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sábado, 13 de junho de 2020

Vitória Importante em Braga, Quarto Grande Somos Nós!

SC BRAGA-0 BOAVISTA FC-1
26ºJornada Época 2019-2020
13 de Junho de 2020 - 21h
Estádio Municipal de Braga
 Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)







GR:Matheus GR:Hélton Leite
DC:Bruno Viana DC:Gustavo Dulanto
            DC:David Carmo DC:Ricardo Costa
DC:Rolando(Wilson Eduardo 82') DC:Néris
MD:Ricardo Esgaio MD:Carraça
MC:Fransérgio MC:Idrís Mandiang
MC:André Horta(João Novais 82') MC:Alberto Bueno(Fernando Cardozo 75')
MC:Ricardo Horta(Rui Fonte 71') MC:Paulinho(Heriberto Tavares 92')
MD:Nuno Sequeira(Wenderson Galeno 71') ME:Marlon Xavier
PL:Francisco Trincão PL:Gustavo Sauer(Nwanko Obiora 84')
PL:Paulinho PL:Cassiano Moreira(Yusupha Nije 84')

Treinador:Custódio Castro     Treinador:Daniel Ramos

Cartões Amarelos:Paulinho 33',Gustavo Dulanto 48',Ricardo Esgaio 56'Néris 63' e Fransérgio 79'.

Golos:Alberto Bueno 57'(g.p)





Há jornadas traiçoeiras, mas o Braga não esperava, por certo, que esta fosse tão negativa e colocasse tanto em causa no futuro próximo do clube. A equipa de Custódio voltou a perder, desta vez por 0x1, em casa, diante do Boavista, significando o novo desaire o alcançar do Sporting no terceiro lugar da tabela.  Num jogo em que se notaram as fragilidades arsenalistas após a saída de Rúben Amorim, sorriu o Boavista, organizado, eficaz e ciente daquilo que tinha que fazer para travar um rival, em teoria, bem mais forte. 

Guerreiros mansinhos

Foi uma das principais surpresas após a paragem. O novo Boavista, revigorado, mais ofensivo, mais atraente, menos receoso, mais valente e corajoso. O que a equipa de Daniel Ramos fez contra o Moreirense justificava um outro resultado que não a derrota. Esperava-se, pelo menos, que aqueles bons 90 minutos no Bessa tivessem uma transposição para a Pedreira. Não se pode dizer que tal tenha acontecido na primeira parte.  Daniel Ramos voltou a uma postura mais especulativa, apostando numa linha de cinco, de três no momento ofensivo, para, na prática, encaixar no trio da frente do Braga e nos dois laterais que, neste sistema, são mais alas do que outra coisa. A procura por estar bem posicionado, mesmo que mais atrás do que na primeira jornada pós-covid, era clara. Com bola, era explorar o espaço nas costas e as transições rápidas.
O plano não correu forçasamente mal. Apesar da pouca presença atacante, a verdade é que o Boavista não foi menos perigoso do que o seu adversário, bem pelo contrário. A ocasião mais flagrante dos primeiros 45 minutos surgiu mesmo junto à baliza de Matheus, quando Bueno obrigou o guardião arsenalista a uma grande estirada. Sauer desequilibrou pela meia direita, entregou de bandeja o golo ao médio espanhol, que permitiu a defesa. Se podia, num penálti em movimento, ter feito melhor? Talvez.  O Braga, por outro lado, tinha o domínio territorial, mas pouco mais. Um lance interessante de Sequeira aqui, um toque de habilidade de Trincão ou de Horta ali, mas, no geral, uma falta de criatividade preocupante para quem luta pelo terceiro lugar. Um conjunto algo previsível que só foi capaz de criar verdadeiro perigo no último lance do primeiro tempo, com a acrobacia de Paulinho a acabar de forma natural nas mãos de Helton Leite. Pelo menos o guardião boavisteiro pôde dizer que fez uma defesa...

Pantera cheirou o sangue

Bola lançada na meia esquerda, Paulinho com espaço para assistir Trincão numa posição favorável, mas o esférico a sair muito adiantado. Um lance que praticamente inaugurou o segundo tempo e que acaba por ser paradigmático quando à arte e à criatividade dos arsenalistas durante boa parte do encontro. Quase sempre mais dominadores, mas também demasiado erráticos.  Aos poucos, o Boavista foi ganhando metros, ao mesmo tempo que ganhava confiança para assustar Matheus. A história do golo começou ao minuto 54, quando David Carmo, de uma forma escusada, cometeu falta e permitiu uma espécie de canto curto. A bola saiu, na sequência desse lance, precisamente para um canto. Matheus afastou pela linha final para mais um canto, ainda que do outro lado e, na sequência, Esgaio cometeu um daqueles erros graves que têm marcado o regresso do desporto-rei. Demorou muito tempo até tirar a bola da zona de perigo e, quando tentou fazê-lo, derrubou Cassiano. Bueno limitou-se a aproveitar.  O Braga percebeu que era preciso mesmo elevar o nível de jogo para, pelo menos, conquistar pontos perante um Boavista super competitivo. Por força das alterações e da subida de tensão à medida que o apito final ia ficando mais perto, o ritmo subiu no meio-campo atacante, mas a maior intensidade não teve correspondência em oportunidades e golos. Trincão tentou desequilibrar do ponto de vista individual, mas exagerou em vários lances, Ricardo Horta apresentou-se algo desastrado na finalização - a Pedreira ficou-se a queixar, no final... Nem Rui Fonte, nem Wilson, nem Galeno a fazer a ala esquerda, nem Novais, que entrou para tentar a meia distância. Foi um Braga demasiado curto aquele que regressou à sua casa. Assim o pódio fica em cheque e a manutenção do Boavista agradece...

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