Contagem

web counter free

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Liga Bwin 2021-2022: 16ºJornada: Empate a Fechar o Ano Civil


 
VSC GUIMARÃES-1

BOAVISTA FC-1


Liga Bwin 16ºJornada Época 2021-2022
29 de Dezembro de 2021 - 19h
Estádio Dom Afonso Henriques em Guimarães
Árbitro:Rui Costa(A.F.Porto)


GR:Bruno Varela GR:Rafael Bracalli(C)
DD:João Ferreira(Bruno Duarte 80') DC:Tiago Llori
 DC:Toni Borevkovic DC:Jackson Porozo
DC:Abdul Mumin DC:Rodrigo Abascal(Filipe Ferreira 66')
DE:Rafa Soares EE:Yanis Hamache(Tomás Reymão 92')
MC:Alfa Semedo(Tomás Handel 71') ED:Reggie Cannon
MC:Tiago Silva(André Almeida 80') MC:Sebástian Perez
MC:Nicolas Janvier(André André INT) MC:Gaius Makouta(Jeriel de Santis 84')
MC:Rúben Lameiras PL:Yusupha Nije(Paul-Georges Ntep INT)
PL:Óscar Estupinán PL:Petar Musa(Kenji Gorré 92')
PL:Rochinha(C) PL:Gustavo Sauer

Treinador:Pepa     Treinador:Petit

Cartões Amarelos:Nicolas Janvier 18',Rodrigo Abascal 45'+2,Reggie Cannon 49',Óscar Estupinán 54',Tiago Silva 72',André André 75',Abdul Mumin 88' e Rochinha 95'.

Golos:Óscar Estupinán 80' e Tiago Llori 85'.

Com um golo de Ilori pouco depois de Estupiñán ter feito o da vantagem vitoriana, que tanto estava a ser cozinhada, o Boavista levou um ponto de Guimarães e até podia ter virado no fim: Bruno Varela, que já tinha brilhado na primeira parte, tirou o triunfo a Sauer, num jogo em que os vimaranenses estiveram globalmente por cima e, pese embora as ausências de Edwards, Sacko e Quaresma, criaram mais oportunidades, frente a uma formação fria e cerebral.

Sem farol, acenderam-se lanternas

Marcus Edwards, com Covid-19, foi a grande baixa para este jogo e, pela excelente forma que tem apresentado, necessariamente obrigou a que a equipa de Pepa encontrasse outras soluções para a criação. Foi um Vitória a querer mandar o que se apresentou em casa contra o Boavista, num dos clássicos do futebol português, o que também teve o consentimento dos axadrezados. Petit entrou bem, com ótimos resultados, e a equipa já sabe estar baixa sem estar nervosa. É a maior nota neste Boavista, com um posicionamento rígido e acertado, e com as três linhas (defesa, meio-campo, ataque) muito juntas no momento sem bola. Foram mais os momentos sem a ter, embora, reforçamos, sem qualquer problema da parte axadrezada, que convidava o adversário aos remates de meia-distância - não foi só desse modo, claro, até por Lameiras e Rochinha apresentaram-se a bom nível na condução para a área, mas era parte da estratégia.

Depois, era uma questão de qualidade nas saídas de bola. Sauer é o motor principal da equipa e foi quem mais assumiu, embora o sentido coletivo fosse evidente. Mais forte nos duelos do que nas chegadas à área, o Boavista acabou por ter, talvez, o momento mais prometedor do primeiro tempo, quando Sauer e Musa remataram, de forma consecutiva, para grandes defesas de Bruno Varela. Nada nestes parágrafos o confunda, caro leitor. O Vitória foi globalmente dominador e o mais ameaçador. Com exceção do tal momento duplo, ao minuto 28, a equipa da casa foi superior. E isso não se alterou na segunda parte. Ou melhor, agudizou-se. Os vimaranenses cresceram no campo e o Boavista, com Sauer muito mais bem tapado, foi incapaz de voltar a sair - até porque Ntep, que entrou para o lugar de Yusupha, praticamente não se viu e a equipa teve menos soluções no ataque. Estupiñán e Rochinha desperdiçaram as principais oportunidades nesse período e, depois, começou a olhar-se para o banco, já que faltavam soluções para refrescar os desgastados avançados...

Fortuna onde não se previa

Nesse período de desgaste, Pepa não pôde lançar homens de velocidade - não os tinha - portanto optou por dar mais frescura ao meio-campo... e seriam precisamente os que já lá estavam os que conseguiram chegar ao golo, num erro de Bracali após remate de Lameiras, a largar a bola para a frente, onde o oportuno Estupiñán conseguiu o golo.

A explosão de alegria nas bancadas foi notável, mas tamanho valor que chegou acabaria por ser desperdiçado logo depois, numa bola parada em que os axadrezados foram crentes e aproveitaram a felicidade que lhes calhou. Uns tiveram o pássaro na mão, os outros também lhe pegaram e, não tendo havido voo de fuga para ninguém, também não houve total alegria com o ponto amealhado. Muito mais no Vitória do que no Boavista, diga-se, apesar de os últimos segundos quase terem tido reviravolta, num livre de Sauer que Varela sacudiu com grande dose de importância.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário