Contagem

web counter free

sábado, 2 de abril de 2016

Empate Importante Em Guimarães

GUIMARÃES -1 BOAVISTA FC -1
Liga Nós 28ºJornada
 2 De Abril de 2016 - 20h45m
 Estádio Dom Afonso Henriques em Guimarães
Árbitro :Rui Costa(A.F.Porto)

GR:João Miguel Silva GR:Mika
DD:Bruno Gaspar DD:Tiago Mesquita
 DC:Pedrão DC:Nuno Henrique
DC:Josué Sá DC:Paulo Vinicius
DE:Dalberto Henrique DE:Afonso Figueiredo
MC:Oriol Rosell(João Teixeira 59')  MC:Idrís Mandiang
MC:Cafú MC:Aymer Tahar
MC:Otavinho MC:Rúben Ribeiro(Mário Martinez 90')
ED:Ricardo Valente(Francis Júnior 79') ED:Anderson Carvalho(E.Hackmann 90')
EE:Licá(Alexandre Silva 74') EE:Renato Santos
PL: Henrique Dourado PL:José Manuel( Imanol Irriberi 81')
.
Treinador:Sérgio Conceição     Treinador:Erwin Sanchez


Cartões Amarelos:Anderson Carvalho 61',Nuno Henrique 65'

Golos: Ricardo Valente 19' e Paulo Vínicius 35'.




~

O Boavista FC foi ao Estádio D. Afonso Henriques empatar a uma bola com o Vitória de Guimarães, um resultado precioso para os axadrezados na luta pela manutenção.

Os axadrezados entraram em campo em Guimarães a saber que iam continuar acima da linha de água, depois da Académica ter ido a Arouca perder (3-2) com a equipa sensação do campeonato. Qualquer resultado acima da derrota seria positivo.
Anderson Carvalho (no lugar de Mario Martínez) e Henrique (no lugar de Phellipe Sampaio) eram as novidades no onze escalado por Erwin Sánchez para atacar a baliza de Miguel Silva.
O jogo arrancou bem disputado, com o Vitória a tentar sair para o ataque de forma orientada e o Boavista a assentar as ideias ofensivas na dupla Rúben Ribeiro-Aymen Tahar e a tentar aproveitar as bolas paradas (uma fragilidade dos vitorianos) para tentar chegar ao golo.
Aos 10 minutos, bola na barra da baliza de Mika, numa tentativa de golo olímpico de Cafú. A partir de um canto, o capitão do Vitória tentou surpreender o guardião português, que parecia em cima do lance, mas a bola embateu na barra e saiu.
Três minutos depois, problemas na outra área, com Renato Santos a culminar uma boa jogada de entendimento do ataque do Boavista com um remate desviado pela defesa para canto. Na sequência da bola parada, foi o central Henrique a cabecear por cima da barra da baliza do Vitória.
Aos 19 minutos, um dos elementos mais constantes do Boavista, o guarda-redes Mika, provou que no melhor pano cai a nódoa, quando consentiu o golo ao Vitória e ao extremo Ricardo Valente.
O remate cruzado do extremo merecia melhor tratamento da parte do guardião, que sai mal na fotografia. O mérito do golo, contudo, é todo para Otávio, com um grande passe, e para o extremo português, que abriu o marcador com o sétimo golo na I Liga.
Empate merecido
À passagem da meia hora de jogo, uma bola longa de Mika quase deu o golo a Zé Manuel, mas Miguel Silva saiu da baliza e cortou uma bola que, a entrar, seria da responsabilidade da defesa vimaranense. Na resposta, Cafú cabeceou por cima depois de um bom cruzamento de Henrique Dourado.
O Boavista, impelido por Rúben Ribeiro, aparecia mais e mais no meio campo do Vitória e não teria de esperar muito mais para chegar ao golo. Aos 35 minutos, e na sequência de um canto batido por Renato Santos, Paulo Vinícius cabeceou para o fundo das redes, fazendo o empate. Miguel Silva ainda tocou na bola, mas esta só parou mesmo lá dentro e repôs a igualdade (e a justiça) no marcador.
Pouco depois era Rúben Ribeiro a rematar um pouco por cima, cheio de força, depois de uma assistência de calcanhar de Zé Manuel. O Boavista soube galvanizar-se com o golo, e beneficiou de maior acerto na recuperação de bolas para a criação de jogadas de perigo.
Até ao intervalo, o jogo manteve-se dividido com oportunidades de lado a lado, mas com parcas chances de finalização. A primeira parte chegava ao fim com um resultado mais favorável ao Boavista do que ao Vitória, que precisava de ganhar para se aproximar do sexto lugar do Rio Ave.
Segunda parte inexistente
A segunda parte arrancou como a primeira: muito disputada e com as duas equipas à procura do golo. Oportunidades de perigo, essas, pareciam ter ficado nos balneários.
O jogo arrastava-se para o fim quando Erwin Sánchez colocou em campo Imanol Iriberri no lugar de Zé Manuel, refrescando a frente de ataque à procura de maior presença na área e melhor posse de bola, para juntar linhas e aproximar o Boavista do 1-2. Estavam corridos 80 minutos da partida.
O Vitória mantinha um maior caudal de jogo ofensivo, sem criar, no entanto, quaisquer chances de perigo. O Boavista apostava em conservar a bola e jogar tudo na preservação do resultado.
À chegada aos 90 minutos, um cruzamento desviado por um jogador do Boavista causou problemas a Mika, com o guarda-redes a rechaçar a bola para canto. Na sequência do lance, entrou Emmannuel Hackman e saiu Anderson Carvalho nos axadrezados.
Quatro minutos de compensação de calvário para os jogadores do Boavista, que acusaram o esforço durante toda a partida e procuravam, também, gastar alguns segundos preciosos na manutenção de um resultado valioso. Para continuar a queimar tempo, saída de Rúben Ribeiro e entrada de Mario Martínez, em cima dos 94′.
Contas feitas, o empate deixa o Boavista com 25 pontos, mais dois do que a Académica e os mesmos do União da Madeira. No próximo dia 8, o Boavista recebe um Arouca em lugar europeu e em grande forma no Estádio do Bessa, em mais uma jornada decisiva na luta pela manutenção.
O União da Madeira visita o lanterna vermelha Tondela na próxima ronda, enquanto a Académica recebe o Benfica. Os axadrezados têm, assim, na próxima ronda uma oportunidade de solidificar ainda mais a manutenção.

Sem comentários:

Enviar um comentário