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domingo, 3 de janeiro de 2021

Liga NOS 2020-2021: 12ºJornada: Novo Empate na Madeira

CS MARÍTIMO-0
BOAVISTA FC-0

12ºJornada Época 2020-2021
3 de Janeiro de 2021 - 15h
Estádio da Madeira na Ilha da Madeira(Funchal)
Árbitro :Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:Amir Abedzadeh GR:Léo Jardim
DD:Cláudio Winck DD:Reggie Cannon
 DC:Réne Santos(Edgar Costa 90') DC:Chidozie Awaziem
DC:Zainidine Júnior DC:Cristián Castro
DC:Léo Andrade DE:Yanis Hamache(Tiago Morais 67')
DE:Marcelo Hermes MC:Show
MC:Jean Irmer MC:Nuno Santos(Ricardo Mangas 67')
MC:Franck Bambock MC:Angel Gomes
MC:Rafik Guitane(Rúben Macedo 71') PL:Yusupha Nije(Gustavo Sauer INT)
ED:Rodrigo Pinho PL:Paulinho
PL:Joel Tageau(Kibe 78') PL:Alberth Elis

Treinador:Milton Mendes     Treinador:Jesualdo Ferreira

Cartões Amarelos:Alberth Elis 27',Claúdio Winck 48',Paulinho 61',Réne Santos 75',Rúben Macedo 88',Angel Gomes 91' e Chidozie Awaziem 94'.

Intenção não faltou, mas o Marítimo e o Boavista arrancaram 2021 com um nulo na Madeira, depois de um jogo onde voltaram a ficar evidentes a vontade em praticar bom futebol de ambos os lados. Às panteras valeu a baliza intocada pela primeira vez em muito tempo, enquanto os madeirenses colocam um fim à sequência vitoriosa.

Boas ideias, pouco perigo

O processo defensivo foi o principal foco de atenção de Jesualdo Ferreira na antevisão para a visita ao Marítimo e os 20 golos sofridos à partida para a jornada justificavam isso mesmo. Os problemas, ainda assim, não indiciariam ser causados pelos escolhidos na derrota pesada em casa (1x4), isto porque o Professor confiou no mesmos onze para começar na Madeira. Milton Mendes fez o mesmo, mas por motivos bem distintos. No melhor momento da temporada, os insulares começaram uma recuperação desde a chegada do brasileiro ao comando técnico e muito deve-se à inspiração dos dois da frente - Pinho e Tagueu - e o apoio de uma figura em ascensão - Guitane.  Os primeiros toques da tarde nos Barreiros foram suficientes para perceber que muito do processo ofensivo iria passar por estes três, mas com Hermes como o elemento surpresa. A intenção passava por começar no meio e juntar a linha das panteras e, num segundo momento, soltar para os laterais bem abertos. Ao quarto de hora de jogo, o banco da casa ainda celebrou um cabeceamento de Rodrigo Pinho, que estava em posição irregular, na sequência de uma das muitas tentativas de cruzamento. Do lado do Boavista, era o mesmo de sempre que ditava a velocidade de jogo. Na sua nova tarefa em campo, que herdou com a chegada de Jesualdo, Angel Gomes era o comandante de uma equipa ligeiramente mais recuada, à procura de um erro. O internacional pelas camadas jovens inglesas foi o autor da principal ocasião da primeira parte, com Elis a aproveitar um passe errado de Renê Santos e a servir o virtuoso, que obrigou Amir a uma excelente intervenção. De resto, pouco mais a registar de real perigo.

Lentidão matou

Ainda que sem grandes oportunidades, a intenção de ambos os lados em chegar ao golo estavam bem presentes, algo que regressou para o segundo tempo. Yusupha ficou nos balneários e Sauer entrou para o seu lugar. A diferença passou a ser na velocidade do jogo, que, depois de 45 minutos bem jogados, diminuiu consideravelemente. A única tendência que se mantinha era a procura insular pelo golo. Primeiro Irmer, depois Tagueu obrigaram Léo Jardim a defesas apertadas, mas... de golos nada. O jogo voltou a aquecer no último quarto de hora, com o reaparecimento de Angel Gomes no jogo. O camisola 10 ainda foi a tempo de dar uma oportunidade à sua equipa de começar o ano com uma vitória, mas foi a vez da defesa insular mostrar serviço e impedir um descalabro. As equipas começam o novo ano com um nulo.

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