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quarta-feira, 21 de abril de 2021

Liga NOS 2020-2021: 28ºJornada: Bom Esforço, Lutaremos Até ao Fim!

                                    SC BRAGA-2

BOAVISTA FC-1

28ºJornada Época 2020-2021

21 de Abril de 2021 - 19h
Estádio Municipal de Braga
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:Matheus Magalhães GR:Léo Jardim
DD:Ricardo Esgaio(C) DD:Nathan Santos(Reggie Cannon 74')
 DC:Vítor Tormena DC:Chidozie Awaziew(C)
DC:Raúl Silva DC:Adil Rami
DE:Nuno Sequeira(Cristian Borja 74') DC:Jackson Porozo
MC:Nico Gaitán(André Horta 83') DE:Yanis Hamache
MC:Fransérgio MC:Sebastian Perez(Gustavo Sauer 62')
MC:André Castro(João Novais 74') MC:Show(Nuno Santos 62')
MC:Ricardo Horta PL:Paulinho(Kuku Fidélis 90')
PL:Abel Ruiz(Lucas Piazón 89') PL:Alberth Elis
ED:Walterson Galeno(Andraz Sporar 74') PL:Yusupha Nije(Angel Gomes INT)

Treinador:Carlos Carvalhal   Treinador:Jesualdo Ferreira

Cartões Amarelos:Sebastian Perez 41',Jackson Porozo 47' e 54',Léo Jardim 47' e Alberth Elis 63'.

Cartões Vermelhos:Jackson Porozo 54'.

Golos:Sebastian Perez 28',Fransérgio 39' e Andraz Sporar 83'.

O Boavista até esteve a ganhar, resistiu por muito tempo às ameaças bracarenses e fê-lo mesmo em desvantagem numérica (mais uma vez), mas o SC Braga dominou o encontro contra os axadrezados e acabou por conseguir que os três pontos ficassem esta noite em terras minhotas, apesar de ter atrasado por muito tempo o golo da eventual vitória. Sebastián Pérez, uma das novidades no onze do Boavista, deu vantagem aos homens do Bessa com um remate nas imediações da grande área e Fransérgio voltou aos golos com um cabeceamento certeiro em resposta. Jackson Porozo foi expulso no segundo tempo, o Braga carregou para consumar a reviravolta e conseguiu-o já nos últimos dez minutos, por Sporar, vindo do banco. O Braga conseguiu assim voltar às vitórias depois de dois empates seguidos e assume à condição o terceiro lugar, à espera de ver o que fará o Benfica em Portimão. Já o Boavista, que vinha de uma série de bons resultados, chegou a avistar a hipótese de igualar a pontuação do Rio Ave, mas está a um ponto dos vila-condenses.

Contra e a favor da corrente

À procura de reencontrar a sua melhor versão depois de cinco jogos com apenas uma vitória, e depois de dois empates consecutivos, o SC Braga manteve a identidade mas Carlos Carvalhal fez novos ajustes: Raul Silva voltou ao centro da defesa, Esgaio voltou à direita após castigo e Gaitán teve direito a lugar no onze, assumindo-se desde cedo como um dos jogadores mais interventivos no relvado da Pedreira e mostrando estar de volta à melhor forma.

Jesualdo Ferreira surpreendeu ao deixar Angel Gomes no banco, sendo que o onze também não teve Cannon, Devenish ou Gustavo Sauer. Nathan teve direito à primeira titularidade e Jackson Porozo também foi novidade na defesa (não acabaria o jogo), além do regresso de Hamache e da entrada de Sebastián Pérez para a zona do meio-campo. Os axadrezados assumiam-se mais conservadores em campo, aceitando entregar a iniciativa ao SC Braga mas procurando manter o foco defensivo em todos os momentos. Abel Ruiz escapou de marcação e forçou Léo Jardim a uma defesa logo a abrir, o Braga veio a somar mais umas quantas ocasiões claras de golo nessa primeira parte (além do golo em si, de Fransérgio), mas pode-se dizer que a concentração defensiva dos axadrezados estava a um nível bem alto. Mesmo com a progressão frequente dos bracarenses terreno fora, a equipa do Bessa foi-se mantendo compacta e resistindo a investidas durante muito tempo. Para lá do primeiro quarto de hora o Braga carregou cada vez, voltava a obrigar Léo Jardim a mostrar-se - a remate de Esgaio - e Gaitán causou calafrios aos axadrezados, mas foi por essa altura, e bem contra a corrente do jogo, que o Boavista soube ser eficaz: Sequeira ainda cortou o cruzamento de Elis, mas a bola sobrou para Sebastián Pérez nas imediações da grande área e médio colombiano atirou para o 0x1, com um remate que Matheus pareceu não ter visto começar.

A estratégia boavisteira dava frutos: mantinha-se a solidez lá atrás, aproveitava-se um dos poucos momentos lá na frente e o Braga via-se em posição adversa... até que, depois de Gaitán voltar a ameaçar, apareceu Fransérgio. Os imprevisíveis movimentos ofensivos sem bola do médio-centro (que acaba por não o ser) já tinham resultado em avisos, dessa vez Fransérgio cabeceou mesmo de forma certeira a cruzamento de Gaitán e assim conseguiu levar o Braga para o intervalo em igualdade no marcador, com tudo em aberto para os segundos 45 minutos.

Dez panteras, mais uma vez

Em seis jogos, já contando com este, o Boavista apenas terminou com onze jogadores em campo em dois. Desta vez seria Jackson Porozo quem fez uma falta que resultou em segundo amarelo aos 54' e deixou os boavisteiros de novo em desvantagem numérica com boa parte do segundo tempo por jogar.

Jesualdo Ferreira tinha lançado Angel Gomes ao intervalo, procuraria dar mais algum perfume ao encontro da parte dos boavisteiros, mas este novo contexto tornava esse desejo bem mais difícil de concretizar. Um contra-ataque em que Elis ameaçou foi dos poucos momentos em que o Boavista se aproximou de Matheus no segundo tempo. Já o Braga intensificou a pressão ofensiva pelo jogo fora e se Léo Jardim já antes tinha tido de intervir... daí para a frente assumiu papel principal. O guardião brasileiro quase foi infeliz aos 61', a remate de Ricardo Horta, mas brilhou mais tarde quando Novais bateu um livre e quando Horta voltou a chutar à baliza, já dentro da grande área... só não conseguiu ser omnipresente e evitar que Sporar encostasse à boca depois de travar novo cabeceamento de Fransérgio. O golo da vantagem bracarense chegava numa altura em que o Boavista já não tinha muitos argumentos para evitar o desfecho e assim o Braga festejou um jogo em que, ao contrário de outros recentes, não só fez pela fortuna como foi recompensado por isso.

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