SL BENFICA-2
Liga BetClic 1ºJornada Época 2023-2024
GR:João Gonçalves GR:Odysseas Vlachodimos
DD:Pedro Malheiro DD:Alexander Bah
DC:Rodrigo Abascal(Filipe Ferreira 64') DC:António Silva
DC:Chidozie Awaziew DC:Nicolás Otamendi(C)
DE:Bruno Oneymaechi DE:David Jurásek(Mihailo Ristic 93')
MC:Sebastien Pérez(C) MC:João Neves(David Neres 84')
MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 64') MC:Orkun Kokçu(Chiquinho 84')
MC:Miguel Reisinho(Bruno Lourenço INT) MC:Fredrik Aursnes
ED:Salvador Agra(Jeriel de Santis 79') EE:Rafa Silva(Florentino Luís 84')
PL:Robert Bozénik PL:Petar Musa
EE:Tiago Morais(Bernardo Conceição 79') ED:Ángel Di Maria(Morato 53')
Treinador:Petit Treinador:Roger Schmidt
Cartões Amarelos:Miguel Reisinho 1',Gaius Makouta 11',Sebástien Perez 14',Angel Di Maria 54',Rafa Silva 65',Bruno Oneymaechi 67',Alexander Bah 82',António Silva 88',Bernardo Conceição 98' e Róbert Bozénik 114'.
Cartões Vermelhos:Petar Musa 50' e Bruno Lourenço 99'.
Golos:Angel Di Maria 22',Róbert Bozénik 55',Rafa Silva 75',Bruno Lourenço 90'(g.p) e Róbert Bozénik 113'.
Erro de cálculo
Encontrar o código do cofre, protegido por um jovem que
necessitou de assumir a baliza, estava a ser uma missão árdua. O Benfica, com
Musa e Jurasék no onze, não perdeu o controlo, mas a verdade é que necessitou
de se aplicar defensivamente.
A atitude do Boavista, ainda envolvido em incógnitas no que
concerne à composição do plantel, é inegociável para Petit. Não só competitiva,
como tática. E a Pantera, de facto, mostrou-se incisiva, agressiva e a explorar
os espaços entre lateral/central, sobretudo do lado do mais verdinho Jurásek.
Faltou, evidentemente, um remate à baliza de Odysseas e as decisões de Tiago Morais,
Reisinho ou Bozenik nunca foram as melhores. No outro extremo, foi Aursnes, por
sua vez, o único a testar João Gonçalves à queima roupa, e o Benfica dava
sinais de que um golo poderia acontecer a qualquer momento, embora o adversário
estivesse a ocupar bem os espaços em zona central. Num lance rápido, onde Rafa
ficou na cara de Abascal, o uruguaio chegou tarde, calculou mal, o extremo
progrediu e assistiu para golo fácil de Di María, que marcou pelo segundo jogo
oficial consecutivo. O 0-1 imprimiu maior tranquilidade e os encarnados foram,
a partir daí, donos e senhores dos últimos 20 e poucos minutos. O Boavista
sentiu o peso.
O inferno de um, o céu de outro
A atitude boavisteira voltou a sobressair-se. Nos primeiros
dez minutos, o perigo rondou a área vermelha e branca e a preocupação de Roger
Schmidt foi visível. Pior ficou quando Musa, com uma entrada dura sobre
Abascal, recebeu ordem de expulsão, vestindo um fato diferente daquele que
usara na Supertaça.
No livre resultante, perante a insistência, Bozenik, colega de posição, atirou para o 1-1 e festejou efusivamente, levando a massa adepta caseira a acreditar numa eventual reviravolta. A ideia de Schmidt passou, no imediato, por proteger a equipa com a entrada de Morato no lugar de Di María, alterando para um esquema de três defesas. Inversamente ao esperado, o Benfica conseguiu ser superior em determinados períodos, mesmo em inferioridade numérica. A barra tirou a oportunidade a Rafa de «castigar» uma desatenção de Filipe Ferreira, mas, à segunda, não perdoou. E só à terceira tentativa é que conseguiu bater João Gonçalves para uma enorme explosão de alegria na preenchida bancada visitante. A vantagem foi agarrada novamente... e voltou a fugir. Isto porque o Boavista, a transparecer alguma desorientação, conquistou uma grande penalidade fruto de desatenção defensiva - Bozenik ficou soltou quando não devia - e Bruno Lourenço estabeleceu o 2-2. Os minutos finais, tão inacreditáveis como incríveis, viraram tudo do avesso outra vez. Bruno Lourenço recebeu ordem de expulsão por dura entrada, a barra de João Gonçalves sofreu um forte abalo com remate de Neres e, numa jogada de contra-ataque, com o Benfica descompensado, Bozenik faturou o 3-2 final. De perder o fôlego!
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