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sábado, 14 de maio de 2016

Fim de Uma Época Complicada Mas Com o Objectivo Atingido

FC PORTO -4 BOAVISTA FC -0
Liga Nós 34ºJornada
 14 De Maio de 2016 - 11H45M
 Estádio Do Dragão 
Árbitro :Carlos Xistra(A.F.Castelo Branco)

GR:Iker Casillas GR:Mika
DD:Maxi Pereira DD:Tiago Mesquita
 DC:Iván Marcano DC:Nuno Henrique
DC:Chidozie DC:Paulo Vinicius
DE:Miguel Layún DE:Anderson Correia
MC:Héctor Herrera  MC:Idrís Mandiang(Douglas Abner 69')
MC:Danilo(Rúben Neves INT) MC:Aymer Tahar
MC:André André(Evandro 68')  MC:Rúben Ribeiro
ED:Jesús Corona(Yacine Brahimi INT) ED:Anderson Carvalho
EE:Silvestre Varela EE:Renato Santos(Samú 65')
PL:André Silva PL:Imanol Irriberri(Luisinho 79')
.
Treinador:José Peseiro     Treinador:Erwin Sanchez


Cartões Amarelos:Idrís Mandiang 37',Anderson Correia 79' e Rubén Ribeiro 84'.

Golos: Danilo 11',Miguel Layún 56',Yacine Brahimi 84'(g.p) e André Silva 87'.






A última jornada da I Liga reservava poucas decisões para os dois clubes: o FC Porto já tinha confirmado o terceiro lugar, o Boavista garantida a manutenção, embora pudesse ainda subir alguns lugares.
A partida disputava-se de manhã com vista às transmissões televisivas para o mercado asiático, e viam-se muitas crianças e famílias nas bancadas do Dragão.
Logo desde o arranque do jogo, os pupilos de José Peseiro mostraram ao que vinham. Foi uma boa entrada em campo dos dragões, que chegaram com vontade de mandar no jogo e chegar à área do Boavista com perigo. Não demoraram muito a instalar-se no meio campo dos boavisteiros e a ameaçar a baliza de Mika.
Aos 12 minutos, e sem que tivesse feito muito para o merecer, o FC Porto chegou ao golo. Depois de uma bola que a defesa do Boavista não conseguiu aliviar, o esférico ficou perdido entre dragões e axadrezados. Com instinto de ponta de lança, foi o trinco Danilo Pereira a rematar forte e colocado, sem hipóteses para Mika.
Desde esse momento, o FC Porto praticamente desistiu de criar futebol ofensivo. Quem aproveitou foi o Boavista, que começou a pressionar e a tentar aproximar-se da baliza de Casillas.
Aos 28 minutos, e depois de vários minutos em que o Boavista se instalou no meio campo do FC Porto, Renato Santos apareceu sozinho na direita, levantou para Tiago Mesquita, que entrava na área, e o lateral rematou com força e de primeira, obrigando Casillas a uma defesa apertada.
Até ao intervalo, o jogo não muitas oportunidades de monta, e na segunda parte as mudanças teriam de surgir num Boavista à procura de acabar bem a época e num FC Porto que precisava de ir em busca do segundo golo para ficar mais tranquilo.
Layún sossega os adeptos
Na segunda parte, o jogo entrou largamente como tinha recolhido aos balneários: o Boavista mais aventureiro, um FC Porto a responder sem grande esforço. Aos 54 minutos, chegou o primeiro remate (desenquadrado), do Boavista, mas nada que pudesse fazer tremer os dragões ou entusiasmar a Pantera.
Logo a seguir, aos 56 minutos, mais uma desconcentração da defesa do Boavista deu no segundo golo do FC Porto. André Silva aproveita o erro, dribla dois adversários e assiste Miguel Layún, que do outro lado da área rematou a contar para o segundo tento da partida.
E o FC Porto parece ter finalmente ter compreendido que podia explorar as vulnerabilidades da defesa do Boavista. Pouco depois do golo, Yacine Brahimi, que ao intervalo rendeu Jesús Corona, quase fazia uma majestoso chapéu de fora da área a Mika, mas a bola saiu um pouco por cima.
E o FC Porto instalou-se definitivamente como o dono da bola nesta segunda parte, com várias jogadas que criaram perigo do lado da defesa axadrezada.
Aos 65 minutos, sai Renato Santos e entra Samu, com Erwin Sánchez a tentar injetar alguma frescura no meio-campo e a dar minutos a um jogador com pouquíssima utilização esta época.
Marcar e tranquilizar
Quatro minutos depois, nova substituição, do outro lado. Saiu André André, que foi ovacionado, com o ‘tribunal do Dragão’ a reconhecer um dos melhores jogadores da época, para a entrada de Evandro.
Na sequência, saiu no Boavista Idris, um dos trapalhões envolvidos no primeiro golo, e entrou Douglas Abner, que também teve direito a alguns minutos.
Logo a seguir, aos 71 minutos, Layún rematou à figura de Mika, que encaixou o remate. Pouco depois, foi André Silva a rematar à meia volta, com o guardião da Pantera a amarrar. O 19 portista mostrou a sua insatisfação, ele que procura o golo pela equipa principal.
Aos 75 minutos, foi Brahimi a tentar pelo meio individual, mas voltou a esbarrar em Mika. Na resposta, foi Abner, de longe, a testar Casillas, mas o espanhol esteve à altura.
Aos 79 minutos, sai Iriberri, que não se viu, e entra Luisinho, à procura de velocidade e alguma polivalência para a etapa final da partida.
Aos 84 minutos, penálti para o FC Porto, depois da falta de Rúben Ribeiro. Chamado a bater, Brahimi não falhou e enganou Mika. 3-0 para o FC Porto e uma vitória sem contestação para terminar a época do dragão.
Mas não havia de ficar por aqui. Aos 88 minutos, Brahimi desmarcou André Silva, que quebrou finalmente a malapata e marcou pelo FC Porto, depois de contornar Mika e empurrar para o fundo das redes.
O jogo continuou a desenrolar-se até final, com o apito final a encerrar a época do Boavista e a deixar o FC Porto já a pensar no jogo com o Braga, no Jamor, pela conquista da Taça de Portugal.
Na I Liga, o FC Porto terminou em terceiro lugar com 73 pontos. O Boavista termina a época com 33, para já na 14ª posição.

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