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domingo, 10 de novembro de 2019

Resultado Aceitável

BOAVISTA FC-0 FC PORTO-1
Liga Nós 11º Jornada 2019-2020
10 de Novembro 2019 - 21H00
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Nuno Almeida(A.F.Algarve)

GR:Rafael Bracalli GR:Diogo Costa
DC:Fabiano Leismann DD:Wilson Manafá(Shoya Nakajima 77')
DC:Néris DC:Iván Marcano
DC:Ricardo Costa DC:Chancel Mbemba
EE:Marlon Xavier DE:Alex Telles
MC:Yaw Ackah MC:Danilo Pereira
MC:Rafael Costa MC:Mamadou Loum
ED:Gustavo Dulanto EE:Otávio
PL:Heriberto Tavares(Yusupha Nije 69') ED:Jesús Corona
PL:Mateus(Paulinho 75') PL:Moussa Marega(Diogo Leite 90')
PL:Nikola Stojilijkovic(Cassiano Moreira 87') PL:Fábio Silva(José Luís 76')

Golos:Alex Telles 9'.

Treinador:Lito Vidigal              Treinador:Sérgio Conceição

Cartões Amarelos:Iván Marcano 44',Fabiano Leismann 55',Gustavo Dulanto 70' e Marlon Xavier 88'.


Começou conturbada a preparação para o dérbi, mas acabou em clima de satisfação para o FC Porto. A equipa de Sérgio Conceição fez valer o golo madrugador de Alex Telles para ganhar um jogo que teve muito mais de músculo do que de classe, mas no qual muito suor, de parte a parte, ficou no relvado. Depois de ter perdido pela primeira vez neste campeonato em Setúbal, o Boavista voltou a ser derrotado e, bem somado o jogo, deixou algo a desejar, já que foi perdendo o discernimento cedo e não conseguiu contrariar um FC Porto que foi percebendo que a organização atrás era meio caminho para o sucesso. O outro meio encontrou-o Alex Telles muito cedo.

Golo cedo desequilibrou

 A previsão, ao ver os onzes, é de que este tinha tudo para ser um dérbi rijinho, à moda antiga, em que o físico era muito mais aposta do que a técnica. Sobretudo depois de se ver a escolha de quatro centrais de raiz por parte de Lito Vidigal (Dulanto foi lateral direito), o que indicava que era no povoamento recuado que o técnico queria tentar ter o jogo controlado.

Uma aposta que explodiu com a bomba de Alex Telles, logo aos 9 minutos. O lateral, que chegou a ser central em Glasgow, começou cedo a fazer a diferença e a dar à equipa um elixir que, sendo sempre preciso, neste caso urgia. É que o pré-jogo dos portistas não tinha sido nada fácil. Além da derrota em Glasgow e das muitas críticas pelo pouco futebol apresentado, a bronca em torno dos quatro jogadores que não respeitaram o regulamento do clube (Marchesín, Saravia, Uribe e Luis Díaz ficaram de fora) trazia ao jogo uma carga adicional de pressão, bem como a necessidade de mexer - Diogo Costa estreava-se na baliza, Loum era surpresa no meio. Só que dois pontos colocaram as doses de confiança dos portistas mais reforçadas: Sérgio Conceição acrescentou a escolha de Fábio Silva, numa prova de confiança perante o contexto complicado, e a fervorosa bancada visitante encheu, de adeptos e de ruído positivo, injetando à equipa a dose de adrenalina necessária para uma sensação de estar quase a jogar em casa. Quanto ao jogo e a uma eventual reação, ela existiu. Mais pela direita, o Boavista tentou criar perigo e teve várias chegadas à baliza, com a mais perigosa a ser de Ricardo Costa, numa bola parada.

Ordem para o controlo

Num jogo de forte rivalidade, em que qualquer duelo foi disputado ao limite, não faltou entrega e comprometimento às duas equipas. Foi, porém, faltando qualidade.
Se o decorrer da primeira parte já o mostrava, ainda mais vincado ficou no regresso dos balneários, altura em que a expectativa era reinante. O FC Porto preferiu e conseguiu um jogo com mais posse, embora sem grande dinâmica. A equipa pedia a Marega e Fábio Silva constantes recuos para segurar bola e permitir subidas, só que os axadrezados anularam-no com várias faltas que não permitiram uma fluidez de jogo. Por sua vez, tentaram criar mossa através das mesmas bolas paradas, o que também não resultou. Aliás, seria o FC Porto, dessa forma, a estar mais mais perto de marcar. Em jogo amarrado, as substituições prometiam enfim a tal qualidade. Yusupha e Paulinho, Zé Luís e Nakajima, todos eles capazes de emprestar ao jogo algo melhor. Só que já nele estava entranhado um espírito combativo que se sobrepunha a qualquer outro. Só Zé Luís rompeu com o cenário, numa arrancada em que fez quase tudo bem, mas que esbarrou no poste.  Os pontos, como tem sido habitual nos dérbis entre as duas equipas, foram para o Dragão (11 vitórias seguidas), onde a mira continua apontada à liderança. De partida para mais uma longa paragem de Liga NOS, os portistas continuam a dois pontos do Benfica.




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