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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Liga NOS 2020-2021: 18ºJornada: Derrota Demasiado Penalizadora

BOAVISTA FC-0 

CD NACIONAL-1

18ºJornada Época 2020-2021

9 de Fevereiro de 2021 - 19h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro :Fábio Melo(A.F.Porto)


GR:Léo Jardim GR:Riccardo Piscitelli
DD:Cristián Devenish(Jorge Benguché 65') DD:Kalindi Souza
DC:Adil Rami DC:Pedrão
DC:Chidozie Awaziew DC:Rui Correia
DE:Ricardo Mangas DE:João Vigário
MC:Javi Garcia MC:Larry Azouni(Ibrahim Alhassan 89')
MC:Nuno Santos MC:Nuno Borges
MC:Paulinho MC:Francisco Ramos(Júlio Cesár 90')
PL:Yusupha Nije(Yanis Hamache 82') MC:Vincent Thill(João Camacho 63')
PL:Alberth Elis PL:Bryan Róchez(Pedro Mendes 63')
PL:Gustavo Sauer EE:Kenji Gorré(Marco Matias 80')

Treinador:Jesualdo Ferreira             Treinador:Luís Freire

 Cartões Amarelos:Pedrão 35',Kenji Gorré 71',Javi Garcia 73' e 74',Larry Azouni 79' e Ricardo Piscitelli 91'.

Cartões Vermelhos: Javi Garcia 74'.

Golos: Nuno Santos 43'(p.b.).


Poucos jogos custaram e vão custar mais perder ao Boavista que a derrota contra o Nacional, no Estádio do Bessa. Um jogo que os axadrezados atacaram, tiveram livres, cantos oportunidades, uma bola no ferro e perderam...com um autogolo. Pode e vai queixar-se da sorte a equipa da casa, mas o que é certo é que os axadrezados somaram mais um derrota (a 3ª seguida em casa) e vão passar mais uma jornada nos lugares vermelhos da Liga NOS. Por seu lado, o Nacional teve a «sorte do jogo» e está cada vez mais confortável na 1ª metade da tabela.

Atacar e sofrer no final

Sem Angel Gomes a jogar entrelinhas, o Boavista apostou mais num jogo pelos flancos e até o fez bem. Especialmente pelo lado esquerdo, a equipa portuense foi criando vários lances de dois contra um e, dessa forma, foi criando o seu jogo ofensivo de fora para dentro. Para além disso, o controlo axadrezado também veio de um meio-campo muito coeso, que amarrou o Nacional. Ora, a equipa de Luís Freire era então a jogar mais no contra-ataque e no jogo longo e rápido. Isso não é novidade, nem é algo que os insulares não façam por vezes. A grande diferença deste jogo para outros semelhantes, é que desta vez não houve praticamente um lance de aproveitamento da velocidade do ataque. O colete de forças era tal, que até nos pontapés de baliza o Nacional era obrigado a bater longo, na esperança de uma segunda bola. Portanto, o Boavista controlava. Não tinha oportunidades claras, mas a bola andava perto da área do adversário e sentia-se no estádio que o golo podia estar para a aparecer...e apareceu. Esse golo até foi marcado por um jogador do Boavista, mas na baliza errada. No único lance de perigo da equipa do Nacional, já perto do intervalo, um livre lateral acabou desviado para a própria baliza por Nuno Santos.

Mais do mesmo

segunda parte foi mais do mesmo. Boavista a carregar e o Nacional a defender e sem conseguir sair. As amarras do Boavista eram tais que a equipa forasteira, a certa altura, preferiu abdicar da velocidade e lançar Pedro Mendes para  luta pelo ar. A grande diferença da 1ª para a 2ª parte foi mesmo a capacidade do Boavista em criar mais perigo. Javi García esteve em destaque ao acertar no poste um remate de fora da área, mas também existiram dois ou três lances em que uma melhor definição podia ter valido o empate à equipa da casa. Quando o Boavista se preparava para o ataque final à baliza de Riccardo, veio um dos lances mais marcantes do jogo. O experiente Javi Garcia envolveu-se em troca de empurrões com Kalindi e acabou expulso, sem grande sentido, mas também de forma algo exagerada. Essa situação acabou por retirar capacidade ao último esforço na procura do empate. O Boavista pode queixar-se da «sorte do jogo» e da injustiça que é perder este jogo, mas é mais uma derrota numa época que era de promessa e se está a tornar de muitas dificuldades.

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