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domingo, 19 de janeiro de 2020

Quinto Jogo Seguido Sem Vencer

RIO AVE FC-2 BOAVISTA FC-0
17ºJornada Época 2019-2020
19 de Janeiro de 2020 - 20h
Estádio dos Arcos em Vila do Conde
 Árbitro :Luís Godinho(A.F.Évora)







GR:Pawel Kieszek  GR:Hélton Leite
DD:Diogo Figueiras DD:Fabiano Leismann
 DC:Toni Borevkovic DC:Ricardo Costa
DC:Nélson Monte DC:Néris
DE:Matheus Reis DE:Carraça
MC:Tarantini MC:Nwanko Obiora(Yusupha Nije 70')
MC:Filipe Augusto MC:Rafael Costa
MC:Diego Lopes(Joca 89') MC:Alberto Bueno
EE:Lucas Piazón MC:Paulinho(Mateus 85')
ED:Nuno Santos(Carlos Mané 77') EE:Heriberto Tavares(Gustavo Sauer INT)
PL:Mehdi Taremi(Bruno Moreira 86') PL:Nikola Stojiljkovic

Treinador:Carlos Carvalhal       Treinador:Daniel Ramos

Cartões Amarelos:Paulinho 34',Nwanko Obiora 37',Heriberto Tavares 39',Filipe Augusto 54' e Fabiano Leismann 61'.

Golos:Diego Lopes 41' e Mehdi Taremi 45'+4'.




Carlos Carvalhal revelou o objetivo de igualar a segunda melhor primeira volta da história do Rio Ave na Primeira Liga e conseguiu atingi-lo com um triunfo por 2x0 sobre o Boavista. O jogo ficou ainda marcado pelo regresso de Daniel Ramos a Vila do Conde, técnico que continua sem conseguir vencer desde que assumiu o comando dos axadrezados - um empate e duas derrotas.

Obra de arte desbloqueou marcador

Num início de jogo disputado, mas com poucas oportunidades, foi o Boavista a primeira equipa a ameaçar, mas as tímidas tentativas de Paulinho e Stojiljkovic não convenciam e foi sem surpresa que o Rio Ave assumiu o domínio da posse de bola e o controlo da partida a partir do primeiro quarto de hora.
Os axadrezados tentavam combater o domínio com uma defensiva bem agressiva e organizada e uma pressão alta sobre Felipe Augusto e Tarantini, os dois homens responsáveis pela primeira fase de construção dos rioavistas. A estratégia estava a resultar e o Rio Ave, apesar de muita posse, só conseguia assustar de bola parada - Nelson Monte ficou perto do primeiro na sequência de um livre lateral - e através de algumas investidas de Diogo Figueira pela direita. Pouco depois da barreira da meia-hora de jogo, Carvalhal trocou os homens mais adiantados do seu meio-campo de posição - Lucas Piazon passou para o meio, Diego Lopes para a esquerda e Nuno Santos para a direita - na tentativa de baralhar o xadrez de Daniel Ramos e o plano não podia ter resultado melhor. Faltavam cinco minutos para o recolher obrigatório quando Diego Lopes conseguiu receber à entrada da grande área, deu um nó cego a Obiora, ultrapassou Ricardo Costa e atirou para o primeiro da partida, num grande golo do médio brasileiro. Mais em jogo a partir da esquerda, Diego não ficou por aqui e ainda assistiu Taremi para o segundo da partida, já em tempo de compensação e pouco depois do VAR ter anulado aquele que seria o segundo golo a Nuno Santos por posição irregular.


Um Deserto de Ideias 

Daniel Ramos lançou Sauer para o lugar de Heriberto e subiu a equipa no terreno em busca de inverter o rumo da partida, mas atacar mais não é sinónimo de atacar bem e a falta de ideias ofensivas dos axadrezados era evidente - Bueno nunca conseguiu receber entrelinhas em condições para desequilibrar e os extremos foram presas fáceis para Matheus Reis e Diogo Figueiras.
Do outro lado, o Rio Ave apresentava-se agora mais vezes em organização defensiva e entregava a iniciativa de jogo, mas continuava confortável na partida - Kieszek era um mero espetador - e atento à possibilidade de ferir o Boavista através de saídas rápidas. O Boavista só ameaçava de bola parada - Ricardo Costa ficou perto do golo - e a falta de ideias somada a um Rio Ave conformado com a vantagem de dois golos refletia-se num jogo em ritmo lento e sem oportunidades de perigo. Sinais de preocupação para os axadrezados, mas tudo bem pelo Rio Ave, que carimbou o segundo triunfo consecutivo para o campeonato e juntou-se ao Vitória SC no sexto lugar da tabela. 

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