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sábado, 9 de dezembro de 2017

Derrota Natural

BOAVISTA FC-1 SPORTING CP-3
Liga Nós 14ºJornada 2017-2018
9 de Dezembro de 2017 - 20H30M
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)

GR:Vágner da Silva   GR:Rui Patrício
DD:Carraça  DD:Cristian Piccini
 DC:Stéphane Sparagna  DC:Sebástian Coates
DC:Raphael Rossi  DC:Jéremy Mathieu
DE:João Talocha DE:Fábio Coentrão
MC:Idrís Mandiang  MC:William Carvalho
 MC:David Simão MC:Bruno Fernandes(Bryan Ruiz 88')
MC:Fábio Espinho(Aymen Tahar 81')  EE:Bruno Cesár(Marcos Acunã 58')
ED:Kuca(Mateus 61') ED:Gelson Martins
EE:Vítor Bruno(Rui Pedro 68')  EE:Daniel Podence(Rodrigo Battaglia 63')
PL:Rochinha PL:Bas Dost

Treinador:Jorge Simão               Treinador:Jorge Jesus

Cartões Amarelos:Sebástian Coates 24',Fábio Coentrão 88' e Stepháne Sparagna 92'.

Golos:Fábio Coentrão 48',Bas Dost 63',Mateus 65', e Bas Dost 67'.



O Sporting isolou-se este sábado na liderança da I Liga de futebol, com mais um encontro disputado do que o FC Porto, que entra em campo este domingo no terreno do V. Setúbal, ao vencer fora o Boavista, por 3-1, em jogo da 14.ª jornada.

Fábio Coentrão (45+3 minutos), que não marcava há quase dois anos, e o holandês Bas Dost (63 e 67) fizeram os golos dos‘leões, com o angolano Mateus a reduzir aos 65.
Ainda sem derrotas no campeonato, o Sporting, que somou o terceiro triunfo consecutivo, passou a somar 36 pontos, mais três do que o FC Porto, que joga no domingo em casa do Vitória de Setúbal, e do que o Benfica, enquanto o Boavista é oitavo, com 17 e com o Portimonense e o Belenenses a um ponto e o Chaves.
Num teste que se antevia difícil, os ‘leões’ saíram-se bem, marcaram ainda na primeira parte, por Fábio Coentrão, e viram Bas Dost fazer um ‘bis’, aos 63 e aos 67 minutos, com Mateus a marcar pelo meio.
O primeiro remate do jogo foi de Fábio Coentrão, aos 20 minutos, o que dá uma ideia das apostas coincidentes que as duas fizeram a nível defensivo, procurando assim manter as suas balizas protegidas.
O técnico ‘axadrezado’ colocou Vítor Bruno diante do lateral esquerdo Talocha e, desse modo, tentou criar aí uma barreira aos raides de Gelson Martins e de Piccini, que tanto problemas causam às defesas contrárias.
Aos poucos, porém, o jogo abriu e as duas equipas começaram então a encontrar o espaço que não tinham tido e a dar mais trabalho às defesas, mas ainda não aos guarda-redes.
A primeira grande situação de perigo e de golo surgir já aos 43 minutos e para o Sporting, quando Gelson Martins escapou à forte marcação que lhe foi movida, cruzou e a defesa boavisteira viu-se em grandes apuros para afastar a bola da sua área
Nos descontos da primeira parte, Podence trabalhou bem na direita, driblando Talocha várias vezes, cruzou para o segundo poste e Fábio Coentrão surgiu a cabecear e a fazer o 1-0 com que se foi para o intervalo.
O Sporting conseguiu, assim, graças a um golpe de puro talento o irrequieto Podense e ao sentido de oportunidade evidenciado por Fábio Coentrão, vencer a tenaz oposição que o Boavista através de uma grande entrega e de muito coração.
O treinador Jorge Simão, na antevisão deste jogo, chamou a atenção para o facto de o Sporting ter marcado primeiro do que o adversário em 11 dos jogos que fez antes deste para o campeonato, sendo que em sete desses encontros foi para o intervalo a ganhar.
Foi exatamente isso que aconteceu nesta partida que o Sporting virou a seu favor, em definitivo, na segunda parte, período em que Podence continuou a destacar-se com o seu estilo irrequieto e a sua técnica dinâmica.
O Boavista respondeu com as suas armas habituais e pediu grande penalidade aos 54 minutos, num lance entre Vítor Bruno e Fábio Coentrão na área leonina, em que o lateral axadrezado caiu, mas o árbitro não lhe fez a vontade.
Jorge Simão também notou que o Sporting era forte nas bolas paradas, conseguindo por esta via vários golos, e foi depois de um canto, aos 63, e de um livre, aos 67, que Bas Dost, fez o 0-2 e o 1-3, em ambos os casos com a defesa boavisteira a ser sempre batida pelo ar.
Entre esses dois golos leoninos, o Boavista marcou o seu, por Mateus, golo esse que, contudo, só foi validado após o árbitro receber luz verde do videoárbitro.
Os três golos marcados em quatro minutos foram o ponto alto de um jogo que subiu muito de qualidade no segundo tempo, muito por culpa de um Sporting confiante, autoritário, superior e com um Gelson inspirado no segundo tempo, não dando sequer sinais de cansaço físico pelo jogo que realizado terça-feira passada para a ‘Champions’.

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