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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Vitória em Santa Maria da Feira Assegura Manutenção

CD FEIRENSE-0 BOAVISTA FC-1
Liga Nós 22ºJornada
18 de Fevereiro de 2017 - 18h15M
 Estádio Marcolino de Castro Em Santa Maria da Feira
Árbitro :Hugo Malheiro(A.F.Lisboa)

GR:Vaná Alves GR:Vágner da Silva
DD:Sérgio Barge(Babanco 87') DD:Edú Machado
 DC:Ícaro Silva Coleho DC:Carlos Santos
DC:Luís Rocha DC:Lucas Tagliapietra
DE:Vítor Bruno DE:João Talocha
MC:Cris Santos(Peter Etebo 70') MC:Idrís Mandiang
MC:Ricardo Dias MC:Fábio Espinho(Carraça 95')
MC:Fabinho(Hugo Seco 80')  MC:Anderson Carvalho
ED:Luís Aurelio ED:Iuri Medeiros(Nuno Henrique 93')
EE:Luís Machado EE:Renato Santos(Rochinha 86')
PL:Tasos Karamanos PL:Iván Bulos
.
Treinador:Nuno Manta                  Treinador:Miguel Leal


Cartões Amarelos:Idrís Mandiang 34' e 91',Carlos Santos 77',Vítor Bruno 77' e Renato Santos 83'.

Cartões Vermelhos: Idrís Mandiang 91'.

Golos: Iván Bulos 73'.




A pantera arreganha os dentes e sai a sorrir de uma final em que foi melhor do que o adversário e teve um peruano com uma estreia de sonho a titular. O golo de Bulos valeu os três pontos à equipa de Miguel Leal, que confirma a ideia de ser mais forte longe do Bessa.
O golo do camisola 19 teve ainda o efeito de derrubar a fortaleza que Nuno Manta havia erigido no Marcolino de Castro, onde ainda não tinha perdido desde que assumiu a liderança dos fogaceiros. Nesta partida, contudo, fez pouco para sair com pontos da partida.
Amarras táticas empobrecem primeira parte
«A intenção é jogar para os três pontos, mas, se não for possível, que venha o empate.» A frase foi proferida por Miguel Leal na antevisão do jogo entre o Boavista e o Feirense. E, ao longo de toda a primeira parte, ela pareceu ecoar na cabeça dos jogadores que pisaram o relvado do Marcolino de Castro.
Essa foi, pelo menos, a imagem que passou para quem assistiu a 45 minutos pobres, em que mais do que ganhar, ambas as equipas preocuparam-se em não perder. Os treinadores tinham avisado que encaravam este confronto como «uma final», mas quem esperava que isso se podia traduzir num bom jogo de futebol - «as finais não se jogam, ganham-se», é assim, certo? -, desiludiu-se.
Apesar de estarem frente a frente duas equipas que lutam pela permanência, a posição confortável com que encaravam a partida podia fazer antever um jogo mais solto, com menos trancas de parte a parte.
sumindo a primeira parte, viu-se um jogo que, por muito mérito táctico que tenha existido de parte a parte, foi demasiado pobre para quem gosta de um futebol alegre.
O Boavista teve mais iniciativa de jogo, esteve mais tempo instalado no meio-campo contrário, mas as suas tentativas de chegar ao golo resumiram-se a remates de longe. A exceção aconteceu aos 41 minutos, quando Bulos cabeceou em boa posição e viu Vaná negar-lhe o golo com uma defesa de elevado grau de dificuldade.
Do lado contrário, o conjunto orientado por Nuno Manta voltou a demonstrar a solidez defensiva que lhe tem sido habitual, mas faltou-lhe o rasgo nas saídas em contra-ataque, o que resultou em zero lances de perigo na primeira parte.
No melhor Feirense cai... o golo do Boavista
O intervalo fez bem ao jogo. As equipas regressaram do descanso com muito mais vontade de procurar uma vitória que deixaria muito mais descansada qualquer das equipas.
Na equipa da casa, Fabinho começou a pegar no jogo ofensivo da equipa, que cresceu com a qualidade trazida pelo camisola 10. Aos 55', foi mesmo ele que esteve perto de marcar, com um remate de pé esquerdo à entrada da área que Vágner desviou para canto.
Só que quando era o conjunto orientado por Nuno Manta que estendia um futebol mais perigoso no relvado, Iuri Medeiros descobriu Bulos nas costas da defesa fogaceira e o peruano coroou com golo a sua estreia a titular na Liga.
A equipa axadrezada ganhou confiança com o golo que abalou um pouco o adversário, mas o Feirense rapidamente se recompôs e voltou à carga na busca do golo que podia impedir a primeira derrota caseira de Nuno Manta .
Só que aí, prevaleceu a solidez defensiva de um Boavista que regressa às vitórias quatro jogos depois e fica apenas a um ponto dos ansiados 30 que costumam valer a permanência no escalão máximo do futebol nacional.

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