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sábado, 28 de outubro de 2017

Primeira Derrota na Era Jorge Simão

BOAVISTA FC-0 FC PORTO-3
Liga Nós 10ºJornada 2017-2018
28 de Outubro de 2017 - 20H30M
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Hugo Miguel(A.F.Lisboa)

GR:Vágner da Silva   GR:José Sá
DD:Carraça  DD:Ricardo Pereira
 DC:Stéphane Sparagna(Rochinha 76')  DC:Felipe
DC:Raphael Rossi  DC:Iván Marcano
DE:João Talocha DE:Alex Telles
MC:Idrís Mandiang  MC:Danilo Pereira(Diego Reyes 91')
 MC:David Simão MC:Héctor Herrera
MC:Fábio Espinho(Rochinha 82')  EE:Jesús Corona(André André 71')
ED:Renato Santos ED:Yacine Brahimi
EE:Kuca8Mateus 65') 79 PL:Vincent Aboubakar(Maxi Pereira 86')
PL:Yusupha Nije(Leonardo Ruiz 76') PL:Moussa Marega 

Treinador:Jorge Simão               Treinador:Sérgio Conceição

Cartões Amarelos:Héctor Herrera 23',,Raphael Rossi 32',Carraça 40',Iván Marcano 43',Yusupha Nije 47',Vincent Aboubakar 51',Jesús Corona 65',Idrís Mandiang 90' e Danilo Pereira 90'.

Golos:Vincent Aboubakar 50',Moussa Marega 80' e Yacine Brahmi 86'.

O FC Porto manteve a liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa do Boavista, por 3-0, em jogo da 10.ª jornada, este sábado à noite.




O camaronês Vincent Aboubakar (50), o maliano Moussa Marega (80) e o argelino Yacine Brahimi (86) marcaram os golos dos dragões, que passaram a somar 28 pontos, mais dois do que o Sporting e cinco do que o Benfica, que já tinham vencido nesta ronda.
O Boavista, que somou a primeira derrota no campeonato desde a entrada do treinador Jorge Simão, à sexta jornada, ocupa o oitavo posto, com 13 pontos.
Depois de uma primeira parte sem golos, os dragões adiantaram-se no marcador aos 50 minutos, por Aboubakar, fizeram o 2-0 aos 80, por Marega, e o 3-0 aos 86, por Brahimi.
O guarda-redes José Sá fez o seu segundo jogo consecutivo para o campeonato e Danilo viu um amarelo, aparentemente de forma deliberada, que o tira do da próxima jornada, na receção ao Belenenses.
O FC Porto interrompeu ainda a série de quatro jornadas seguidas sem perder do Boavista de Jorge Simão, que caiu para o oitavo posto, por troca como Belenenses.
O onze do FC Porto foi o que se esperava e a equipa procurou desde o início empurrar o Boavista para junto a sua área, mas foram dos ‘axadrezados’ os primeiros dois cantos, o segundo dos quais após o gambiano Yusupha passar por Felipe e forçar José Sá a uma saída decisiva aos seus pés.
Depois desse lance, o jogo tornou-se mais repartido e sem tendência definida, com a bola no meio campo de uma e de outra equipa, e só aos 12 minutos é que os ‘dragões’ conseguiram o primeiro canto.
O Boavista apostou num meio-campo composto por quatro unidades, tentou evitar que o FC Porto saísse em posse e procurou atacar rapidamente o portador da bola e com isso inviabilizar o mais depressa possível as veleidades ofensivas dos portistas.
Desse modo, os 20 primeiros minutos foram de grande equilíbrio, com muita luta a meio campo e sem situações de perigo para ambas as balizas.
A primeira situação de perigo clara foi do Boavista, aos 22 minutos, por Yusupha, que tentou surpreender José Sá com um toque de habilidade, ao qual o guardião portista correspondeu com uma intervenção que evitou que a bola fosse para a baliza.
Com aquele e outros apontamentos e alguma mobilidade, o gambiano Yusupha, que fez a sua estria a titular, conseguiu criar problemas à defesa adversária e conquistar algumas faltas e deixou boas indicações, perfilando-se com uma séria opção para o ataque boavisteiro.
Depois de mais um período de grande equilíbrio, com muita entrega e muitos duelos individuais, o Boavista voltou com perigo à área portista, aos 41 minutos, por Kuca, e o FC Porto esteve pela primeira vez perto do golo aos 44, depois de um cruzamento largo de Alex Telles a que Corona correspondeu com um remate de primeira, mas para fora.
A primeira parte acabou sem golos e a segunda começou praticamente com o golo do FC Porto, o oitavo de Aboubakar para o campeonato, aos 50. Corona cruzou, Brahimi ganhou a bola nas costas de Carraça, cruzou, e o camaronês, à boca de baliza, só teve de empurrar para o fundo da baliza de Vagner.
O primeiro erro do Boavista foi quanto bastou aos ‘dragões’ para se adiantarem no marcador, depois de um primeira parte em que o Boavista conseguira bloquear tanto Brahimi como Corona, os principais motores do ataque azul e branco, e jogou de igual para igual com o adversário.
O golo deu ao FC Porto o espaço que não tinha tido no primeiro tempo para atacar, porque o Boavista subiu mais no terreno e desguarneceu um pouco o seu meio campo.
Ainda assim, o Boavista conseguiu aproximar-se da baliza de José Sá e podia até ter empatado num lance em que Mateus, em plena área portista, fez quase tudo bem, menos acertar na baliza.
O Boavista dispôs de nova ocasião pouco depois dos 70 minutos, por Idris, acreditou que podia empatar, arriscou cada vez mais e expôs-se também cada vez mais ao contra-ataque mortífero da equipa de Sérgio Conceição, que aos 80 minutos fez o 2-0, por Marega, que assim marcou igualmente o seu oitavo golo.
Implacável e demolidor das transições defesa-ataque, em especial após o intervalo, o FC Porto aproveitou bem o que o jogo lhe deu e nem sequer precisou de fazer uma exibição espetacular no plano técnico. Sofreu quando foi preciso, trabalhou duro, porque o Boavista tem um futebol que o exige, e atingiu o seu opositor quando ele se pôs a jeito.
Com a equipa já de braços caídos, Brahimi fez o 3-0 e o FC Porto, confiante e pujante, esteve até muito perto de uma goleada.

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