DD:Emanuel Hackmann DD:Carraça
DC:Filipe Macedo(Rafael Barbosa 72') DC:Neris
DC:Lucas Possignolo DC:Raphael Silva
DE:Rúben Fernandes DE:João Talocha
MC:Wilson Manafá(Taofiq 81') MC:Idrís Mandiang
EE:Nakajima Shoya MC:David Simão
MC:Pedro Sá (Ewerton 58') AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 67')
MC:Dener Clemente ED:Rochinha
ED:Bruno Tabata EE:Mateus(André Claro 64')
PL:Wellington Carvalho PL:Frederico Falcone(Rafael Lopes 75')
Treinador:António Folha Treinador:Jorge Simão
Cartões Amarelos:Pedro Sá 19',Frederico Falcone 21',David Simão 41',Neris 50' e Rochinha 69'.
Golos: David Simão 47' e André Claro 93'.
Mais objetivo e com ideias mais definidas, o Boavista entrou da melhor maneira na Liga NOS ao vencer o Portimonense por 0x2. A equipa axadrezada venceu fora de casa, algo que não aconteceu muitas vezes na última época, tendo conseguido controlar a equipa algarvia, que viu Tabata falhar uma grande penalidade quando o resultado ainda estava 0x1.
Foi um jogo equilibrado, mas nem sempre bem jogado a nível do relvado. O Boavista entrou melhor, criando duas situações de golo através de Falcone, mas o Portimonense foi subindo de rendimento, embora o futebol estivesse longe de encantar.
Ainda sem um avançado de raiz, Folha apostou em Wellington para a frente de ataque, utilizando bastante futebol direto, o que dificultou a missão de Nakajima e Tabata, criativos que iam fazendo a diferença com a bola nos pés, mas que não estavam a conseguir assumir-se no futebol demasiado longo adotado pela equipa algarvia.
Apesar disso, o Portimonense criou as melhores ocasiões de perigo já perto do final da partida, mas Raphael Silva transformou-se num muro que a equipa da casa não conseguiu ultrapassar. O defesa, que até entrou algo nervoso, evitou dois golos já em cima da linha de golo e o Boavista conseguiu aguentar o empate até ao intervalo.
No início da segunda parte, os axadrezados voltaram a entrar melhor na partida e David Simão continuou em destaque. O médio tinha sido o elemento diferencial no futebol boavisteiro (e, talvez, da partida), fornecendo critério no passe e nas ideias. E, por falar em ideias, o médio tomou a melhor decisão ao rematar a passe de Rochinha. Foi um autêntico golaço a inaugurar o marcador e a colocar o Boavista em vantagem.
O Portimonense foi atrás do prejuízo, mas o futebol apresentado continuou longe daquele que a equipa algarvia praticou na última época. Perante tanto futebol direto, a defesa axadrezada foi sempre superior e ganhou a grande maioria dos lances.
A equipa de Folha ainda teve uma ocasião flagrante para empatar a partida, a 20 minutos do fim. Rochinha derrubou Wellington dentro da área e João Capela assinalou grande penalidade. Tabata atirou ao poste (fica a ideia que Helton ainda toca na bola) e perdeu-se a oportunidade de chegar ao empate. O Boavista conseguiu controlar as iniciativas ofensivas do Portimonense até ao final e André Claro aproveitou para se estrear a marcar pelos boavisteiros, com uma bela finalização a fechar a contagem.
A equipa de Jorge Simão consegue estrear-se no campeonato com uma vitória fora de casa, algo que aconteceu apenas duas vezes na última época, perante um Portimonense ainda com trabalho pela frente, não só a nível futebolístico mas também a nível de mercado.
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