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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

João Loureiro, antigo presidente do Boavista, já reagiu à decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa


João Loureiro, antigo presidente do Boavista, já reagiu à decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, que decidiu anular a decisão de despromover o Boavista, e em declarações ao Record não escondeu a satisfação.

«A justiça por vezes tarda mas acaba sempre por chegar. Neste caso, é lamentável que por vaidade de uns e falta de categoria de outros, um clube centenário como o Boavista e as suas dezenas de milhar de adeptos tanto tenham sofrido sem qualquer tipo de sensibilidade por parte de um conjunto de pessoas que pode e deve ser responsabilizada por todo o mal que conluiada e objetivamente fizeram ao clube do meu coração.»

«É pena que os responsáveis pela ignomínia que foi feita ao Boavista não estejam ainda em funções, pois pareceres encomendados e pagos a peso de ouro, viagens a Itália para pretensa informação jurídica às custas da Liga e trinta por uma linha foram ações impunemente praticadas por aqueles que se julgavam imunes à verdadeira justiça. Eu gostaria de ouvir hoje falar aqueles que se vangloriaram em conferência de Imprensa por tomar decisões a todos os títulos injustas e iníquas. Tal como também um grupo que apelidei de bandoleiros que, à margem de todas as regras e em nome de interesses menos claros, fez aquilo que eu logo no próprio dia apelidei de pseudo-reunião. De qualquer das formas, e apesar de todo o sofrimento que referi, este é um dia histórico para a justiça em Portugal, sinal de que os tribunais aplicam o Direito e corrigem as falhas e os instintos persecutórios de alguns mal preparados para o poder.»

«Como sempre disse, mais cedo ou mais tarde o Boavista terá que ser fortemente indemnizado – aliás, não sei onde é que a Federação irá buscar tanto dinheiro como aquele a que o Boavista seguramente terá direito – e, por outro lado, terá de ser recolocado no lugar a que tem direito, que é entre os maiores do futebol português. Só espero que os atuais corpos sociais da FPF, que têm não culpa nenhuma desta situação, tenham a decência de em vez de atirar a bola com a barriga para a frente perceber a realidade que atrás citei. Aliás, há um entendido nesta matéria na direção da FPF que porventura já terá tido o tempo suficiente para entender a injustiça que indiretamente ajudou a praticar. E se for uma pessoa de bem terá que ser o primeiro a reconhecê-lo.»

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