DE:Fernando Fonseca DE:Marlon Xavier
DC:Rodrigão Akas DC:Neris
DC:Ygor Nogueira DC:Ricardo Costa
DD:Artur Henriques DD:Fabiano Leismann
MC:Soares MC:Rafael Costa
MC:Erick(Romário Baldé 65') MC:Paulinho(Heriberto Tavares 89')
EE:Sandro Lima ED:Gustavo Sauer
ED:Yves Baraye(Lino 65') EE:Mateus(Carraça 36')
PL:Bozhidar Kraev PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 76')
PL:Bozhidar Kraev PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 76')
Treinador:Vítor Oliveira Treinador:Lito Vidigal
Cartões Amarelos:Yaw Ackah 30',Yves Baraye 35',Mário Jorge Faria Nunes 44',Rodrigão 62',Bozhidar Kraev 67',Carraça 79',Juán Villa 89' e Sandro Lima 91'.
Cartões Vermelhos: Gustavo Sauer 21'.
Não há quem consiga derrotar esta Pantera. A jogar com menos
um durante mais de uma hora, o Boavista conseguiu segurar o nulo em
Barcelos. E o Gil Vicente não marca
golos em casa desde a terceira jornada, desde o tal dia em que bateu o pé a um
Sporting de Braga europeu...
Quando menos é mais
Chegado ao jogo de Barcelos com o rótulo de equipa ainda
imbatível neste início de campeonato, o Boavista demorou muito tempo para
justificar tal condição e estatuto. Demasiado, dizemos nós, porque até ao lance
que marcou o primeiro tempo - já lá vamos a ele - só deu Gil e as fragilidades
dos axadrezados foram tão visíveis como preocupantes. Apresentando um futebol rápido e objetivo, os
comandados de Vítor Oliveira criaram perigo sobretudo através das ações
individuais de um Erick muito confiante e das movimentações quase sempre
perigosas de Sandro Lima, o homem que fez brilhar Bracali logo ao minuto três.
Kraev, num Gil de muito coração e pouca cabeça, capaz, ainda
assim, de aproveitar a desorganização posicional do adversário, funcionava
como o homem dos desequilíbrios de trás para a frente, a dupla Soares-João
Afonso oferecia segurança no passe (algum conservadorismo nas opções) e Erick,
com a sua velocidade e ratice, expulsou Sauer, um dos muitos que estava a
passar completamente ao lado da partida... Falamos muitas vezes que é mais
difícil jogar contra 10. O Gil sentiu-o na pele, perante um Xadrez embalado por
um maior controlo a meio campo e por um público incansável. Deu até para
assustar Denis e para ir para os balneários com o sentimento de dever mínimo
cumprido.
Nulo inevitável
Um Boavista recuado, a tentar não falhar nas marcações,
perante um Gil com o domínio territorial, mas sem grandes ideias para criar
perigo junto da baliza contrária. De positivo no regresso ao jogo apenas a cor
e a moldura do público visitante, entre muito bocejo e pouca paciência
barcelense face a tanta má definição. Com naturalidade, Vítor Oliveira
foi buscar soluções ao banco. Entre os três que entraram, quem conseguiu criar
mais impacto foi Romário Baldé, apesar da melhor oportunidade ter pertencido a
Sandro Lima. O duelo com Bracali, que começou praticamente no início do jogo,
foi novamente ganho pelo guardião. Pressentia-se, devido à tão pouca arte
demonstrada pelos da casa, que o empate não ia fugir aos homens de Lito. Sandro
Lima e Kraev continuaram a combinar, mas esteve quase sempre tudo controlado
por um conjunto claramente mais experiente e mais sagaz.
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