10 de Fevereiro de 2019 - 15H
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Artur Soares Dias(A.F.Porto)
DC:Néris DC:Fábio Cardoso
DE:João Talocha DE:Mamadu Candé
MC:Alberto Bueno(Nwanko Obiora 87') MC:Kaio Panteleão
MC:Ídrís Mandiang MC:Osama Rashid (Francisco Ramos 31')
MC:Rafael Costa MC:Lucas Marques(Dennis Pineda 73')
ED:Matheus Índio(Perdigão 73')MC:Bruno Lamas
EE:Mateus PL:José Manuel
PL:Rafael Lopes(Frederico Falcone 53') PL:Guilherme Schettine(Malick Evouna 63')
Treinador:Lito Vidigal Treinador:João Henriques
Cartões Amarelos:Patrick Vieira 72' e Mateus 87'.
Golos:Rafael Costa 59'(g.p)
Outra
vez com o conforto de casa, outra vez com três pontos importantes na luta pela
salvação. Depois de ter batido o Feirense por 2x0, o Boavista ficou-se pela
margem mínima diante do Santa Clara, suficiente para saltar para fora da zona
de descida da tabela, ultrapassando uma série de equipas, umas à condição, outras
não. Paciência, jovens panteras Lito Vidigal, que não esteve no banco
boavisteiro devido à expulsão no jogo anterior (o banco pertenceu no jogo ao
professor Neca), tinha alertado para a necessidade de ser paciente ao longo do
jogo contra um adversário que sabe fechar-se atrás quando necessário para
explorar depois os contra-ataques. Não que se tenha visto o Santa Clara abdicar
por inteiro da iniciativa, mas um jogo difícil de desbloquear exigiu mesmo
muita paciência.
A
primeira parte foi desinteressante para os amantes do futebol ofensivo, com
riscos. Duas equipas cautelosas, com pouco rasgo, e com os açorianos a perderem
por lesão a referência de futebol criativo, o iraquiano Osama Rashid, à meia
hora de jogo. Estreou-se Francisco Ramos. Ainda assim, foi no último quarto de
hora do primeiro tempo que começaram as ameaças, primeiro com o brasileiro
Schettine a atirar a rasar a barra e depois com momentos de caos na grande área
açoriana numa espécie de pingue-pongue entre atacantes e defesas em que ninguém
marcou ponto. A fechar o primeiro capítulo, Kaio Pantaleão a arriscar bem, com
um remate de longe e a obrigar Helton Leite a uma defesa de alto nível. Por
fim, desbloqueado Com duas mudanças muito cedo no segundo tempo - lançados os
fresquinhos Perdigão e Falcone - o Boavista deparou-se com um jogo mais aberto
e foi nesta fase que chegou à vantagem, beneficiando de um penálti por falta de
Patrick sobre Mateus em que Soares Dias precisou do apoio do VAR para confirmar
onde o choque se tinha dado. A decisão inicial manteve-se e a execução de
Rafael Costa foi de classe, também ela com a paciência exigida e a ver Marco
cair para um lado e finalizar para o outro. Os axadrezados saltavam para a
frente, viciavam-se na pressão sobre o adversário e mantinham-na durante o
período seguinte, vendo Falcone ficar a centímetros do golo com um lance em
que, em remates consecutivos, conseguiu o feito de acertar nos dois ferros.
Mesmo
tendo aparentemente cedido o controlo do jogo, o Santa Clara via-se com apenas
um golo de desvantagem e tentava arrancar um ponto no Bessa nos minutos finais,
mas um remate de Francisco Ramos às portas da grande área foi parar às mãos de
Helton Leite, que soube assim segurar os três pontos para os homens da casa. O
Boavista esteve em posição crítica, mas seis pontos em dois jogos em casa
deixam a equipa que é agora de Lito Vidigal mais perto de se manter no convívio
entre os grandes até à próxima época.
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