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domingo, 21 de outubro de 2018

Taça de Portugal:Passagem a 4ºEliminatória


CD FÁTIMA-1 BOAVISTA FC-4 

Taça de Portugal 3ºEliminatória Época 2018-2019
21 de Outubro de 2018 - 15h
Estádio Papa Francisco em Fátima
 Árbitro :Claúdio Pereira(A.F.Aveiro)


GR:Fábio Ferreira GR:Rafael Bracalli
DD:Miguel Pereira DD:Edú Machadoa
 DC:Jefferson DC:Neris
DC:Nuno Laranjeiro DC:Gonçalo Cardoso
DE:Yago DE:João Talocha
MC:Rui Rodrigues MC:Idrís Mandiang
MC:Wassim MC:David Simão
MC:Filipe Sousa(Ricardo Oliveira 70') AMC:Fábio Espinho(Rafael Costa 76')
ED:Zé Miguel ED:Rochinha(André Claro 82')
EE:Magique(Miguel Neves 70') EE:Mateus
PL:Jeka PL:Frederico Falcone(Rafael Lopes 68')

Treinador:Kata            Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Wassim 28',David Simão 47',Edú Machado 53',Yago 74' e Jefferson 90'.

Golos:Mateus 15' e 23' ,Zé Miguel 42',Fábio Espinho 63' e Rochinha 79'.





Uma exibição serena mas eficaz bastou para o Boavista vencer o Fátima e seguir em frente na terceira eliminatória da Taça de Portugal. Avisados pelo desaire do ano passado frente ao Vilaverdense nesta mesma fase, os axadrezados não quiseram facilitar e não permitiram grandes investidas ao emblema da casa, que ainda assim conseguiu assustar à beira do intervalo.

Jorge Simão mudou cinco peças em relação à vitória frente ao Desp. Aves, no último jogo do campeonato, mas a equipa não estranhou as alterações e aos 23 minutos já vencia por 2-0, com um penálti pelo meio. Três lances com cor axadrezada e todos com o mesmo protagonista: Mateus.

O angolano aproveitou uma bola perdida à entra da área e inaugurou o marcador aos 15 minutos com um remate rasteiro. Oito minutos depois, o árbitro assinalou penálti, Mateus partiu para a marca dos onze metros, mas permitiu a defesa – e que bela defesa – de Ricardo Ferreira. No mesmo minuto, Rochinha descobriu Mateus e o extremo bisou mesmo.

25 minutos e o Boavista a descomplicar a partida e a retirar as esperanças ao Fátima de fazer Taça e causar surpresa.

O conjunto de Jorge Simão, claramente mais tranquilo no encontro, geria o jogo a seu belo-prazer, sem nunca se permitir a grandes calafrios e o Fátima, apesar das boas intenções, demonstrava dificuldades em penetrar a muralha nortenha.

Porém, já em cima do intervalo, Idris facilitou no meio-campo, Magique descobriu Zé Miguel no lado direito e o extremo direito não pediu licença para rematar e bateu Bracali, que até aí não tinha sido obrigado a grandes esforços.

2-1 em cima do intervalo e esperanças renovadas para o Fátima ao intervalo, na terra dos milagres.

O Boavista, esse, é que não estava para milagres e cedo foi em busca de ampliar a vantagem na etapa complementar.



Rochinha ameaçou aos 53 minutos depois de um grande lance individual, mas Fábio Ferreira travou o remate do jogador formado do Benfica. Se no frente a frente com Rochinha o guardião do Fátima foi mais forte, o mesmo não se pode dizer dez minutos depois.

Livre frontal para os axadrezados e Fábio Espinho a oferecer o momento da tarde aos cerca de 400 adeptos das Panteras Negras que viajaram do Porto. Remate açucarado do médio e bola no fundo das redes. Fábio Ferreira bem se esticou, mas não havia nada a fazer.



O Boavista ficou então mais confortável na partida e ainda foi a tempo de confirmar a goleada à entrada para os últimos dez minutos: Mateus – sempre ele – assistiu Rochinha e o extremo a encostar para a baliza e a fechar o marcador em 4-1.

Vitória justa e clara da formação da I Liga, que cedo mostrou ao que vinha e não deixou que o Fátima acreditasse numa surpresa. A quarta eliminatória da Taça segue mesmo para o Bessa, à boleia dos pés de Mateus, que fez dois golos e uma assistência.

O emblema da casa sai goleado, é certo, mas tem o mérito de ter tentado jogar olhos nos olhos frente a um adversário de maior poderio  e de ter ido para o intervalo com a ilusão de que podia surpreender e fazer Taça.

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