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sexta-feira, 3 de março de 2023

Liga Bwin 2022-2023: 23ºJornada: Empate Justo

           

                                                                                                                                                                 BOAVISTA FC-0

FC AROUCA-0

Liga Bwin 23ºJornada Época 2022-2023

3 de Março de 2023 - 19h
Estádio do Bessa Século XXI
Árbitro:Luís Godinho(A.F.Évora)


GR:Rafael Bracalli(C) GR:De Arrubaena
DD:Salvador Agra(Luís Santos 85') DD:Bogdan Milovanov
DC:Rodrigo Abascal DC:Nino Galovic
DC:Vincent Sasso DC:João Basso(C)
DE:Bruno Onyemaechi DE:Weverson Costa(Tiago Esgaio INT)
MC:Sebastien Pérez MC:David Simão(Arsénio Nunes 73')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 85') MC:Ismaila Soro
MC:Ibrahima Camará(Bruno Lourenço 59') MC:Alan Ruiz(Pedro Moreira 94')
ED:Ricardo Mangas ED:Morlaye Sylla
PL:Yusupha Nije PL:Rafael Mujica(Bruno Marques 87')
PL:Kenji Gorré(Martim Tavares 73') EE:Antony Alves(Yusuf Lawal 73')

Treinador:Petit   Treinador:Armando Evangelista

Cartões Amarelos:Weverson Costa 40',Gaius Makouta 41',Tiago Esgaio 56',Alan Ruiz 58',Salvador Agra 63',Bogdan Milovanov 67' e Nino Galovic 89'.



Boavista e Arouca não conseguiram passar a barreira do zero (0-0) e terminaram a partida com um sorriso amagro, numa partida sublinhada pela falta de arte (e inspiração individual dos jogadores) e pela capacidade de desenrasque dos treinadores. Apesar de tudo, o empate não é mau - na teoria - e vai de acordo com as expectativas iniciais da temporada (manutenção) para ambas as equipas, não obstante, a possibilidade Europa fica um pouco mais distante. Em relação ao jogo, ambos os técnicos - privados de algumas peças importantes - mexeram e Petit, apesar das ausências de Malheiro e Cannon (castigados), permaneceu fiel ao sistema (4-3-3). Salvador Agra ficou responsável pelo corredor e contou com o auxilío de Mangas, um dos melhores do lado boavisteiro. Evangelista, por sua vez, operou três mudanças: Galovic, Weverson e Rafa Mújica entraram para o lugar Opoku, Mateus Quaresma (castigado) e Dabbagh.

Tanto artista e tão pouca arte

Mesmo com algumas ausências de relevo, a experimentação do laboratório de Petit - forçado a utilizar Agra, extremo de raíz, como lateral - deu certo. O rendimento defensivo boavisteiro não só não caiu, como também ganhou uma nova dinâmica do ponto de vista ofensivo: Mangas-Agra, a dupla do lado direito, relacionou-se bem e colocou Weverson em trabalhos (spoiler para o que viria a acontecer mais tarde). O Boavista - sem muita arte, mas com acerto - teve o ascendente do primeiro tempo e ao minuto 11 chegou mesmo a fazer levantar as bancadas do Bessa. Sebastián Pérez, com a sua mestria habitual, encontrou Mangas dentro de área, após um movimento característico do luso sem bola - do corredor esquerdo para a zona central -, e este, apesar de permitir o golo de Yusupha na recarga, foi apanhado em fora de jogo. O Arouca, depois do susto, acabou por acordar e assumiu algum risco (o suficiente para colocar Bracali em sentido), ainda assim, apenas um remate de pé esquerdo de Alan Ruíz ficou na retina. Faltou maior arte ao argentino que teve tempo e espaço para melhor.

Ficou tudo (ainda) mais Basso

Lembra-se do spoiler sobre os trabalhos aos quais Weverson foi sujeito na primeira parte? Pois bem, o técnico do Arouca, que já tinha o lateral amarelado, retirou o brasileiro ao intervalo e fez entrar Tiago Esgaio - lateral direito de raíz - para o seu lugar. Com o marcador inalterado, o Boavista esteve praticamente sempre por cima, mas a sagacidade dos forasteiros colocou a linha defensiva boavisteira em sentido e, mais do que isso, impôs uma barreira mental na organização ofensiva de Petit. Isto é, o Boavista arriscou, mas percebeu a importância de não sofrer golos. Consequência? O que se viu nos restantes 45 minutos. Alan Ruiz voltou a ser o homem com maior capacidade do ponto de vista ofensivo, mas ressalvou a falta de inspiração no momento de ferir a baliza. Do lado da casa, Yusupha foi quase sempre o mais solicitado, mas as tentativas do avançado - a viver a melhor temporada da carreira - foram quase sempre travadas por João Basso, por de Arruabarrena, ou por mera ineficácia. Até final, o jogo ficou dividido, mas ninguém encontrou o caminho das balizas.

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