BOAVISTA FC-0
23ºJornada Época 2020-2021
DD:Diogo Gonçalves DD:Reggie Cannon
DC:Lucas Veríssimo DC:Chidozie Awaziew
DC:Nicolás Otamendi(C) DC:Cristian Devenish
DE:Alex Grimaldo DE:Ricardo Mangas
MC:Julian Weigl(Pizzi 56') MC:Javi Garcia(C)(Yanis Hamache 69')
MC:Pedrinho(Everton Cebolinha 66') MC:Gustavo Sauer(Show 54')
Cartões Vermelhos:Chidozie Awaziew 8'.
Golos:Haris Seferovic 42' e 52'.
Erro a abrir, golo a fechar
Uma das principais dúvidas para o jogo era se Jesualdo iria
ou não repetir o esquema de três centrais que usou diante de Sporting e FC
Porto. Voltou a repetir a receita, com Javi García a juntar-se ao eixo central,
mas nem houve tempo para perceber se podia ou não funcionar. Isto porque, já
depois de uma primeira ameaça de Elis, Chidozie derrubou Luca Waldschmidt à
entrada da grande área e acabou expulso.
Apesar da expulsão, os axadrezados tentaram manter-se o
mais fiéis possível à estratégia inicial – passaram a uma linha de quatro, com
Mangas e Cannon agora mais fixos -, mas o Benfica foi-se superiorizando com
naturalidade. As oportunidades também começaram a surgir, principalmente
através de cruzamentos, mas, apesar do domínio, Léo Jardim ia chegando para as
encomendas. O Benfica estava completamente instalado no meio-campo contrário e
parecia ter a paciência necessária para encontrar uma brecha na defesa
remendada dos axadrezados, que estavam completamente limitados ao contragolpe,
mas, mesmo nas poucas vezes em que conseguiram sair, esbarravam em Otamendi e
nas limitações técnicas de Elis. A paciência e a insistência deram frutos, já
perto do intervalo. Primeiro Taarabt ainda viu um belo golo ser anulado por
falta sobre Gustavo Sauer, mas, pouco depois, Seferovic marcou mesmo, num lance
de insistência, com Diogo Gonçalves a surgir em velocidade pela direita e a
assistir o suíço para o primeiro da partida.
Mais do mesmo
A segunda parte começou como terminou a primeira. Com o
Benfica totalmente instalado no meio-campo axadrezado e com Seferovic a marcar,
assistido por Diogo Gonçalves. A sociedade que começou no Jamor voltou a fazer
estragos, com mais um belo cruzamento do extremo adaptado a lateral, um dos que
mais se destacou após a expulsão.
A partida era de sentido único e assim continuou, com o Boavista totalmente incapaz de sair com perigo e encostado à sua grande área. O cenário ficou ainda mais complicado com as substituições – Jesualdo refrescou a defesa, mas Jesus lançou Everton, Darwin e Pizzi, que entraram bem – e os encarnados chegaram mesmo ao terceiro, novamente por Seferovic, mas o lance seria anulado por posição irregular. Os últimos minutos foram um misto de insistência por parte de elementos como Darwin, que procurava o golo no regresso à competição, e o conformismo de outros, que tinham plena noção de que o triunfo já não fugia. Não fugiu mesmo, tendo até pecado por curto e são já quatro em quatro para o Benfica, que atravessa o melhor período desde do início da temporada e cumpriu o plano antes da sempre difícil visita a Braga.
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