15 de Setembro 2019 - 20H00
Estádio do Bessa Século XXI
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Jorge Sousa(A.F.Porto)
GR:Rafael Bracalli GR:Renán Ribeiro
ED:Carraça DD:Valentin Rosier
DC:Néris DC:Luís Neto
DC:Fabiano Leismann DE:Cristían Borja(Jesé Rodriguez INT)
EE:Marlon Xavier Xavier MC:Bruno Fernandes
MC:Yaw Ackah(Nwanko Obiora 67') MC:Idrissa Doumbia
MC:Rafael Costa MC:Wendel(Eduardo Henriques 81')
PL:Yusupha Nije(Mateus 56') EE:Marcos Acuna
PL:Gustavo Sauer ED:Gonzalo Plata(Rafael Camacho 88')
PL:Nikola Stojiljkovic(Cassiano Moreira 93') PL:Yannick Bolasie
Treinador:Lito Vidigal Treinador:Leonel Pontes
Cartões Amarelos:Wendel 5',Néris 22',Marcos Acuna 49',Bruno Fernandes 49',Nikola Stojiljkovic 68',Luís Neto 68',Yannick Bolasie 80' e Bruno Fernandes 91'.
Cartões Vermelhos:Bruno Fernandes 91'.
Golos:Marlo Xavier 7' e Bruno Fernandes 62'.
Foi com dois livres diretos que Boavista e Sporting
empataram a um golo no fecho da jornada. A primeira aparição de Leonel Pontes
não foi brilhante, o que muito dificilmente podia acontecer tendo em conta o
tempo de preparação e as várias ausências, mas mostrou alguns bons aspetos
(Bolasie, por exemplo). A certa altura, as duas equipas quiseram ganhar, mas
depois houve um claro receio, sobretudo após a expulsão de Bruno Fernandes, e
os pontos foram divididos de forma justa.
Livre x
preso
Foi de livre direto, num pontapé fabuloso de Marlon, que o
Boavista conseguiu o tónico perfeito para ficar, muito cedo, confortável no
jogo. Contra uma equipa acabada de mexer no comando técnico, nada melhor do
que, deste modo, abanar com a confiança com um golo. Sem muito fazer por isso,
é certo, mas com a certeza de que tal era fundamental.
O Sporting alicerçou-se na mudança de peças, quase todas
forçadas, e nem foi a falta de entrosamento o aspeto que mais sobressaiu. Foi,
isso sim, a dificuldade em agir rápido e bem em simultâneo: ora era rápido mas
mal, ora era bem só que lento e previsível. Em 4x2x3x1, o farol da equipa
continuava a ser Bruno Fernandes, que foi densamente marcado por Ackah
(colocado precisamente para esse efeito), sem que outro foco de luz surgisse -
Raphinha faz falta. Com tudo o que de previsível o Sporting fazia, o Boavista
lidava bem. Aqui e ali, Bolasie conseguiu receber e rematar, embora em zonas
controladas. O sistema de três centrais, novamente escolhido por Lito Vidigal,
tirava alguma capacidade de ter bola em ataque continuado (no fundo, era quase
sempre na transição que o Boavista subia), mas parecia ser certeiro para anular
o Sporting. E assim o foi durante quase uma hora de jogo. Na segunda parte, o
Sporting mexeu com a entrada de Jesé e a passagem de Plata para o meio (estava
a ser uma nulidade à direita). Assim, a equipa melhorou. Até porque Acuña,
igualmente muito abaixo do esperado como extremo, recuou e passou a estar
melhor. Só que, bem vistas as coisas, era tudo resolvido pela equipa portuense,
com maior ou menor dificuldade.
Caído do
céu, mas justo
A forma como Bruno
Fernandes, também de livre, embora neste caso com um desvio precioso de um
adversário, conseguiu o empate foi fortuita, mas não surpreendeu. Se, na
primeira parte, o Boavista acrescentava à sua boa organização uma interessante
capacidade para sair em contra-ataque, na segunda houve um divórcio desses
ataques até ao golo.
Surgiram depois, outra vez, e trouxeram, juntamente com
vários lances de bola parada, a sensação de que a equipa da casa queria ganhar
tanto como o adversário. E que melhoria teve o jogo, lá e cá, num lado e no
outro. Claro que o Sporting, pelos pergaminhos e responsabilidade que carrega,
esteve mais vezes no meio-campo contrário (muito bem Bolasie a dar-se ao jogo),
mas não se pode dizer que tenha sido mais perigoso. Nesse aspeto, os últimos 20
minutos foram divididos e incertos. Acabaria, porém, com um momento incomum: a
expulsão de Bruno Fernandes, que fez com que os adeptos dos dois lados ficassem
desesperados ao verem que, nos descontos, ambas as equipas estavam muito mais
preocupadas em não perder do que tentadas a ganhar. Foi, assim, uma justa
divisão de pontos.
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