MOREIRENSE FC-1
Liga Betclic 26ºJornada Época 2024-2025
GR:Kewin Silva GR:Tomás Vaclik
DD:Dinis Pinto DC:Sidonei Fogning
DC:Maracás DC:Rodrigo Abascal(C)
DC:Marcelo(C) DC:Steven Vitória(Layvin Kurzawa 70')
DE:Leonardo Buta(GodFried Frimpong 70') MC:Ibrahima Camará(Róbert Bozeník 52')
MC:Rúben Ismael(Sidnei Tavares 70') MC:Marco Van Ginkel
MC:Lawrence Ofori MC:Ilija Vukotic(Miguel Reisinho INT)
MC:Benny(Jeremy Antonisse 58') MC:Osman Kakay
ED:Alanzinho ED:Salvador Agra
PL:Luís Asué(Joel Jorquera 81') PL:Abdoulay Diaby(Sebastien Pérez 85')
EE:Cédric Teguia(Pedro Santos 81') EE:Gboly Ariyibi(Moussa Koné INT)
Treinador:Cristiano Bacci Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:Salvador Agra 30', Rodrigo Abascal 36',Benny 36',Steven Vitória 36',Marcelo 59',Kewin Silva 60',Róbert Bozeník 65',Layvin Kurzawa 72',Miguel Reisinho 77' e Jeremy Antonisse 82'
Cartões Vermelhos:Salvador Agra 64'.
Golos:Alanzinho 31'(g.p)
A crise do Boavista já foi amplamente dissecada e, sem
dúvida, será alvo de estudo no futuro. Haverá culpas a repartir por várias
partes, mas há um grupo que não as tem e que merecia mais. Desse grupo fazem
parte as centenas de boavisteiros que viajaram do Porto (e de outras
localidades) até Moreira de Cónegos para compor a casa no Moreirense -
Boavista, que terminou com a natural vitória dos minhotos. Os adeptos que
estiveram em Moreira e os que se deslocam ao Bessa de duas em duas semanas
mereciam mais. Mereciam mais do que uma equipa que não consegue criar um lance
em jogo corrido e que aposta todas as fichas na sorte das bolas paradas.
Mereciam mais do que uma ideia de jogo que passa de três centrais para uma
linha de quatro, e novamente três, a cada 15 minutos, motivando constantes
pedidos de informação dos jogadores para o banco. Mereciam mais do que uma
equipa incapaz de tapar buracos no meio-campo e que se desmonta com apenas três
passes. Enfim, mereciam mais.
Só podia ser de uma forma
Como se pode imaginar, a estratégia do Boavista era fácil
de perceber e ainda mais fácil de anular. Além das bolas paradas, a ideia
passava por estar bem fechado, recuperar a bola e lançar a velocidade do falso
nove, Diaby, e do ala esquerdo, Gboly Ariyibi. Duas coisas falharam nesta
equação: a velocidade de Diaby já não existe e todos os passes longos saíram
errados, todos! Por seu lado, o Moreirense só tinha de jogar. Só tinha de
trocar a bola e, quando o fazia bem, os espaços apareciam. Foi assim que Luís
Asué surgiu sozinho na área e só não marcou porque Steven Vitória cortou em
cima da linha. Foi assim que Leonardo Buta e Cédric Teguia encontraram espaço
pelos flancos e ficaram perto de marcar. E foi assim que surgiu a clara grande
penalidade cometida por Agra (numa noite para esquecer) e convertida por
Alanzinho.
Agra deitou tudo a perder
A vantagem ao intervalo era curta, mas deixava o Boavista dentro do jogo. O arranque da segunda parte dava sinais de crescimento, com o banco a ajudar, colocando homens no ataque. Tudo isso mudou quando Agra teve uma entrada «louca» e viu o vermelho direto. É verdade que, até aqui, esta crónica não tem sido positiva para o Boavista, mas há algo que tem de ser dito: a crença com que os axadrezados jogam faz com que todos os jogos sejam interessantes. É por isso que o último classificado, mesmo com menos um jogador e em desvantagem, se manteve vivo no jogo. Primeiro, porque qualquer livre perto do meio-campo resultava numa bola lançada para a área do Moreirense, algumas das quais assustaram. E, segundo, porque a própria equipa de Bacci ajudou. O antigo treinador dos axadrezados viu os seus jogadores desperdiçarem jogada após jogada (sem finalizar), muitas delas em clara vantagem. Com esta vitória e a conjugação dos resultados desta jornada, o Moreirense tem praticamente assegurado o seu objetivo mínimo: a manutenção. Já o Boavista continua a carregar o peso da lanterna vermelha, e a chama da esperança, neste caso, está cada vez mais ténue...
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