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sábado, 2 de dezembro de 2017

Empate na Noite Gelada de Chaves

GD CHAVES-0 BOAVISTA FC-0
Liga Nós Época 2017-2018 13ºJornada
2 de Dezembro de 2017 - 20h30
Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira em Chaves
 Árbitro :Manuel Mota(A.F.Braga)


GR:António Filipe GR:Vágner da Silva
DD:Paulinho DD:Carraça
 DC:Domingos Duarte DC:Stéphane Sparagna
DC:Nikola Maras  DC:Raphael Rossi
DE:Rúben Ferreira DE:João Talocha
MC:Renan Bressan(Patrão 82') MC:Idrís Mandiang
MC:Pedro Tiba MC.David Simão
MC:Jefferson  MC:Fábio Espinho(Leonardo Ruiz 90')
ED:Matheus Pereira ED:Kuca(Ricardo Clarke 86')
EE:Hamdou Elhouni(Davidson 60') EE:Mateus(Vítor Bruno INT)
PL:Platiny(Jorginho 60')  PL:Rochinha

Treinador:Luís Castro              Treinador:Jorge Simão


Cartões Amarelos:Stepháne Sparagna 53',Nikola Maras 65',Rochinha 70',Vítor Bruno 78',Carraça 85' e Raphael Rossi 90'.




Nulo foi mais saboroso para os visitantes. Transmontanos foram mais dominadores, perigosos, mas não fizeram o mais importante, o golo.
Numa noite fria em Trás-os-Montes não houve golos para aquecer a partida entre Chaves e Boavista, equipas que vinham de vitórias e acabaram por dividir pontos, num resultado mais penalizador para a equipa da casa.
Com Matheus Pereira em destaque, o poste e Vagner evitaram o golo ao extremo emprestado pelo Sporting. Jorge Simão, técnico do Boavista, volta a empatar em Chaves em novo regresso enquanto adversário, após o nulo da época passada ao serviço do Braga.
Nos flavienses, apenas uma mexida na equipa de Luís Castro, que lançou Hamdou Elhouni para o lugar de Davidson, no ataque, por opção, face à vitória no terreno do Belenenses na jornada anterior. Já Jorge Simão repetiu o onze da vitória caseira na receção ao Moreirense.
Com uma entrada forte, a equipa da casa pôs cedo em sentido a formação boavisteira. A ala esquerda que carburou bem entre Hamdou e Rúben Ferreira, depressa criou perigo, e aos três minutos Bressan tentou de meia distância importunar Vagner.
No entanto, a melhor situação da partida foi mesmo do Boavista, mas muito por culpa dos flavienses. Num passe à queima de António Filipe, Domingos Duarte perdeu a bola e Mateus ficou na cara do golo, mas o guarda-redes do Chaves redimiu-se.
O lance fez tremer os transmontanos, que ficaram algo perdidos em campo, aproveitando os visitantes para ficarem por cima do jogo, mas a partida ficou mais quizilenta e com muitas paragens do que com bom futebol.
Aos poucos os homens de Luís Castro reentravam na partida, e aos 24 minutos tiveram uma boa situação de golo, mas também a melhor jogada do encontro, quando Bressan ganhou uma bola em zona alta, combinou com Matheus Pereira que deu para Rúben Ferreira e este atirou ao lado, num remate cruzado que passou muito perto do alvo.
Era o sinal mais do Chaves que passou a mandar definitivamente no encontro e fez encolher o Boavista em determinados momentos.
Logo a seguir é Hamdou a ganhar uma bola já perto da área e a servir Tiba, que disparou para defesa de Vagner. Depois inverteram-se os papeis, com o médio a lançar Hamdou mas este a não conseguir o remate, por intervenção de Stéphane.
Aos 33 minutos, cheirou a golo em Trás-os-Montes mas o poste não permitiu, quando Matheus Pereira tirou bem demais as medidas à baliza de Vagner, que nada podia fazer ao remate forte e colocado disparado pela direita, com o pé esquerdo. Mesmo antes do intervalo, foi Platiny a aparecer no encontro, ao cabecear por cima a cruzamento de Paulinho, após bom envolvimento do lateral direito.
Oportunidades nos dois lados mas flavienses mais perigosos
O extremo dos flavienses, Matheus Pereira, ganhava tanto destaque antes do intervalo que Jorge Simão reforçou o lado esquerdo da sua defesa lançando Vítor Bruno para o lutar de Mateus, logo no arranque da segunda parte.
O jogo, esse, continuava a ser comandado pelos transmontanos, muito graças ao meio campo, que recuperava e lançava as bolas nos seus extremos.
Aos 57 minutos a bola rondou as duas balizas e o golo voltou a estar à vista. Na área flaviense, António Filipe evitou o golo após remate de Vítor Bruno, que até tinha começado a jogada que Rochinha não aproveitou à primeira mas acabou por servir o colega na perfeição. Na resposta, Platiny levou a bola pela direita e serviu Hamdou, mas o líbio atirou muito por cima de primeira.
Acabava por ser a última ação do extremo, pois Luís Castro fez uma dupla alteração ao refrescar o ataque com as entradas de Davidson e Jorginho para o lugar de Hamdou e Platiny.
As mexidas mantinham a equipa da casa ‘ligada à corrente’ e aos 69 minutos o golo voltou a ficar muito perto, com Matheus Pereira a fazer uma grande arrancada e a disparar com selo de golo, mas Vagner evitou com uma defesa para canto.

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