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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Liga NOS 2020-2021: 11ºJornada: Goleados

 BOAVISTA FC-1

SC BRAGA-4
11ºJornada Época 2020-2021
28 de Dezembro de 2020 - 21h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro :André Narciso(A.F.Setúbal)


    

GR:Léo Jardim GR:Matheus Magalhães
DD:Reggie Cannon(Nathan Santos 64') DD:Ricardo Esgaio
DC:Cristián Devenish DC:Rolando
DC:Chidozie Awaziew DC:Rául Silva(Bruno Rodrigues 90')
DE:Yanis Hamache(Tiago Morais 79') DE:Nuno Sequeira(Zé Carlos 49')
MC:Show(Sebástian Perez 74') MC:Al Musrati
MC:Nuno Santos(Jorge Benguché INT) MC:João Novais(André Horta 77')
MC:Paulinho MC:Fransérgio
PL:Angel Gomes PL:Iuri Medeiros(Nico Gaitán 77')
PL:Yusupha Nije(Ricardo Mangas INT) PL:Paulinho
PL:Alberth Elis PL:Ricardo Horta(Abel Ruiz 90')

Treinador:Jesualdo Ferreira           Treinador:Carlos Carvalhal

Cartões Amarelos:Al Musrati 67' e Jorge Benguché 81'.

Golos:Paulinho 4',Iuri Medeiros 15',Ricardo Horta 26',Cristián Devenish 66' e Ricardo Horta 69'.

O encontro entre Boavista e Braga era um dos mais esperados da 11.ª jornada da Liga NOS e não desiludiu… os adeptos gverreiros. Mesmo com várias ausências forçadas, a equipa de Carvalhal voltou a demonstrar que é uma das que melhor joga em Portugal e fechou um ano com uma grande exibição e um triunfo claro (1x4) sobre um Boavista que, apesar do investimento, viveu um ano complicado. Resumindo, um fim (mais ou menos) esperado entre dois polos opostos naquilo que foi a primeira metade da temporada.

Sentido único

As ausências até eram mais pesadas do lado do Braga, que se viu obrigado a mudar quatro peças - Rolando foi titular e estreou-se na presença temporada -, mas não foi isso que se notou no relvado. Os gverreiros parecem já jogar quase de olhos fechados e tudo fica mais fácil quando há uma oferta como a de Yusupha, logo aos três minutos. O extremo isolou Fransérgio numa tentativa de atraso para Leó Jardim e o brasileiro assistiu Paulinho para o primeiro da partida.

A questão é que não foi só o erro. Mesmo depois do golo sofrido, o Braga continuava a assumir a iniciativa e muito por cima no jogo, contornando a pressão axadrezada com lançamentos mais longos para as alas ou para os movimentos de rotura de Horta e Paulinho nas costas da defesa contrária. Também sem bola a equipa de Carvalhal veio com a lição bem estudada. Além da pressão alta, a capacidade de recuperação foi impressionante e foi num desses lances que surgiu o segundo golo da partida, com Iuri a recuperar no meio-campo e a atirar para um golaço! Só a partir do segundo golo sofrido é que se assistiu a uma tentativa de reação do Boavista, com Ellis a cabecear ao lado no seguimento de uma bola parada e alguns cruzamentos perigosos, mas sem criar uma verdadeira chance de golo. De resto, era um daqueles dias em que tudo parecia correr bem ao Braga (e mal ao Boavista) e foi assim que chegou o 3x0. Sequeira tentou entregar a Paulinho, que falhou o domínio, mas surgiu Horta em velocidade, bem mais rápido do que a defensiva axadrezada, que se isolou e rematou para o fundo das redes. Uma primeira parte de sonho para o Braga, que só não dilatou a vantagem porque Léo Jardim se mostrou atento, e um autêntico pesadelo para o Boavista, que revelou muitas dificuldades tanto na saída de bola como na ligação entre meio-campo e ataque. Fantasmas antigos que regressaram ao segundo jogo de Jesualdo.

Um último golpe

Estava à vista que as coisas não estavam a correr bem ao Boavista e Jesualdo tentou inverter o rumo dos acontecimentos com as entradas de Benguché, para dar outra presença ofensiva, e de Mangas, na tentativa de fechar a ala mais forte dos gverreiros na primeira parte. A reação, no entanto, foi tímida e até podia ter sido anulada por completo quando Paulinho assistiu Horta para o 0x4, mas o lance foi anulado por fora de jogo, sendo que o cenário repetiu-se pouco depois.

O Boavista resistiu aos dois sustos e conseguiu mesmo reduzir, na sequência de um pontapé de canto, com Devenish a saltar mais alto do que os adversários e a cabecear para 1x3. Apesar do golo, as melhorias no jogo axadrezado não eram significativas e as fragilidades defensivas mantinham-se. Foi por isso sem grande surpresa que o Braga as conseguiu voltar a explorar e Horta dilatou de novo a vantagem. Se dúvidas restassem, ficaram dissipadas com o quarto golo bracarense, sendo que o quinto podia ter chegado pouco depois, mas Léo Jardim negou o golo a Paulinho com uma bela intervenção. Seguiram-se 20 minutos em que o Boavista tentou reduzir a desvantagem, mas não teve arte nem engenho para tal, enquanto que o Braga se limitou a gerir o resultado, sempre ciente do que devia fazer em todos os momentos do encontro.


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