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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Liga Bwin 1ºJornada:Nada a Apontar a Equipa, Dores de Crescimento dos Miúdos são Aprendizagem

                                                                                                                                                GIL VICENTE FC-3

BOAVISTA FC-0

1ºJornada Época 2021-2022

9 de Agosto de 2021 - 20h15
Estádio Cidade de Barcelos
Árbitro:Claúdio Pereira(A.F.Aveiro)


GR:Stanislav Kritciuk GR:Rafael Bracalli(C)
DD:José Carlos(Emma Hackmann 85') DD:Pedro Malheiro
 DC:Lucas Souza DC:Jackson Porozo
DC:Rúben Fernandes(C) DC:Javi Garcia
DE:João Talocha DE:Yanis Hamache
MC:Vítor Carvalho MC:Tomás Reymão
MC:Kanya Fujimoto MC:Sebastian Perez
MC:Pedrinho(Jean Irmer 86') MC:Gustavo Sauer
PL:Bilel Aouacheria(Murilo Souza 66') ED:Tiago Morais(Miguel Reisinho 80')
PL:Samuel Lino(Matheus Bueno 74') EE:Luís Santos
PL:Fran Navarro(André Liberal 86') PL:Yusupha Nije(Jeriel de Santis 85')

Treinador:Ricardo Soares  Treinador:João Pedro Sousa

Cartões Amarelos:Gustavo Sauer 53',Bilel Aouacheria 63',Pedrinho 69',Sebastian Perez 79',Matheus Bueno 79' e Jackson Porozo 82'.

Golos:Fran Navarro 3',Samuel Lino 24' e Fran Navarro 56'.

Contra um Boavista ainda muito limitado, o Gil Vicente entrou nesta Liga Bwin com uma vitória clara e inequívoca. Fran Navarro foi a figura maior, com dois golos, mas houve mais destaques, numa equipa que teve a arte de nunca complicar e que teve arte coletiva para não passar por sustos.

Tudo simples, tudo eficaz

Com tanta limitação, e mesmo que o dia fosse de alívio (finalmente a FIFA levantou a proibição de o Boavista inscrever reforços), era difícil pedir uma nova missão hercúlea, como as que a equipa tinha conseguido na Allianz Cup. Para encarar o 4x3x3 de Ricardo Soares, João Pedro Sousa respondeu com o mesmo plano de jogo e abandonou os três centrais, mas nem por isso houve sucesso.

Em clara expectativa, dando a iniciativa de jogo ao adversário, o Boavista não foi capaz de fazer face ao jogo interior dos gilistas, que tiveram Fujimoto e Pedrinho em alta rotação e que, assim, criaram muitos problemas ao adversário. Acima de tudo, parecia que havia uma mudança acima, o que fazia toda a diferença: Reymão e Seba Pérez eram curtos para estancar os criativos e, com processos simples, rapidamente surgiam espaços para explorar.

Claro que o golo de Fran Navarro (belo pontapé de fora da área) a abrir muito contribuiu para que a diferença emocional se evidenciasse. Depois disso, foi um Gil Vicente por cima e um Boavista a tentar aguentar. Sem sucesso, que rapidamente o segundo golo apareceu, com naturalidade e a fazer temer as panteras por algo muito desequilibrado. Sem grandes soluções, com pouquíssimas alternativas, sobrou vontade e abnegação. Foi pouco, quase não deu para incomodar Kritciuk a sério, mas sempre atenuou algum descontentamento que pudesse vir da bancada atrás de Bracali. Eram muitos, ruidosos e não deixaram de apoiar a equipa - vale o que vale, mas, num cenário de tamanha contrariedade, vale muito. Mesmo com desnorte, nunca faltou entrega. Esse é o maior (quiçá único) elogio que se pode fazer a este Boavista. No resto, pouco mudou para o segundo tempo.

Lógica não mudou

 Samuel Lino e Navarro entraram numa espécie de despique para ver quem conseguia marcar mais - ganhou o primeiro, num lance em que novamente foi tudo feito de forma simples, sem que Lino não tivesse também os seus momentos de destaque.

O tal golo de Navarro, o terceiro que o Gil Vicente marcou no jogo, aconteceu aos 56 minutos e fez com que, daí para a frente, não mais se ousasse discutir resultado. Nem justiça do mesmo, diga-se. Com cinco homens no banco, João Pedro Sousa até por aí estava limitado. Aliás, Ricardo Soares deu-se ao luxo de ir mexendo e gerindo mais cedo que o seu adversário, quando era o adversário quem mais urgência tinha por isso. O jogo foi perdendo qualidade, porque se ia perdendo o discernimento e o cansaço já era algum. Viram-se algumas caras novas no Gil Vicente e uma vontade sem fim no Boavista, que ainda tentou o golo por Sauer e Hamache.

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