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domingo, 28 de outubro de 2018

8 Jogos,5 Derrotas,1 Empate e 2 Vitórias




SPORTING CP-3 BOAVISTA FC-0 

Liga Nós 8ºJornada Época 2018-2019
28 de Outubro de 2018 - 20h
Estádio José de Alvalade em Lisboa
 Árbitro :Carlos Xistra(A.F.Castelo Branco)




GR:Rénan Ribeiro GR:Hélton Leite
DD:Bruno Gaspar DD:Édu Machado
 DC:Sebástian Coates DC:Neris
DC:Jérémy Mathieu  DC:Gonçalo Cardoso
DE:Marcos Acunã(Bas Dost 78') DE:João Talocha
MC:Rodrigo Battaglia MC:Idrís Mandiang(Rafael Costa 44')
MC:Bruno Fernandes MC:David Simão
MC:Nemanja Gudelj AMC:Fábio Espinho(André Claro 75')
ED:Abdoulay Diaby(Bruno César 87') ED:Rochinha
EE:Nani EE:Mateus(Matheus Índio 60')
PL:Fredy Montero(André Pinto 79') PL:Rafael Lopes

Treinador:José Peseiro            Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Marcos Acunã 47',Rochinha 55',Fredy Montero 65',David Simão 65' e Gonçalo Cardoso 69'.






Dos assobios aos aplausos. O Sporting encerrou a jornada 8 com uma vitória por 3x0 frente ao Boavista, numa exibição em crescendo e que até acaba por ser uma das melhores da época. Nani, o caça-panteras, foi a principal estrela do conjunto leonino, que voltou a ter Bas Dost nos minutos finais.

Um triunfo que não mereceu contestação por parte de um Boavista completamente apagado e sem ideias para ombrear com o conjunto leonino. A equipa de Jorge Simão está na metade inferior da tabela, com apenas sete pontos, e há alguns motivos para preocupação, especialmente quando tem de sair do Estádio do Bessa.



Assobios e um regresso ao passado

O bom arranque das duas equipas abriu o apetite para o encontro. Numa noite fria, pedia-se um jogo interessante e com ocasiões de golo. Ao primeiro remate do jogo, de Bruno Gaspar, o Boavista respondeu à letra e só o poste esquerdo da baliza de Renan Ribeiro evitou o golo de Mateus. Foram uns bons cinco minutos. Excelentes, até, tendo em conta o que se seguiu. O Boavista entregou o domínio de jogo aos leões, mas durante grande parte do primeiro tempo a equipa de José Peseiro teve dificuldade para criar perigo e o encontro caiu na monotonia.



Pouca iniciativa, poucos movimentos de desequílibrio e pouca velocidade motivaram muitos assobios vindo das bancadas. Descontentes com as recentes exibições, os adeptos leoninos, que já tinham assobiado José Peseiro antes da partida, mostraram que vinham com rédea curta e não perdoavam a cada passe falhado ou tomada de decisão errada. Talvez um pouco afetados pelos nervos, o certo é que o futebol leonino teve um período mais cinzento, que aos poucos foi ganhando cor.




Com vontade de alterar a história do jogo, o Sporting ficou mais dinâmico e deixou de adotar uma postura estática na partida. Mais movimentado, o ataque leonino começou a encontrar brechas numa defesa axadrezada que chegava sempre tarde demais. Helton ainda evitou que Nani conseguisse inaugurar o marcador de cabeça, mas o capitão do Sporting ganhou a segunda ronda e atirou a contar após cruzamento de Montero. A movimentação leonina fez novamente a diferença e Nani aproveitou para recordar o passado, festejando com um mortal depois de marcar ao Boavista, precisamente a equipa a quem tinha feito o seu primeiro golo pelo Sporting, em 2005.




A morte antes do matador

Cinco minutos disputados, vinte de tréguas e o resto com um Sporting superior. O filme da primeira parte tinha sido assim, mas o golo sportinguista forçava o Boavista a entrar com outra atitude para o intervalo. Jorge Simão fez subir a sua equipa e a verdade é que já houve mais intenção de ter bola, mesmo que daí não viesse nada de novo. O golo tinha dado tranquilidade ao Sporting e isso ajudou a equipa de José Peseiro a controlar o encontro.

Com a tranquilidade veio também a qualidade. É verdade que o jogo estava mais aberto, mas com o evoluir da partida o Sporting subiu muito de rendimento e alguns jogadores que tinham entrado de forma apagada - Diaby, por exemplo - começavam a querer mostrar-se. É a velha lógica, quando o coletivo está bem, o individual tem espaço para brilhar. 



Encontrado o espaço, em dois minutos o Sporting resolveu a partida. Bruno Fernandes fez o golo que procurava desde o início, respondendo da melhor maneira a um passe de Diaby, e dois minutos depois um remate do médio foi desviado por Nani, que ganhou o rótulo de caça-panteras e praticamente resolveu o encontro.

Se o Boavista tinha apresentado poucos argumentos para responder ao primeiro golo, foi impossível responder a três. Os boavisteiros continuaram a tentar, timidamente, mas as melhores ocasiões acabaram por pertencer ao Sporting. Depois de muitos assobios na primeira parte, os adeptos leoninos renderam-se definitivamente aos aplausos na segunda parte. Depois dos golos, foi o regresso de Bas Dost a receber a maior ovação. Derrota do rival Benfica, uma exibição agradável, triunfo e o regresso do goleador, como não terminar a semana a aplaudir?



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