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domingo, 6 de março de 2016

Nova Derrota Complica Contas

BOAVISTA FC - 0 CD NACIONAL-1
Liga Nós 24ºJornada
6 de Março de 2016 - 16h15m
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Tiago Martins(A.F.Coimbra)


GR:Mika     GR:Gottardi
 DD:Tiago Mesquita   DD:João Aurélio
 DC:Phillipe Sampaio DC:Belkeroui
DC:Paulo Vínicius   DC:Rui Correia
DE:Hackmann   DE:Sequeira
MC:idrís Mandiang   MC:Washington
MC:Rúben Ribeiro MC:Ali Ghazal
MC:Reuben Gabriel(Michael Uchebo INT) MC:Ricardo Gomes(Rodrigo Pinho 72')
ED:Renato Santos(Luisinho 83') ED:Willyan
EE:Mário Martinez(José Manuel 63') EE:Salvador Agra(Nuno Campos 88')
PL:I.Irriberi PL:Tiquinho Soares(Luís Aurélio INT)

Treinador:Erwin Sanchez                Treinador:Manuel Machado

Cartões Amarelos:E.Hackmann 11',Paulo Vínicius 21',Sequeira 27',H.Belkeroui 39,Phillipe Sampaio 54',Idrís Mandiang 56',Rúben Ribeiro 63',Phillipe Samapio 68',José Manuel 78',Rui Correia 83',Sequeira 84' e Gottardi 90'.

Cartões Vermelhos: Phillipe Sampaio 68' e Sequeira 84'. 

Golos: Salvador Agra 23'.


Onze pontos nas últimas seis jornadas para o Nacional. Um balão de oxigénio para a equipa de Manuel Machado, que ganhou nova profundidade no mercado de janeiro e saiu do Estádio do Bessa com uma sensação de tranquilidade. Um golo de Salvador Agra bastou para derrubar o Boavista (0-1).
A justiça para o Boavista, reclamada durante anos e consagrada num histórico acordo com a Federação Portuguesa de Futebol – abatendo parte da dívida axadrezada – não significa alívio na vertente desportiva: a equipa continua a enfrentar um cenário de enorme desconforto na Liga. Neste domingo, os homens do Bessa fizeram o suficiente para merecer o empate mas foram traídos por erros inadmissíveis.
Erwin Sánchez trouxe um novo paradigma para o futebol axadrezado mas três derrotas consecutivas abrem caminho para o regresso dos fantasmas ao Estádio do Bessa e a linha de água não permite uma existência tranquila das panteras.
Na ressaca da derrota caseira frente ao Rio Ave (1-2), o técnico boliviano mudou três unidades no onze mas a equipa não melhorou. Aliás, a introdução de Idriss a par de Reuben Gabriel no meio-campo defensivo limitou a capacidade de construção e cavou um fosso para o setor atacante.
O Boavista entrou melhor no jogo, é certo, procurando sobre o seu flanco direito. Mário Martínez pendia para esse lado, Tiago Mesquita dava um precioso auxílio a Renato Santos e os cruzamentos sucediam-se. Sem conclusão, ainda assim. Do outro lado, Rúben Ribeiro procurava espaços interiores e Hackman não conseguia disfarçar a adaptação à posição.
Manuel Machado repetiu o onze que venceu o Paços de Ferreira na jornada anterior (3-0) e entregou a iniciativa de jogo ao adversário. O Nacional deixava Willyan – pouco inspirado – com liberdade para espreitar o contra-ataque no apoio a Salvador Agra, Ricardo Gomes e Tiquinho Soares. O gigante brasileiro foi segurando a bola e criando alguns embaraços aos centrais axadrezados.
Sequeira, lateral portuense, tinha de aguentar a pressão do Boavista pelo seu flanco mas não abdicava dos seus princípios e subia a cada oportunidade. Com critério e determinação.
Ao minuto 23, o jogador oriundo do Leixões insistiu pela esquerda e conseguiu tirar um cruzamento rasteiro. A bola andou pela pequena área axadrezada sem que Phillipe Sampaio, Paulo Vinícius ou Mika esboçassem uma reação. Salvador Agra, vindo da direita para o central, nas costas de Hackman, colocou o Nacional em vantagem.
A formação insular foi gerindo o resultado a partir daí. O Boavista não conseguiu criar verdadeiras ocasiões de golo até ao intervalo e motivou os protestos dos seus indefetíveis adeptos, que pediam mais à equipa.
Erwin Sánchez sentiu que tinha de mexer na estrutura, como o público exigia, mas não foi particularmente feliz com a aposta em Michael Uchebo. Encostado ao flanco direito, o possante avançado criou poucos desequilíbrios.
Ainda assim, o Boavista ficou muito perto do golo do empate em dois lances. Primeiro ao minuto 52, com Irriberi a desviar incrivelmente para fora após remate de Rúben Ribeiro, e depois ao minuto 63, com Gottardi a brilhar na sequência de um cabeceamento de Paulo Vinícius e a recarga de Irriberi.
O Nacional foi queimando tempo pelo meio, numa atitude que não se deve aplaudir, e beneficiou do crescente nervosismo do adversário. Phillipe Sampaio foi o caso mais flagrante. Viu dois cartões amarelos em menos de um quarto de hora e deixou o Boavista a jogar em inferioridade numérica após entrada dura sobre João Aurélio.
A partir daí o destino axadrezado parecia traçado e Mika teve de construir um muro para negar o 0-2 ao mesmo João Aurélio, a passe de Salvador Agra. A equipa da casa não conseguia ultrapassar a boa organização defensiva do Nacional, que demonstrava maior experiência e tranquilidade.
Zé Manuel ainda reclamou grande penalidade mas Tiago Martins considerou simulação do extremo. Benefício da dúvida para o árbitro, que expulsou Sequeira a poucos minutos do fim, por acumulação. Chegou-se, assim, ao apito final com uma sensação de extremo desalento nas bancadas.

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