20 De Setembro de 2015 - 16h
Estádio Cidade de Coimbra
Árbitro :João Pinheiro(A.F.Braga)
GR:Pedro Trigueira GR: Mika
DD:Nii Plange DD:Tiago Mesquita
DC:Ricardo Nascimento DC:Nuno Henrqiue
DC:João Real(Gonçalo Paciência 54') DC:Paulo Vinicius
DE:Emídio Rafael DE:Afonso Figueiredo
MC:Fernando Alexandre MC:Idrís Mandiang
MC:Selim Bouadla(Nuno Piloto 16') MC:Reuben Gabriel
MC:Rui Pedro MC:Bernardo Tengarrinha(Anderson Carvalho 58')
ED:Leandro Silva(Hugo Seco 46') EE:Luisinho
EE:Rabiola ED:Michael Uchebo(Anderson Correia 70')
PL:Ivanildo PL:José Manuel(Renato Santos 80')
.
Treinador:José Viterbo Treinador: Petit
Cartões Amarelos:Leandro Silva 9',Bernardo Tengarrinha 36',Fernando Alexandre 63' e Gonçalo Paciência 88'.
Golos:José Manuel 1' e Anderson Carvalho 86'.
O que seria de um filme de Hollywood se a sua história ficasse resolvida logo no início? Pois, algo certamente pouco entretido para os espetadores. Ora foi isso que aconteceu na tarde deste domingo em Coimbra, no embate entre Académica e Boavista, com os visitantes a somarem um triunfo em Coimbra (0-2), que já lhes escapava desde 2007.
Esta história começou então a ser escrita logo aos 30 segundos de jogo: o central Henrique lançou uma bola em profundidade para a área academista onde Zé Manuel, aproveitando a passividade da defesa contrária, se isolou e bateu facilmente Pedro Trigueira. O Boavista não poderia desejar melhor ingresso numa partida difícil, em teoria, até pela pressão que o adversário tinha para sair com os três pontos.
No entanto, no resto dos primeiros 45 minutos, não se notou essa pressão. Ou melhor, se calhar até se terá notado demasiado, daí o jogo absolutamente inoperante e inconsequente da formação orientada por José Viterbo. O primeiro quarto de hora foi claramente da formação boavisteira que, através do rápido trio da frente, foi provocando o pânico na defensiva conimbricense. Zé Manuel, Uchebo e Luisinho são, de facto, avançados que acrescentam uma imprevisibilidade e uma velocidade notáveis à equipa de Petit.
Com o tempo, os boavisteiros baixaram um pouco a intensidade ofensiva mas permaneceram muito cómodos no controlo da partida, quase como se o oponente não quisesse nada com o jogo. Em boa verdade, apenas através de algumas arrancadas de Ivanildo a equipa da casa ia conseguindo animar a partida, embora o lateral Afonso Figueiredo afastasse ou recuperasse quase todas as bolas nos duelos com o extremo academista.
E assim se chegou ao intervalo no Cidade de Coimbra, com apenas um remate da Briosa (por sinal, do único agitador, Ivanildo). O Boavista esse parecia viver um autêntico conto de fadas, tais eram as facilidades para controlar o ritmo do jogo, mantendo a habitual ordem tática exemplar, sem grandes riscos e apostando num meio-campo de combate, robusto e sólido.
No arranque do segundo tempo, Viterbo decidiu trocar um desinspirado Leandro Silva pelo rápido extremo Hugo Sêco, de forma a dar mais profundidade à equipa. O efeito desejado não se notou em demasia, até porque a equipa ia insistindo em afunilar muito o jogo de ataque.
Ao décimo minuto da segunda parte, e aproveitando a lesão de João Real, Viterbo decidiu lançar Gonçalo Paciência, baixando Fernando Alexandre para central e colocando dois avançados a jogar em cunha no centro do ataque. Como se sabe, mais nem sempre significa melhor e o jogo de ataque da Briosa não conheceu melhorias significativas nos minutos subsequentes, continuando amarrado como à nascença.
Do outro lado, o conjunto do Bessa não tugia nem mugia, tranquilo atrás e procurando esporadicamente saídas rápidas para o ataque. De facto, era a equipa da casa que teria de assumir a despesa para os últimos minutos, algo que aconteceu embora de forma previsível e pouco audaz.
Aproveitou o conjunto boavisteiro para fechar o marcador, num livre indireto bem ganho por Luisinho, um dos melhores em campo. Anderson Correia cruzou e o outro Anderson, Carvalho de apelido, finalizou, numa conjugação perfeita entre dois jogadores entrados no segundo tempo.
No final, vitória de justiça inquestionável para os axadrezados e confirmação do momento terrível que uma instituição centenária como a Académica atravessa, sendo que até o outrora amado José Viterbo já é alvo de críticas do público afeto à Briosa.
Esta história começou então a ser escrita logo aos 30 segundos de jogo: o central Henrique lançou uma bola em profundidade para a área academista onde Zé Manuel, aproveitando a passividade da defesa contrária, se isolou e bateu facilmente Pedro Trigueira. O Boavista não poderia desejar melhor ingresso numa partida difícil, em teoria, até pela pressão que o adversário tinha para sair com os três pontos.
No entanto, no resto dos primeiros 45 minutos, não se notou essa pressão. Ou melhor, se calhar até se terá notado demasiado, daí o jogo absolutamente inoperante e inconsequente da formação orientada por José Viterbo. O primeiro quarto de hora foi claramente da formação boavisteira que, através do rápido trio da frente, foi provocando o pânico na defensiva conimbricense. Zé Manuel, Uchebo e Luisinho são, de facto, avançados que acrescentam uma imprevisibilidade e uma velocidade notáveis à equipa de Petit.
Com o tempo, os boavisteiros baixaram um pouco a intensidade ofensiva mas permaneceram muito cómodos no controlo da partida, quase como se o oponente não quisesse nada com o jogo. Em boa verdade, apenas através de algumas arrancadas de Ivanildo a equipa da casa ia conseguindo animar a partida, embora o lateral Afonso Figueiredo afastasse ou recuperasse quase todas as bolas nos duelos com o extremo academista.
E assim se chegou ao intervalo no Cidade de Coimbra, com apenas um remate da Briosa (por sinal, do único agitador, Ivanildo). O Boavista esse parecia viver um autêntico conto de fadas, tais eram as facilidades para controlar o ritmo do jogo, mantendo a habitual ordem tática exemplar, sem grandes riscos e apostando num meio-campo de combate, robusto e sólido.
No arranque do segundo tempo, Viterbo decidiu trocar um desinspirado Leandro Silva pelo rápido extremo Hugo Sêco, de forma a dar mais profundidade à equipa. O efeito desejado não se notou em demasia, até porque a equipa ia insistindo em afunilar muito o jogo de ataque.
Ao décimo minuto da segunda parte, e aproveitando a lesão de João Real, Viterbo decidiu lançar Gonçalo Paciência, baixando Fernando Alexandre para central e colocando dois avançados a jogar em cunha no centro do ataque. Como se sabe, mais nem sempre significa melhor e o jogo de ataque da Briosa não conheceu melhorias significativas nos minutos subsequentes, continuando amarrado como à nascença.
Do outro lado, o conjunto do Bessa não tugia nem mugia, tranquilo atrás e procurando esporadicamente saídas rápidas para o ataque. De facto, era a equipa da casa que teria de assumir a despesa para os últimos minutos, algo que aconteceu embora de forma previsível e pouco audaz.
Aproveitou o conjunto boavisteiro para fechar o marcador, num livre indireto bem ganho por Luisinho, um dos melhores em campo. Anderson Correia cruzou e o outro Anderson, Carvalho de apelido, finalizou, numa conjugação perfeita entre dois jogadores entrados no segundo tempo.
No final, vitória de justiça inquestionável para os axadrezados e confirmação do momento terrível que uma instituição centenária como a Académica atravessa, sendo que até o outrora amado José Viterbo já é alvo de críticas do público afeto à Briosa.
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