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domingo, 9 de dezembro de 2018

Empate Precioso no Estádio da Madeira

CD NACIONAL-0 BOAVISTA-0
Liga Nós 12ºJornada 2018-2019
9 de Dezembro de 2018 - 15h
Estádio da Madeira
 Árbitro :Claúdio Pereira(A.F.Aveiro)




GR:Daniel Guimarães GR:Hélton Leite
DD:Kalindi Souza DD:Carraça
 DC:Filipe Lopes DC:Neris
DC:Júlio Cesár DC:Gonçalo Cardoso
DE:Nuno Campos DE:João Talocha
MC:Jota(Alexis Palocevic 79') MC:Idrís Mandiang
MC:Sérgio Makaris  MC:David Simão
MC:Vítor Gonçalves MC:Rafael Costa(Fábio Espinho 43')
ED:Witi Quembo(Brayan Riascos 89') ED:Rochinha(Ibra Koneh 73')
EE:João Camacho EE:Matheus Índio(Mateus 58')
PL:Okacha Hamzaoui(Bryan Róchez 75') PL:Rafael Lopes

Treinador:Costinha             Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Matheus Índio 25',Sérgio Makaridis 46',Carraça 47' e Vítor Gonçalves 69'.





Os primeiros quinze minutos de jogo equilibrados e disputados a meio-campo não fariam prever tamanho domínio alvinegro durante o resto da partida. O Nacional superiorizou-se fortemente ao adversário, mas foi extremamente ineficaz e viu Helton brilhar, num empate que saberá a mel para os axadrezados.

O início de jogo até foi equilibrado, com as duas equipas a encaixarem-se na perfeição, o que não trouxe oportunidades de perigo. O duplo-pivot da equipa axadrezada fechava os caminhos do corredor central, com Idris (mais posicional na recuperação de bola) e David Simão (mais móvel na construção) a «darem conta das encomendas». Talvez por se ter apercebido disso, a equipa da casa foi dando maior dinâmica e mobilidade aos seus elementos mais avançados do meio campo (Jota e Vítor Gonçalves), que foram caindo para zonas mais exteriores, num apoio mais próximo aos extremos Camacho e Witi.
E foi maioritariamente pelos corredores laterais que o Nacional causou mais perigo: a superioridade nas alas fazia com que os alvinegros conseguissem chegar com alguma facilidade ao último terço adversário, e, consequentemente, tirar vários cruzamentos. Contudo, Neris e Gonçalo Cardoso iam limpando a sua área de jurisdição.
O Boavista apenas conseguia sacudir o maior pendor ofensivo do Nacional através da procura da profundidade dada por Rafael Lopes, uma vez que quer Rochinha, quer Matheus Índio, quer Rafael Costa (que foi substituído ainda na primeira parte), não conseguiram criar perigo, fruto de uma gritante falta de ideias a nível ofensivo. A ausência de qualquer remate da equipa visitante na primeira parte foi a prova disso mesmo.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, com a entrada de Fábio Espinho a não acrescentar nada de novo aos pupilos de Jorge Simão, que só conseguiam esticar o seu jogo através do futebol direto, agora mais à procura de Mateus (que entrou no decorrer da segunda parte para o lugar e Matheus Índio). Por sua vez, o Nacional continuava a criar perigo, da mesma maneira que na primeira parte, pelos corredores laterais: Witi e Camacho estavam muito ativos na partida, assim como Nuno Campos e Kalindi, que nunca se cansaram de apoiar o ataque. Imensos cruzamentos, mas o mesmo resultado, já que na sua maioria foram anulados pela defensiva contrária. Os madeirenses foram tentando, de todas as maneiras, quebrar o nulo, mas Helton assumiu o papel de ator principal.
O guardião brasileiro defendeu tudo o que havia para defender e negou, assim, uma vitória que teria sido inteiramente justa para os alvinegros. Um jogo de sentido único, em que se verificou perfeitamente as intenções das duas equipas. O Boavista acaba por sair beneficiado, com um ponto, numa deslocação que acaba por ter um resultado lisonjeiro e feliz. 

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