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sábado, 26 de setembro de 2020

Liga NOS 2020-2021: 2ºJornada: Primeira Derrota da Época



BOAVISTA FC-0 
FC PORTO-5
2ºJornada Época 2020-2021
26 de Setembro de 2020 - 21h
Estádio do Bessa Século XXI
                                                                Árbitro :Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:Léo Jardim GR:Agustín Marchesín
DD:Reggie Cannon DD:Wilson Manafá
DC:Adil Rami DC:Pepe
DC:Alejandro Gómez(Nathan Santos 85') DC:Chancel Mbemba
DE:Ricardo Mangas DE:Alex Telles(Zaidu Sanussi 78')
MC:Javi Garcia MC:Danilo Pereira
MC:Angel Gomes MC:Sérgio Oliveira(Romário Baró 86')
MC:Nuno Santos(Miguel Reisinho 85') MC:Matheus Uribe(Luís Díaz 57')
PL:Gustavo Sauer(Show 71') PL:Jesús Corona(Fábio Vieira 86')
PL:Jorge Benguché(Alberth Elis 59') PL:Moussa Marega
PL:Paulinho PL:Otávio(Mehdi Taremi 78')

Treinador:Vasco Seabra             Treinador:Sérgio Conceição 

Cartões Amarelos:Nuno Santos 29'.

Golos:Jésus Corona 47',Sérgio Oliveira 59',Moussa Marega 67',Moussa Marega 71' e Luís Diaz 92'.


O 141.º dérbi da Cidade Invicta prometia ser um ponto de viragem no passado recente, mas só foi diferente durante 45 minutos. Depois acabou como 13 dos últimos 15 (agora 14 dos últimos 16): vitória do FC Porto. A renovada pantera ainda deu um ar da sua graça, mas acabou dizimada na segunda parte (0x5), num dérbi que mais do que à moda do Porto, foi à moda do campeão, que se fez valer da experiência e voltou a demonstrar toda a sua força.

Parecia que ia ser diferente…

Nos onzes a grande dúvida prendia-se na possível utilização de Luis Díaz, mas Conceição deixou o colombiano no banco e apostou no mesmo plano que usou para vencer o SC Braga. Já Vasco Seabra lançou o estreante Rami para o lugar do indisponível Chidozie, no centro da defesa, e Benguché para o lugar do lesionado Yusupha, na frente de ataque. Quanto ao jogo, esse começou a bom ritmo e depressa se percebeu que este dérbi seria bem diferente em relação ao passado recente, ou pelo menos era esse o sentimento que pairava. Tanto Boavista como FC Porto pressionavam alto para tentar anular as respetivas saídas curtas a partir de trás, mas a grande diferença estava mesmo nos axadrezados. A turma de Vasco Seabra apresentou-se sem medo de ter bola e com outra presença no meio-campo contrário, com o rotativo Nuno Santos e o criativo Angel Gomes a destacarem-se dos demais. Apesar da boa réplica axadrezada, faltavam as oportunidades, com o lance mais perigoso - uma bola à barra no seguimento de um livre estudado - a ser anulado por posição irregular. Do outro lado, as oportunidades surgiam quase todas através de Sérgio Oliveira, que foi o melhor dos dragões na primeira metade e arriscou várias vezes na meia distância, mas sem sucesso. Quando não rematou, assistiu Uribe para a melhor oportunidade da primeira parte, num lance de contragolpe, mas o colombiano atirou ao poste na cara de Léo Jardim. Depois de uma primeira meia-hora dividida, jogada a bom ritmo e com bastante intensidade, o FC Porto assumiu a iniciativa de jogo e passou a ter mais posse, mas revelou dificuldades em ultrapassar a organizada defensiva axadrezada - até então só tinham incomodado em transição ou através da meia distância. As oportunidades não apareceram, o ritmo desceu e as duas equipas regressaram ao balneário com o nulo no marcador…

Mas não foi

Faltava presença ofensiva e outra definição no último terço, mas tudo ficou resolvido com a palestra de Sérgio Conceição, ou pelo menos assim pareceu. Num dos primeiros lances da segunda metade e num lance algo atabalhoado da defensiva axadrezada, a bola sobre para Otávio, que até estava desaparecido do jogo, mas apareceu na hora certa, assistindo o inevitável Corona para o primeiro da partida, que aproveitou da melhor forma alguma passividade de Rami. A resposta não tardou, com Gustavo Sauer a ameaçar de livre direto e Javi García a ficar perto do golo num cabeceamento já na pequena área, mas Marchesín travou as duas investidas com duas paradas de bom nível. A sorte não estava com o Boavista, mas estava com o FC Porto, que chegou ao segundo precisamente de bola parada, num livre de Sérgio Oliveira à entrada da grande área, que sofreu um desvio e enganou Léo Jardim. Vasco Seabra precisava de mudar o rumo dos acontecimentos e apostou no recém-contratado Ellis, mas o sentido do jogo estava definido e não mudou. Sérgio Oliveira estava a ser um dos melhores, senão mesmo o melhor em campo, e aprimorou ainda mais a sua exibição com um grande passe que isolou Marega e o maliano não teve problemas em bater Léo Jardim pela terceira vez. Poucos minutos depois, chegou o 0x4, agora num lance estudado de bola parada, mas novamente através de Marega, agora assistido por Corona. Foi o ponto final nas aspirações dos axadrezados, que se revelaram incapaz de mudar o rumo do jogo e ainda viram Luis Díaz coroar o regresso com o 0x5 final, já depois de Léo Jardim negar o hat-trick a Marega com uma bela intervenção.

 

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