a Liga Europa nas primeiras linhas deste livro, a equipa de Rúben Amorim entrou com tudo e foi com uma das novas personagens, Chermiti, que acertou na trave logo no primeiro lance da partida. O mote foi dado nesse momento. O Sporting assumiu por completo o papel de ator principal desta trama e o Boavista subjugou-se ao estatuto de ator secundário, muitas vezes quase de figurante. Foi nessa fase que os leões assumiram o jogo com mais intensidade. Qualidade nas saídas, domínio do meio-campo e espaço para Edwards e Pedro Gonçalves em zonas interiores. Ao fechar o primeiro capítulo, a letra de Nuno Santos. Um gesto muitas vezes utilizado para assistir, que nesta história teve um novo destino: o fundo das redes de Bracali.

Desfecho previsível

Se por vezes encontramos, perdidos na estante, livros que começam com uma história interessante, mas acabam por ficar marcados por aquele plot twist, avisamos que este não foi o caso. O Boavista nunca conseguiu aparecer na história deste jogo e só na segunda parte, perante alguma desconcentração da equipa leonina, foi possível ver a equipa de Petit aparecer junto do estreante (na Liga) Franco Israel. Uma pantera sem garra, que não causou dificuldades algumas à equipa leonina, bem pelo contrário. Com o Sporting por cima do jogo, um autogolo de Salvador Agra em cima do intervalo facilitou ainda mais a tarefa dos leitores. O final começava a ser previsível. Axadrezados correram sempre atrás do leão. Ainda com metade do livro por ler, dificilmente havia quem acreditasse, tendo em conta o que foi a primeira metade, que a história mudasse por completo a partir daqui. Petit mexeu algumas peças à procura de coisas diferentes, mas só mesmo o Sporting foi quebrando a monotonia, com Esgaio, patinho feio em livros anteriores, a entusiasmar com uma bola à trave, de pé esquerdo. Para o fim, Amorim descansou jogadores a pensar na Liga Europa e nos jogos que se seguem (havia vários jogadores em risco). Nas últimas páginas, houve ainda tempo para o golo final de Paulinho. Logo a seguir, o árbitro apitou e o Sporting venceu o Boavista pela 51.ª vez em sua casa. Previsível? Há livros assim.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 23ºJornada: Empate Justo

           

                                                                                                                                                                 BOAVISTA FC-0

FC AROUCA-0

Liga Bwin 23ºJornada Época 2022-2023

3 de Março de 2023 - 19h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:Rafael Bracalli(C) GR:De Arrubaena
DD:Salvador Agra(Luís Santos 85') DD:Bogdan Milovanov
DC:Rodrigo Abascal DC:Nino Galovic
DC:Vincent Sasso DC:João Basso(C)
DE:Bruno Onyemaechi DE:Weverson Costa(Tiago Esgaio INT)
MC:Sebastien Pérez MC:David Simão(Arsénio Nunes 73')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 85') MC:Ismaila Soro
MC:Ibrahima Camará(Bruno Lourenço 59') MC:Alan Ruiz(Pedro Moreira 94')
ED:Ricardo Mangas ED:Morlaye Sylla
PL:Yusupha Nije PL:Rafael Mujica(Bruno Marques 87')
PL:Kenji Gorré(Martim Tavares 73') EE:Antony Alves(Yusuf Lawal 73')

Treinador:Petit   Treinador:Armando Evangelista

Cartões Amarelos:Weverson Costa 40',Gaius Makouta 41',Tiago Esgaio 56',Alan Ruiz 58',Salvador Agra 63',Bogdan Milovanov 67' e Nino Galovic 89'.



Boavista e Arouca não conseguiram passar a barreira do zero (0-0) e terminaram a partida com um sorriso amagro, numa partida sublinhada pela falta de arte (e inspiração individual dos jogadores) e pela capacidade de desenrasque dos treinadores. Apesar de tudo, o empate não é mau - na teoria - e vai de acordo com as expectativas iniciais da temporada (manutenção) para ambas as equipas, não obstante, a possibilidade Europa fica um pouco mais distante. Em relação ao jogo, ambos os técnicos - privados de algumas peças importantes - mexeram e Petit, apesar das ausências de Malheiro e Cannon (castigados), permaneceu fiel ao sistema (4-3-3). Salvador Agra ficou responsável pelo corredor e contou com o auxilío de Mangas, um dos melhores do lado boavisteiro. Evangelista, por sua vez, operou três mudanças: Galovic, Weverson e Rafa Mújica entraram para o lugar Opoku, Mateus Quaresma (castigado) e Dabbagh.

Tanto artista e tão pouca arte

Mesmo com algumas ausências de relevo, a experimentação do laboratório de Petit - forçado a utilizar Agra, extremo de raíz, como lateral - deu certo. O rendimento defensivo boavisteiro não só não caiu, como também ganhou uma nova dinâmica do ponto de vista ofensivo: Mangas-Agra, a dupla do lado direito, relacionou-se bem e colocou Weverson em trabalhos (spoiler para o que viria a acontecer mais tarde). O Boavista - sem muita arte, mas com acerto - teve o ascendente do primeiro tempo e ao minuto 11 chegou mesmo a fazer levantar as bancadas do Bessa. Sebastián Pérez, com a sua mestria habitual, encontrou Mangas dentro de área, após um movimento característico do luso sem bola - do corredor esquerdo para a zona central -, e este, apesar de permitir o golo de Yusupha na recarga, foi apanhado em fora de jogo. O Arouca, depois do susto, acabou por acordar e assumiu algum risco (o suficiente para colocar Bracali em sentido), ainda assim, apenas um remate de pé esquerdo de Alan Ruíz ficou na retina. Faltou maior arte ao argentino que teve tempo e espaço para melhor.

Ficou tudo (ainda) mais Basso

Lembra-se do spoiler sobre os trabalhos aos quais Weverson foi sujeito na primeira parte? Pois bem, o técnico do Arouca, que já tinha o lateral amarelado, retirou o brasileiro ao intervalo e fez entrar Tiago Esgaio - lateral direito de raíz - para o seu lugar. Com o marcador inalterado, o Boavista esteve praticamente sempre por cima, mas a sagacidade dos forasteiros colocou a linha defensiva boavisteira em sentido e, mais do que isso, impôs uma barreira mental na organização ofensiva de Petit. Isto é, o Boavista arriscou, mas percebeu a importância de não sofrer golos. Consequência? O que se viu nos restantes 45 minutos. Alan Ruiz voltou a ser o homem com maior capacidade do ponto de vista ofensivo, mas ressalvou a falta de inspiração no momento de ferir a baliza. Do lado da casa, Yusupha foi quase sempre o mais solicitado, mas as tentativas do avançado - a viver a melhor temporada da carreira - foram quase sempre travadas por João Basso, por de Arruabarrena, ou por mera ineficácia. Até final, o jogo ficou dividido, mas ninguém encontrou o caminho das balizas.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 22ºJornada: Vitória em Paços de Ferreira


    
            FC PAÇOS DE FERREIRA-1

BOAVISTA FC-3

Liga Nós 22ºJornada 2022-2023

26 de Fevereiro de 2023 - 18h
Estádio Capital do Móvel em Paços de Ferreira
Árbitro:Manuel Oliveira(A.F.Porto)


GR:Marafona GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Juan Delgado DC:Bruno Onyemaechi
DC:Nuno Lima DC:Rodrigo Abascal
DC:Maracás DC:Reggie Cannon
DE:Vitorino Antunes(C) MC:Ibrahima Camará(Ilija Vukotic 92')
MC:Rui Pires(Alexandre Guedes 74') MC:Gaius Makouta
MC:Luiz Carlos(Paulo Bernardo 61') MC:Sebástien Pérez(Robson Reis 92')
MC:Jordan Holsgrove(Matchoi Djaló 74') EE:Ricardo Mangas
ED:Nigel Thomas(Uilton Silva 61') ED:Pedro Malheiro
PL:Adrián Butze PL:Yusupha Nije(Martim Tavares 95')
EE:Hernâni Infande(Nico Gaitán 61') PL:Kenji Gorré(Salvador Agra 72')

Treinador:César Peixoto    Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Pedro Malheiro 14',Jordan Holsgrove 15',Rodrigo Abascal 16',Kenji Gorré 63',Gaius Makouta 67',Juan Delgado 69',Salvador Agra 89',Reggie Cannon 91',Yusupha Nije 91' ,Vitorino Antunes 91' e Matchoi Djaló 97'.

Golos:Yusupha Nije 28',Ricardo Mangas 47',Kenji Gorré 57' e Adrián Butze 62'.

Ninguém no futebol prepara uma época para perder. Há sempre a expetativa que as apostas que são feitas vão resultar e que isso vai trazer resultados positivos e objetivos cumpridos. Ainda assim, por vezes, sabe-se que se está a arriscar e, esta temporada, na Liga Bwin, há riscos que não estão a compensar. Vê-se no Santa Clara, por exemplo, e vê-se no Paços de Ferreira. No caso dos castores, a aposta num plantel jovem e com muito pouca experiência resulta numa temporada de muita aflição e em jogos como este. O Boavista venceu em Paços de Ferreira com classe, demonstrou que é uma das equipas mais sólidas do campeonato e anulou a boa fase em que a equipa casa estava, com seis pontos nos últimos três jogos, sendo que a única derrota aconteceu no último lance do jogo contra o Portimonense.

As bolas paradas

O Boavista mudou o sistema para um, mais clássico, 4-3-3 (4-2-3-1), e isso encaixou de forma quase perfeita no sistema do Paços. Isso levou a que os primeiros (largos) minutos tenham sido (ligeiramente) aborrecidos. Demorou 20 minutos a haver um lance de futebol a sério, com a equipa da casa a trabalhar muito bem para oferecer o golo a Butzke, valendo a ação de Bracali. Esse lance pode muito bem ter sido o momento que acordou os axadrezados. Muito à conta da solidez e qualidade do trio de meio-campo (Pérez, Makouta e Camará), a equipa visitante passou a controlar quase por completo o jogo, colocando uma intensidade e uma vertente física que a equipa orientada por Peixoto não conseguiu lidar. Perceba que, com esse crescimento do Boavista, não vieram oportunidades. Aliás, a primeira grande oportunidade do jogo veio num pontapé de canto e deu logo golo a Yusupha. O avançado apareceu no sítio certo para aproveitar um lance confuso. Esse momento afetou muito o Paços que, até ao intervalo, quase oferecia um golo aos axadrezados, mostrando sempre muita dificuldade em ter bola. Ora, com o intervalo vinha a oportunidade de o Paços acalmar, estabilizar e reagir. O Boavista tinha estado melhor, mas a vantagem mínima deixava tudo em aberto. Essa oportunidade foi...atirada ao lixo, por culpa de mais uma bola parada. Logo a abrir o segundo tempo, um livre lateral e o 0-2, feito por Ricardo Mangas.

Reação já veio tarde

O Paços tinha de reagir novamente e, novamente, veio um golo do Boavista. Num dos muitos lances de transição rápida, a pantera entregou a bola a Gorré, que correu, fletiu, fintou e marcou um verdadeiro golaço em arco. Estava feito o 0-3, num verdadeiro espelho do que está a ser a época 22/23 na Capital do Móvel. Convém dizer que Peixoto mexeu logo depois de cada golo e retirou muitos daqueles que, francamente, estavam a jogar mal. Isso deu uma ligeira reação aos da casa, que até reduziram pelo inevitável Butzke. Ainda assim, essa reação nada mais trouxe do que alguns cantos e alguma animação nas bancadas. O Paços tinha uma grande oportunidade de ficar a um ponto do lugar de playoff, depois do resultado do jogo entre o Santa Clara e o Marítimo. Não aproveitou porque voltou a mostrar os mesmos problemas de sempre e porque apanhou pela frente uma das equipas mais «adultas» e sólidas da Liga Bwin. Um Boavista que, a brincar a brincar, está a cinco pontos do 5º lugar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 21ºJornada: Derrota Natural


                SL BENFICA-3

BOAVISTA FC-1

Liga Nós 21ºJornada 2022-2023

20 de Fevereiro de 2023 - 21h15
Estádio da Luz em Lisboa
Árbitro:Hélder Malheiro(A.F.Lisboa)

GR:Odysseas Vlachodimos GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Gilberto(Lucas Veríssimo 84') DC:Bruno Onyemaechi
DC:Nicolás Otamendi(C) DC:Rodrigo Abascal
DC:António Silva DC:Vincent Sasso
DE:Álex Grimaldo MC:Ibrahima Camará(Luís Santos 75')
MC:Florentino Luís(David Neres INT) MC:Gaius Makouta
MC:Chiquinho(João Neves 95') MC:Bruno Lourenço(Ilija Vukotic 78')
MC:João Mário EE:Ricardo Mangas(Martim Tavares 75')
ED:Fredrik Aursnes ED:Pedro Malheiro
PL:Gonçalo Ramos(Petar Musa 84') PL:Yusupha Nije
EE:Rafa Silva(Gonçalo Guedes74') PL:Salvador Agra(Kenji Gorré 56')

Treinador:Roger Schmidt    Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Bruno Lourenço 15',Ibrahima Camará 18',Vincent Sasso 72',João Mário 73',Kenji Gorré 77' e Bruno Onyemaechi 88'.

Golos:Gilberto 55',Yusupha Nije 58',Gonçalo Ramos 82' e Petar Musa 92'.


Deveres são para cumprir, e a vitória será certamente classificada como obrigação numa jornada em que o maior rival já tinha feito a sua parte, vencendo e aproximando-se do primeiro posto.  Quem cumpre os deveres, pode também usufruir dos seus direitos. Neste caso, o direito de encontrar divertimento e abandonar o relvado de sorriso rasgado, depois de um jogo que foi tudo menos fácil. O Boavista fez o possível e obrigou Schmidt a pensar bastante, mas, na casa da águia, raro é o caminho que não leva à vitória. 3-1, esta segunda-feira.

Tabuleiro de iluminados

O espetáculo começou alguns minutos antes do apito inicial, com uma bela pintura audiovisual. Os LEDs recentemente instalados entre-anéis permitem a construção de novas rotinas pré-jogo, muito apropriadas num estádio que é, por batismo, «da Luz». Há, no entanto, tradições mais importantes para os adeptos. Uma delas tem selo de Schmidt e prende-se na forma como a equipa entra confiante, como se tivesse o golo e a vitória já garantida. Essa confiança tinha bons motivos e foi justificada logo no primeiro minuto de jogo, quando Rafa quase abriu o marcador depois de se isolar no interior da área, mas esfumou-se, lentamente, à medida que o primeiro tempo avançou. Petit tinha feito o trabalho de casa. Pantera causou alguns problemas Com o xadrez do Boavista muito bem montado em momentos de organização defensiva, as dificuldades foram crescendo ao mesmo ritmo que a frustração da massa adepta. A bola raramente chegava à área e quando finalmente lá chegou com perigo, no último lance da primeira parte, Bracali deu a Gonçalo Ramos a mesma resposta que tinha dado no minuto inaugural: um firme «não». Schmidt escutou Petit e Bracali antes de reagir. Pode não falar português, mas o técnico das águias entende futebol e por isso optou por dar dinamismo à equipa com a entrada de David Neres para o lugar de Florentino, recuando Aursnes. E funcionou! O tabuleiro virou a favor da águia e a primeira oportunidade teve selo do extremo brasileiro, mas depois foi o compatriota Gilberto - titular na ausência de Bah - que abriu o marcador em jeito de recarga, após (mais uma) boa intervenção do guarda-redes visitante.

Do susto à tranquilidade

Loucura na Luz, com o nome do lateral direito a ser gritado a plenos pulmões. Festa frenética, mas não particularmente duradoura, já que houve resposta. Apenas três minutos depois do golo, o artilheiro-mor do Boavista restabeleceu a igualdade. Vlachodimos levou algum tempo a corrigir os apoios depois de um cruzamento e o remate de Yusupha, embora pouco colocado, foi suficiente e valeu ao avançado um nono golo na Liga Bwin. Cinco nos últimos seis jogos, para o gambiano! Musa aplica «lei do ex».O resultado era bom para os visitantes, mas o relógio favorecia a casa, a meia hora do apito final. A solução parecia encontrada quando Sasso pisou Rafa e cedeu uma grande penalidade a João Mário, mas o médio falhou e por isso teve de ser outro internacional português o salvador dos pontos nesta jornada. Quem mais provável que Gonçalo Ramos, neste cenário?  O avançado deixou Sasso (final de jogo tenebroso) no chão e finalizou o 2-1, aos 82 minutos. Tranquilidade já instalada na Luz, quando o 88 cedeu o posto a Petar Musa, que ainda foi a tempo de fazer o gosto ao pé frente a um clube que representou no passado. Três pontos no bolso, frente a um adversário competente. Quem pediria mais que isso?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 20ºJornada: Valho-nos o Pontinho...

                                                              BOAVISTA FC-0

CASA PIA AC-0

Liga Bwin 20ºJornada Época 2022-2023

13 de Fevereiro de 2023 - 21h15
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Manuel Mota (A.F.Braga)


GR:Rafael Bracalli(C) GR:Ricardo Batista
DD:Pedro Malheiro DC:Léo Bolgado
DC:Rodrigo Abascal DC:Nermin Zolotic
DC:Reggie Cannon DC:Fernando Varela(C)
DE:Bruno Onyemaechi MC:Ângelo Neto(Cuca 59')
MC:Sebastien Pérez MC:Afonso Taira(Beni Mukendi INT)
MC:Gaius Makouta EE:Derick Poloni
EE:Salvador Agra(Kenji Gorré 71') ED:Lucas Soares
ED:Ricardo Mangas(Ilija Vukotic 90') PL:Diogo Pinto(Yuki Soma 59')
PL:Yusupha Nije(Robert Bozénik 79') PL:Rafael Martins(Clayton Silva 59')
PL:Bruno Lourenço(Martim Tavares 90') PL:Takahiro Kunimoto(Romário Baró 76')

Treinador:Petit   Treinador:Filipe Martins

Cartões Amarelos:Diogo Pinto 29',Sebastien Pérez 30',Afonso Taira 45',Sebastien Pérez 65' e Rodrigo Abascal 87'.

Cartões Vermelhos: Sebastien Pérez 65'.


Final tardio e sem golos da jornada 20 na Liga Portugal Bwin. Apesar do maior volume ofensivo, o Boavista foi incapaz de encontrar o caminho do golo e não foi além de nulo (0-0) na receção ao Casa Pia. Amargo de boca para os homens de Petit, dominadores - três bolas nos ferros - em grande parte do duelo, que ficou também marcado pela expulsão de Seba Pérez. No lado visitante, um ponto importante para uma equipa a necessitar de confiança.

Panteras furiosas, mas de pouca eficácia

Só faltou o golo ao Boavista na etapa inicial do encontro. Com qualidade e dinâmica, a equipa de Petit não demorou até encostar o adversário a zona recuada. Sebastián Pérez ofereceu critério no regresso às opções, enquanto Mangas esteve bastante ativo pelo flanco direito, a dar garantias em posição mais avançada. Yusupha ficou ligado a várias oportunidades axadrezadas.Yusupha atirou ao ferro logo a abrir, feito que Mangas também conseguiu num potente remate cruzado. O Casa Pia demorou até entrar no jogo, com um remate de Kunimoto a ser o único destaque ofensivo dos Gansos até ao descanso. Os visitantes, contudo, tiveram capacidade de para suster a pressão e pausaram de forma inteligente o ritmo, com o duelo a perder gás. Foi numa toada de bastantes paragens que chegou o intervalo. Atento à necessidade de frescura dos seus homens, Filipe Martins lançou Beni Mukendi para o segundo tempo, alteração que coincidiu com um crescimento dos Gansos na partida. O conjunto lisboeta passou a ser capaz de ter bola no meio-campo adversário, porém, os homens da casa seguiram perigosos. Após cruzamento a régua e esquadro de Bruno Lourenço, o avançado Yusupha fez o mais difícil e finalizou para defesa de Ricardo Batista. Quase na sequência, o gambiano voltou a desperdiçar em excelente posição, numa noite infeliz neste capítulo. Os axadrezados voltaram a carregar, mas acabaram traídos pela agressividade. Já amarelado, uma falta de Seba Pérez sobre Yuki Soma resultou na expulsão do médio, num duro golpe para as aspirações do Boavista. 

Ainda assim, o Casa Pia não teve força para aproveitar verdadeiramente esta vantagem, pertencendo mesmo a Martim Tavares a melhor oportunidade até ao último apito de Manuel Mota. Sabores diferentes para esta divisão de pontos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 14ºJornada: Derrota no Jogo em Atraso

GD ESTORIL-PRAIA-2

BOAVISTA FC-1

Liga Nós 14ºJornada 2022-2023

9 de Fevereiro de 2023 - 18h00
Estádio António Coimbra da Mota no Estoril
Árbitro:Manuel Oliveira(A.F.Porto)

GR:Daniel Figueira GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Tiago Santos DD:Pedro Malheiro(Miguel Reisinho 82')
DC:Pedro Álvaro(Rodrigo Martins 70') DC:Rodrigo Abascal
DC:Edson Mexer DC:Vincent Sasso(Reggie Cannon INT)
DE:Joãozinho(C) DE:Ricardo Mangas
MC:Mor Ndiaye MC:Ilija Vukotic(Kenji Gorré 82')
MC:Francisco Geraldes MC:Gaius Makouta
MC:João Carvalho MC:Ibrahima Camará
ED:Tiago Gouveia(Bernardo Vital 82') PL:Bruno Lourenço(Robson Reis 70')
PL:João Carlos(Alejandro Marques 82') PL:Yusupha Nije
EE:Tiago Araújo(Dele Yusuf 92') PL:Salvador Agra(Luís Santos 59')

Treinador:Nélson Veríssimo   Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Ilija Vukotic 45',Mexer 55',Pedro Álvaro 58' e Miguel Reisinho 86'.

Cartões Vermelhos: Ibrahima Camará 41'.

Golos:Yusupha Nije 4',Tiago Araújo 49' e Tiago Gouveia 76'.

O Estoril voltou atrás no calendário e inverteu o cenário negativo que vinha vivendo nas jornadas mais à frente. Em jogo em atraso da primeira volta, frente ao Boavista, os canarinhos conseguiram o regresso aos triunfos. Depois de três desaires pela margem mínima, uma reviravolta na segunda parte, patrocinada por Tiago Araújo e Tiago Gouveia, deu uma nova luz ao Estoril Praia e a Nélson Veríssimo.

Relâmpago e apagão

Quase um mês e meio depois do adiamento da partida, provocado por um curto-circuito, Estoril e Boavista voltaram a marcar encontro na Amoreira. Os axadrezados tiveram uma entrada em modo relâmpago, mas depois viveram um autêntico apagão. Durante quase 90 minutos, só mesmo o Estoril deu luz a esta partida. O começo, porém, foi bem escuro para os canarinhos, que, ao primeiro ataque axadrezado, sofreram o primeiro golo da partida. Yusupha aproveitou a desconcentração estorilista para abrir o marcador de cabeça, depois de uma boa jogada de combinação no flanco direito boavisteiro. Uma espécie de Lei de Marshall a funcionar contra o Estoril, que teve de fazer pela vida para inverter o mau momento. Depois do lance do golo do Boavista, sentiu-se de imediato essa vontade de mudar os acontecimentos. O remate de João Carvalho ao poste foi o primeiro exemplo e antecedeu tentativas de João Carlos, Geraldes e Tiago Araújo, por ordem decrescente de perigo. Yusupha continua com a mira afinada.Apesar do momento complicado e da entrada em falso, o curto-circuito deu-se apenas na equipa de Petit, que desapareceu com o tempo e foi contando com a boa exibição de Bracali para aparar os golpes canarinhos. Só que, antes do intervalo, foi o Boavista a sofrer um duro golpe, quando Ibrahima teve uma entrada dura sobre Tiago Gouveia e foi expulso. Se a primeira parte já tinha sido dominada pelo Estoril, a segunda parte prometia uma luz ainda mais amarela, até pela necessidade de inverter o resultado.

Fez-se luz!

Para pensar na reviravolta, nada melhor do que marcar cedo. Depois de uma primeira parte marcada pelo azar, na Amoreira, os ventos começaram a ser mais favoráveis ao Estoril. Tiago Araújo, no primeiro lance de perigo do segundo tempo, fez o empate com um remate colocado ao poste mais distante de Bracali. O guarda-redes axadrezado nada podia fazer nesse lance, mas foi uma das grandes figuras dos segundos 45 minutos - sem dúvida, a principal do lado do Boavista -, uma prova do volume ofensivo da equipa canarinha. O brasileiro evitou o 2-1 pouco depois e viu bem de perto o falhanço de João Carlos, que antecedeu mais um remate à trave, da autoria de Tiago Araújo, novamente com o guardião boavisteiro em destaque. Tiago Gouveia voltou a ser decisivo.Com a noite já estabelecida na Amoreira, o Boavista continuou a jogar às escuras e o Estoril viu, finalmente, a luz. Bracali ainda conseguiu jogar ao quarto escuro com os canarinhos, com mais um soberbo par de intervenções, mas desta vez a insistência estorilista compensou. Tiago Gouveia apareceu ao segundo poste e fez, finalmente, a reviravolta, que esteve perto de fugir a oito minutos do fim. Desta vez, o remate de Yusupha bateu no poste e a recarga de Luís Santos foi à trave. Será um sinal da sorte a mudar? Parece que há mesmo uma luz ao fundo do túnel.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 19ºJornada: Um Ponto Nos Açores

         


           
CD SANTA CLARA-2

BOAVISTA FC-2

Liga Nós 19ºJornada 2022-2023

4 de Fevereiro de 2023 - 15h30
Estádio de São Miguel Ponta Delgada(Açores)
Árbitro:Vítor Ferreira(A.F.Braga)


GR:Gabriel Batista GR:Rafael Bracalli(C)
DD:Diogo Calila(Nanu INT) DC:Vincent Sasso
DC:Ítalo Assis DC:Rodrigo Abascal
DC:Kennedy Boateng DC:Bruno Onyemaechi
DE:Paulo Henrique(Xavi Quintilla 86') EE:Ricardo Mangas(Reggie Cannon 77')
MC:João Costinha(Rildo Filho 77') MC:Ibrahima Camará
MC:Victor Bobsin MC:Ilija Vukotic(Kenji Gorré 86')
MC:Kento Misao MC:Gaius Makouta
ED:Allano Lima(Filip Stevanovic 58') ED:Pedro Malheiro
PL:Walter González PL:Yusupha Nije
PL:Gabriel Silva PL:Salvador Agra(Bruno Lourenço 65')

Treinador:Jorge Simão   Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Allano Lima 12',Bruno Onyemaechi 23',Diogo Calila 38',Gabriel Silva 60',Ibrahima Camará 71' e Ricardo Mangas 73'.

Golos:Vincent Sasso 13',Gabriel Silva 60',Vincent Sasso 64' e Gabriel Silva 86'.

Os golos animaram a tarde nos Açores num empate a duas bolas entre Santa Clara e Boavista. A formação de Jorge Simão voltou a não conseguir vencer, um ponto trouxe algum alento numa altura em que a sensação de derrota pairava no ar. Poucas oportunidades de parte a parte, com os golos a elevarem o nível de interesse, pese os momentos mais «mortos». Sasso (bis), Agra (bis de assistências) e Gabriel Silva (bis) foram as principais figuras desta partida, mas o Boavista pode queixar-se de dois momentos infelizes de Abascal, que permitiram o 2-2 final.

Mesmo em casa, tão pouco Santa...

O momento é de grande aperto e o Santa Clara sabe que tem de voltar à rota dos triunfos para fugir da zona complicada da tabela classificativa. Jorge Simão estreou o reforço Walter González e o paraguaio, embora tendo aparecido em destaque num ou outro lance, teve uma tarde para esquecer no capítulo da finalização. A primeira parte não foi muito bem jogada, mas o Boavista teve as melhores oportunidades. Os axadrezados marcaram por Sasso, aos 13 minutos, na sequência de um livre indireto, e reservaram a vantagem até ao intervalo, sendo que o adversário, mesmo com algum ímpeto, pouco ou nada conseguiu incomodar Bracali. Foram, somente, aproximações inofensivas dos açorianos, pelo que a Pantera, lá no topo, olhou para baixo com tranquilidade. Gabriel Silva já havia sido a principal referência do conjunto anfitrião no primeiro tempo e reuniu toda a atenção nos segundos 45 minutos. O baixinho extremo roubou uma bola a Abascal - passe de Makouta também foi arriscado - e bateu Bracali, aos 60 minutos. O protagonismo estava, por outro lado, na cabeça de Sasso. O francês, na sequência de um canto cobrado por Agra, aproveitou a passividade da defesa contrária para fazer o 1-2, quatro minutos mais tarde. Até ao fim, o Santa Clara pressionou e tentou de tudo para evitar a derrota, com um remate de Gabriel Silva a encontrar o precioso corpo de Abascal - o uruguaio desviou para a própria baliza.

domingo, 29 de janeiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 18ºJornada: Vitoriosos no Início da 2ºVolta

  

                                                                                                                                                                          BOAVISTA FC-4

PORTIMONENSE SC-2

Liga Bwin 18ºJornada Época 2022-2023

29 de Janeiro de 2023 - 18h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Gustavo Correia(A.F.Braga)

GR:Rafael Bracalli(C) GR:Kosuke Nakamura
DD:Pedro Malheiro DD:Fahd Moufi
DC:Rodrigo Abascal DC:Filipe Relvas
DC:Vincent Sasso DC:Pedrão
DE:Bruno Onyemaechi DE:Wagner Leonardo
MC:Sebastien Pérez(Martim Tavares 91') MC:Mohamed Diaby(Paulo Estrela 70')
MC:Ibrahima Camará MC:Pedro Sá(C)(Rui Gomes 60')
MC:Ilija Vukotic(Reggie Cannon 66') MC:Luquinha
EE:Ricardo Mangas(Joel Silva 91') EE:Gustavo Klismahn
PL:Yusupha Nije(Luís Santos 91') PL:Welinton Júnior
ED:Salvador Agra(Kenji Gorré 72') ED:Zié Ouattara(Yago Cariello 60')

Treinador:Petit   Treinador:Paulo Sérgio

Cartões Amarelos:Pedrão 9',Rodrigo Abascal 20',Sebastien Pérez 83' e Welington Júnior 94'.

Golos:Yusupha Nije 50',Bruno Onyemaechi 53',Fahd Moufi 56',Ricardo Mangas 75',Yusupha Nije 81' e Paulo Estrela 83'.


Mangas. Agitador-mor, ator principal no desassossego algarvio, autor de um golo, artista revolucionário no ataque do Boavista.  Mangas. Sinónimo de preguiçosos no calão nortenho, aqueles que fazem tudo só por obrigação, adjetivo perfeito para ilustrar a aparição de grande parte dos portimonenses no Bessa.  Boavista de mangas compridas, superior do princípio ao fim, alicerçado numa mão-cheia de grandes exibições individuais.  À frente de todos, Ricardo Mangas, pois então. Esquerdino infernal, na esquerda e na direita, recompensado por um golo depois de tanto tentar e - também - tanto falhar.  Yusupha (com um bis), Pedro Malheiro e Bruno Onyemaechi levam notas altíssimas, todos do lado portuense.  O Portimonense, sem ganhar na Liga desde 4 de novembro (há seis jogos), atacou mal e defendeu pior. É, por estes dias, uma equipa sem rei nem roque e um projeto de trocas e baldrocas.

Boavista: de bem com o futebol

Petit, o que ele teve de ler e ouvir anos a fio. O treinador que-era-defensivo-e-adorava-o-chutão está a colocar o Boavista a navegar em águas tranquilas na Liga e, melhor do que isso, através de um futebol muito interessante.  Ricardo Mangas encheu o relvado do Bessa.O nulo ao intervalo já era enganador, muito enganador. Ibrahima Camará atirou ao poste, Mangas (sempre ele) esteve duas vezes perto do 1-0, mas o Portimonense lá foi mantendo a zeros a baliza de Nakamura.  Tudo mudou em poucos minutos: Yusupha e Bruno marcaram no arranque da segunda parte, obrigaram o Portimonense a abandonar o bloco baixo e, aí sim, os algarvios derreteram.  Fahd Moufi reduziu para 2-1, numa distração grave do Boavista, só para a equipa de Paulo Sérgio levar mais duas pancadas fortes.  Ricardo Mangas e Yusupha, mais uma vez, deixaram o marcador num sossegado 4-1 e só nesse instante apareceu uma espécie de assomo de orgulho algarvio - mais vontade, mais agressividade no choque.  Pouco, muito pouco. 

Portimonense: de mal com a vida

É difícil perceber a gestão deste Portimonense 22/23. A direção que foi capaz de identificar Lucas Fernandes, Paulinho, Beto, e mais um punhado de bons atletas, faz e desfaz agora um plantel sem pilares de qualidade.

Janeiro serviu para a chegada de mais seis futebolistas sem qualquer conhecimento da liga portuguesa, um novo mundo para eles e Paulo Sérgio, o treinador que procurará dar algum sentido a tudo isto.  No Bessa, sem ponta de exagero, foi péssimo. Como já tinha sido em Arouca há nove dias.  Mais grave do que a falta de futebol foi, em vários momentos, ver os braços caídos de muitos dos algarvios. Desligados, conformados com o que não davam ao jogo.  Muito mau. Uma equipa de mal com a vida e a gritar por respostas urgentes. 


segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 17ºJornada: Empate no Final da 1ºVolta

     


   
                                                                                                                                                                      
BOAVISTA FC-1

GD CHAVES-1

Liga Bwin 17ºJornada Época 2022-2023

23 de Janeiro de 2023 - 20h15
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:João Pinheiro(A.F.Braga)

GR:Rafael Bracalli(C) GR:Paulo Victor
DC:Vincent Sasso DD:Habib Sylla
DC:Rodrigo Abascal DC:Carlos Ponck
DC:Bruno Onyemaechi DC:Néslon Monte
EE:Ricardo Mangas(Kenji Gorré 68') DE:Bruno Langa
MC:Sebastien Pérez(Masaki Watai 79') MC:João Teixeira(C)(Steven Vitória 92')
MC:Gaius Makouta MC:Nwanko Obiora(João Mendes 57')
MC:Ibrahima Camará MC:Ricardo Guima
ED:Pedro Malheiro(Reggie Cannon 89') PL:Juninho Vieira(Jô Batista 82')
PL:Yusupha Nije PL:Issah Abass(Luther Singh 57')
PL:Bruno Lourenço(Robert Bozénik 89') PL:Jonny Arriba(Euller Silva 57')

Treinador:Petit   Treinador:Vítor Campelos

Cartões Amarelos:Gaius Makouta 22',Guima 66',Euller 70',Bruno Onyemaechi 70',Nélson Monte 81' e Jô Batista 89'.

Golos:Yusupha Nije 27' e Jô Batista 88'.


Fechou-se, num gelado e «pouco recheado» Estádio do Bessa, a jornada 17 da Liga Portugal bwin. Num jogo com a dar mais Panteras do que Transmontanos, as oportunidades não pecaram por escassas, mas o resultado acabou num empate por 1-1 entre Boavista e Chaves. Paulo Vítor ficou mal no primeiro golo, depois de ter um setor defensivo a segurar grande parte dos ataques axadrezados.  Na segunda parte, valeu a estreia a marcar de Jô Batista, depois de uma grande exibição de Carlos Ponck.

Vigas mal construídas destroem muralhas

Foi o Boavista a entrar melhor frente a um Chaves pouco reativo. A falta de decisão no último terço era fator dominante para a imobilidade do marcador nos primeiros minutos. As oportunidades estavam lá – um cabeceamento de Sasso aqui, um remate de Onyemaechi acolá -, mas as mudanças que Vítor Campelos fez no onze inicial flaviense pareciam estar a mexer com o habitual rendimento dos axadrezados. Entraram Ponck e Arriba, saíram Steven e Luther, num onze que, a nível defensivo, parecia uma muralha. Mas, já nos diz a história, nem as grandes muralhas aguentam sólidas e hirtas durante um largo período. Foi o que aconteceu à turma de Trás-os-Montes e quem trouxe a wrecking ball foi mesmo Yusupha. Paulo Vítor ergueu de forma errática a viga que segurava a muralha e, depois de um cruzamento rasteiro de Malheiro, o gambiano rematou. A bola passou por entre as pernas, as luvas e tudo o que quiserem entender do guardião flaviense. Iniciativa boavisteira não chegou para a vitória

O Chaves precisava ostensivamente de uma reação na segunda parte, precisava de velocidade no ataque, mas…

Não foi tão forte, mas deu

Com as alterações e o descanso do intervalo, o Chaves acabou por melhorar. No entanto, mesmo com muitas aproximações à área, a defesa do Boavista e Bracali – que chegou a defender um remate com a ponta da luva – pareciam dar bem conta do recado até chegarem os minutos finais. Ponck foi a muralha que o Chaves precisava nos contra-ataques boavisteiros, mas os transmontanos estava a conseguir «pagar a dívida». Apesar da diferença que mostraram para a primeira parte, continuava a faltar alguma velocidade e a decisão no último terço. Nos minutos finais, os axadrezados acabaram por adormecer na defesa, e, mais uma vez, a história sempre mostrou que as muralhas, na sua grande parte, são quebradas. Foi a vez de Jô Batista quebrar o nulo flaviense. Ponck embrulhou-se com um adversário, ficou com a bola ao primeiro poste e assistiu o avançado, que encostou para o fundo das redes de Bracali. Estava quebrado enguiço transmontano e continua a luta pelos dez primeiros lugares.