DD:Bruno Santos DC:Fabiano Leismann
DC:Marcelo(Mohamed Diaby 70') DC:Ricardo Costa
DC:Maracás DC:Néris
DE:Bruno Teles MD:Carraça
MC:Luiz Carlos(Douglas Tanque INT) MC:Nwanko Obiora
MC:Stephen Eustáquio(Adriano Castanheira 76') MC:Yaw Ackah
MC:Stephen Eustáquio(Adriano Castanheira 76') MC:Yaw Ackah
MC:Pedrinho MC:Paulinho(Lucas Tagliapietra 82')
MC:Hélder Ferreira ME:Gustavo Sauer
PL:João Amaral PL:Mateus(Yusupha Nije 68')
PL:João Amaral PL:Mateus(Yusupha Nije 68')
PL:Denílson Júnior PL:Cassiano Moreira(Marlon Xavier 76')
Treinador:Pepa Treinador:Daniel Ramos
Cartões Amarelos:Bruno Teles 32',Marcelo 36',Paulinho 42',Mateus 58',Gustavo Sauer 90' e Yaw Ackah 97'.
Golos:Ricardo Costa 35'.
Não é todos os dias que vemos um jogador com 38 anos a marcar. Ainda para mais quando são defesas centrais. O Boavista bateu o Paços de Ferreira (0x1) e bem que pode agradecer a Ricardo Costa que, para além da grande exibição, estreou-se a marcar como sénior pelos axadrezados e foi decisivo na terceira vitória consecutiva dos axadrezados.
Mais uma clínica de eficácia
As equipas chegavam em momentos e estados de espírito distintos. Se num lado respirava-se bem e atravessava-se uma fase positiva positiva na temporada, a verdade é que do outro a situação era cinzenta. O Paços viveu toda a novela do adiamento do jogo no último fim-de-semana, que acabou por perder. Mas a sequência de resultados já não era favorável há algum tempo. Por isso, Pepa, à espera de uma reação, operou uma revolução à equipa titular e mudou seis peças do jogo nos Açores. Daniel Ramos, mais satisfeito com o par de vitórias consecutivas, deixou a equipa praticamente intacta. O Boavista chegou à vantagem na sua primeira grande oportunidade.A estratégia do técnico pacense começou por resultar. Os homens da casa começaram melhores e mais dominantes, resultado também da mentalidade do Boavista. No entanto, os axadrezados, como já tem sido costume, sentem-se confortavéis a dar a iniciativa ao adversário e espreitar o erro e ameaçar nas bolas paradas. Foi assim contra o Vitória, na jornada passada, e começou a ser assim na Capital do Móvel. Não foi surpresa quando o Boavista chegou à vantagem à passagem da meia hora de jogo por intermédio de Ricardo Costa. O veterano escondeu-se no segundo poste e foi o primeiro a chegar à bola perdida. O defesa central até se deu ao luxo de festejar «à Ronaldo», em jeito de prenda de aniversário atrasada ao compatriota. As panteras voltaram a dar uma lição de eficácia ao adversário e depois foram controlando as ocorrências. Sempre muito competentes na defesa, Daniel Ramos encontrou em Obiora e Ackah uma verdadeira muralha num meio campo que limpa quase todas as tentativas dos oponentes. Depois do golo, a mesma tendência. Mais bola para os castores, mas muito pouco perigo. Até foram os visitantes que podiam ter ampliado, não fosse o falhanço de Mateus na cara de Ricardo Ribeiro.
A reação não foi suficiente
Pedia-se uma reação pacense e foi mesmo isso que aconteceu. Pepa lançou Douglas Tanque para dar mais força ao ataque e os resultados apareciam. Com mais critério no último terço, as oportunidades começaram a surgir, só que foram confrontadas com um Helton Leite muito atento.Douglas Tanque ficou a centímetros e Hélder Ferreira também andou muito perto, mas não houve golo.
Daniel Ramos não abdicou da estratégia e permitiu o domínio em posse do Paços. O técnico dos castores respondeu ao voltar a mexer na equipa. Marcelo deu o lugar a Diaby e Bruno Santos passou para o centro da defesa, ficando Hélder Ferreira entregue ao corredor direito. A tendência do jogo não se alterou e o Boavista beneficiava com isso. A certa altura até foram os visitantes que beneficiaram de duas oportunidades quase consecutivas para alargar a vantagem, ambas em transição. A bola recusava-se a entrar para ambos os lados. O Boavista ainda reclamou um penálti já perto do fim, o árbitro achou o contrário e o resultado não mais se alterou. Esta foi a terceira vitória consecutiva dos homens do Bessa que deixam o Paços a poder cair para a zona de despromoção ainda esta jornada.
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