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quinta-feira, 17 de março de 2011

Resumo Conferência de Imprensa

O Departamento de Investigação e Acção Penal do Ministério Público do Porto decidiu arquivar o processo relativo a Jorge Silva, o falso investidor que em Abril de 2008 tentou enganar o Boavista Futebol Clube com a promessa de que iria injectar na instituição 38,5 milhões de euros, informou esta quarta-feira o presidente da direcção do Boavista, Álvaro Braga Júnior, em conferência de imprensa.

O despacho chegou esta terça-feira à direcção do clube e ao Conselho de Administração da SAD. O presidente boavisteiro remeteu toda a documentação enviada pelo DIAP para o departamento jurídico do clube, para que este averigúe se há ou não fundamentos para recorrer da decisão.

Como Joaquim Teixeira é visado no despacho de arquivamento do DIAP do Porto, Braga Júnior diz que, antes de tomar qualquer decisão, o clube deve ouvir o antigo presidente do Boavista. Foi Teixeira que, em 2008, apresentou aos sócios Jorge Silva como resposta aos problemas financeiros do clube.

“Devemos isto a quem serviu o clube”, justificou Braga Júnior.

Polícia e arbitragem

O Boavista participou à Direcção Nacional da PSP a actuação de um elemento policial no final do jogo de domingo com o Sporting Clube de Pombal. Na sequência de uma confusão iniciada dentro de campo, já no final da partida, e para acalmar os ânimos na bancada dos visitantes – no vídeo que o blogue “Boavista até morrer…” colocou no YouTube, podem ver-se os adeptos do Boavista a arremessar objectos para dentro do relvado –, um elemento da PSP saltou para a bancada e dirigiu-se de bastão em riste à massa associativa.

De acordo com Braga Júnior, o polícia, cujo responsável hierárquico terá “feito tudo para não o identificar”, “bateu em homem, mulher e criança” e “virou o bastão ao contrário” com o intuito de magoar mais.

“Basta”, diz o Boavista às arbitragens que têm vindo a prejudicar o clube. “Foi assim em Gondomar, com o árbitro Pedro Maia, em Tondela, com Jorge Maia, e com José Gomes, em Pombal”, acusou Braga Júnior, que relevou ter recebido uma chamada antes do jogo com o Clube Desportivo de Tondela , o líder da II Divisão – Centro, em que o avisavam da nomeação de “um árbitro que vinha para prejudicar o Boavista”.

O presidente boavisteiro apelou à Federação Portuguesa de Futebol para que seja “mais exigente com as associações no que diz respeito à aprovação de recintos desportivos”, para os critérios sejam iguais para todos. “Se passar alguém no primeiro piso [do Estádio do Bessa Século XXI], somos multados. Noutros campos, passa toda a gente em todo o lado”, lamentou.

Esta época, o Boavista já pagou “17.875 euros” relativos a “multas por alegado mau comportamento do público”.

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