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domingo, 1 de maio de 2016

Empata em Moreira de Cónegos Adia Confirmação da Manutenção

MOREIRENSE FC -1 BOAVISTA FC -1
Liga Nós 32ºJornada
 1 De Maio de 2016 - 16H
 Estádio Comendador Joaquim 
Almeida Freitas em Moreira de Cónegos
Árbitro :Hugo Miguel(A.F.Lisboa)

GR:Igor Stefanovic GR:Mika
DD:Pedro Coronas DD:Tiago Mesquita
 DC:Marcelo Oliveira DC:Nuno Henrique
DC:André Micael DC:Paulo Vinicius
DE:Evaldo DE:Afonso Figueiredo
MC:Vítor Gomes  MC:Idrís Mandiang
MC:João Palhinha(Rafa Sousa 67') MC:Aymer Tahar
MC:Fábio Espinho MC:Rúben Ribeiro(Mário Martinez 82')
ED:Ernest Ohmeng(Ença Fati 58') ED:Anderson Carvalho
EE:Iuri Medeiros(E.Boateng 89') EE:Renato Santos(Luisinho 88')
PL:Rafael Martins PL:José Manuel(I.Irriberri 90')
.
Treinador:Miguel Leal     Treinador:Erwin Sanchez


Cartões Amarelos:Idrís Mandiang 39',André Micael 54',José Manuel 83',Aymen Tahar 85' e Marcelo Oliveira 90'.

Golos: Nuno Henrique 20' e Iuri Medeiros 28'.




O Boavista empatou este domingo com o Moreirense, em Moreira de Cónegos, a uma bola, adiando o derradeiro suspiro de alívio da manutenção.

O jogo teve desde o início um Boavista mais atrevido e um Moreirense mais orientado, com muitas disputas a meio campo e uma luta tática entre as duas equipas, com boa casa e um ótimo ambiente nas bancadas.
Aos 20 minutos, e no primeiro momento soberano do encontro, o Boavista chegou ao golo. Depois de um canto, Renato Santos insistiu no lance e cruzou para a cabeça de Nuno Henrique, a empurrar a bola para o fundo das redes. O central levou os muitos adeptos do Boavista que se deslocaram a Moreira de Cónegos ao delírio, tão próximo que ficava a equipa de garantir a manutenção.
Apesar da natural tentativa do Moreirense de reagir ao golo sofrido, ainda para mais em casa, a verdade é que o Boavista continuou melhor no jogo durante os momentos que se seguiram.
E as coisas bem poderiam continuar assim não fosse o génio de Iuri Medeiros. Aquele que é uma das revelações do campeonato marcou um golaço, de pé esquerdo, em zona frontal à baliza de Mika com a bola a entrar mesmo no canto superior direito dos quadros do guardião axadrezado, que não tinha quaisquer hipóteses de travar o oitavo golo do açoriano emprestado pelo Sporting à equipa minhota.
O empate chegava mesmo que o Moreirense não tivesse feito muito por isso, e era um resultado que não servia as aspirações do Boavista. Por isso, a resposta não se fez esperar: depois de uma asneira de Marcelo Oliveira, Zé Manuel isolou-se na frente do ataque, mas o remate foi intercetado por André Micael.
A primeira parte continuou com um pouco mais de ascendente do Moreirense mas sem chances de maior. O apito para recolher aos balneários foi até bem recebido pelos dois técnicos, uma vez que havia muito a corrigir.
Confusão e sofrimento
Numa segunda parte menos bem jogada do que a primeira mas mais ascendente do Boavista, o primeiro momento de monta foi o golo anulado a Paulo Vinícius, aos 57, que cabeceou a contar depois de um cruzamento de Afonso Figueiredo, mas viu o seu golo invalidado pelo árbitro, que assinalou falta.
Aos 61 minutos, Hugo Miguel expulsa Alfredo Castro, técnico de guarda-redes do Boavista, e o diretor desportivo da equipa, Jorge Couto. O antigo guardião Alfredo acabou por se virar contra Ion Timofte, que até jogou com ele com a camisola do xadrez, um ‘sururu’ motivado pelo golo anulado ao Boavista, além de protestos de grande penalidade logo aos 47 minutos, quando Zé Manuel rematou contra o corpo de Evaldo.
Aos 66 minutos, Anderson Carvalho acertou no ferro da baliza à guarda de Stefanovic, depois de passar por vários adversários. Um belo momento que esbarrou no azar do extremo brasileiro.
Do outro lado, foi Rafael Martins a tentar fazer um chapéu a Mika, mas o guardião boavisteiro esteve à altura e desviou a tentativa.
O jogo ia-se encaminhando para o final de forma lenta, com um jogo muito disputado mas sem muitas consequências práticas. Aos 75 minutos, foi Renato Santos a testar Stefanovic, que rechaçou o remate com uma palmada.
Logo a seguir, Erwin Sánchez mexeu na partida e lançou Mario Martínez para o lugar de Rúben Ribeiro, que saiu esgotado mas sem amarelo, escapando, mais uma vez, à suspensão que poderia surgir se levasse amarelo.
Aos 85 minutos, Fábio Espinho quase marcou um golo de bandeira, mas a bola saiu ao lado, a escassos centímetros do poste. Ao voar para tentar impedir o golo, Mika ficou lesionado, tendo de ser assistido pela equipa médica dos axadrezados.
Quatro minutos depois, Renato Santos sai, exausto, dando lugar a Luisinho, um elemento ofensivo para refrescar o ataque no último fôlego da partida.
A esta hora, e no último minuto de compensação, o Boavista já pedia o fim da partida, aproveitando o precioso ponto na impossibilidade de conseguir a vitória. Erwin Sánchez colocava Iriberri em campo no lugar de Zé Manuel. O árbitro voltaria a apitar dali a pouco.
Contas feitas, o Boavista fica com 30 pontos depois do empate, defrontando, em casa no próximo fim-de-semana, o União da Madeira antes de visitar o ‘vizinho’ FC Porto na última jornada. A confirmação da manutenção poderia surgir já nesta jornada mas fica, assim, adiada por mais uma jornada, enquanto o clube espera para ver o que fazem, ainda este domingo, União da Madeira e Académica, que jogam entre si pelas 20h30, isto depois do Vitória de Setúbal já ter perdido e caído para debaixo dos axadrezados.
A esperança do Boavista é de que União da Madeira vença a Académica, garantindo assim a manutenção da Pantera. De outra forma, terá que esperar mais um fim-de-semana.

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