MC:Javi Garcia MC:Larry Azouni(Ibrahim Alhassan 89')
MC:Nuno Santos MC:Nuno Borges
Treinador:Jesualdo Ferreira
Treinador:Luís Freire
Cartões Amarelos:Pedrão 35',Kenji Gorré 71',Javi
Garcia 73' e 74',Larry Azouni 79' e Ricardo Piscitelli 91'.
Cartões Vermelhos: Javi Garcia 74'.
Golos: Nuno Santos 43'(p.b.).
Poucos jogos custaram e vão custar mais perder ao Boavista que a derrota contra o Nacional, no Estádio do Bessa. Um jogo que os axadrezados atacaram, tiveram livres, cantos oportunidades, uma bola no ferro e perderam...com um autogolo. Pode e vai queixar-se da sorte a equipa da casa, mas o que é certo é que os axadrezados somaram mais um derrota (a 3ª seguida em casa) e vão passar mais uma jornada nos lugares vermelhos da Liga NOS. Por seu lado, o Nacional teve a «sorte do jogo» e está cada vez mais confortável na 1ª metade da tabela.
Atacar e sofrer
no final
Sem Angel Gomes a
jogar entrelinhas, o Boavista apostou mais num jogo pelos flancos e até o fez
bem. Especialmente pelo lado esquerdo, a equipa portuense foi criando vários
lances de dois contra um e, dessa forma, foi criando o seu jogo ofensivo de
fora para dentro. Para além disso, o controlo axadrezado também veio de um
meio-campo muito coeso, que amarrou o Nacional. Ora, a equipa de Luís Freire
era então a jogar mais no contra-ataque e no jogo longo e rápido. Isso não é
novidade, nem é algo que os insulares não façam por vezes. A grande diferença
deste jogo para outros semelhantes, é que desta vez não houve praticamente um
lance de aproveitamento da velocidade do ataque. O colete de forças era tal, que
até nos pontapés de baliza o Nacional era obrigado a bater longo, na esperança
de uma segunda bola. Portanto, o Boavista controlava. Não tinha oportunidades
claras, mas a bola andava perto da área do adversário e sentia-se no estádio
que o golo podia estar para a aparecer...e apareceu. Esse golo até foi marcado
por um jogador do Boavista, mas na baliza errada. No único lance de perigo da
equipa do Nacional, já perto do intervalo, um livre lateral acabou desviado
para a própria baliza por Nuno Santos.
Mais do mesmo
segunda parte foi mais do mesmo. Boavista a carregar e o Nacional a defender e sem conseguir sair. As amarras do Boavista eram tais que a equipa forasteira, a certa altura, preferiu abdicar da velocidade e lançar Pedro Mendes para luta pelo ar. A grande diferença da 1ª para a 2ª parte foi mesmo a capacidade do Boavista em criar mais perigo. Javi García esteve em destaque ao acertar no poste um remate de fora da área, mas também existiram dois ou três lances em que uma melhor definição podia ter valido o empate à equipa da casa. Quando o Boavista se preparava para o ataque final à baliza de Riccardo, veio um dos lances mais marcantes do jogo. O experiente Javi Garcia envolveu-se em troca de empurrões com Kalindi e acabou expulso, sem grande sentido, mas também de forma algo exagerada. Essa situação acabou por retirar capacidade ao último esforço na procura do empate. O Boavista pode queixar-se da «sorte do jogo» e da injustiça que é perder este jogo, mas é mais uma derrota numa época que era de promessa e se está a tornar de muitas dificuldades.
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