Contagem

web counter free

domingo, 3 de setembro de 2023

Liga BetClic 2023-2024: 4ºJornada: 10 Pontos em 12 possíveis...

 

        GD ESTORIL-PRAIA-1 

BOAVISTA FC-2

Liga BetClic 4ºJornada Época 2023-2024

3 de Setembro de 2023 - 15h30
Estádio António Coimbra da Mota no Estoril
Árbitro:Claúdio Pereira(A.F.Aveiro)


GR:Dani Figueira(C) GR:João Gonçalves
DD:Rául Parra(Heriberto Tavares 59') DD:Pedro Malheiro
DC:Erick Cabaco(Cassiano 74') DC:Chidozie Awaziew
DC:Pedro Álvaro DC:Rodrigo Abascal
DE:Tiago Araujo DE:Filipe Ferreira(Bernardo Conceição 78')
MC:Jordan Holsgrove MC:Gaius Makouta(Ilija Vukotic 74')
MC:Alex Soares(Mateus Fernandes 59') MC:Sebastián Pérez(C)
MC:Rafik Guitane(João Carlos 90') MC:Miguel Reisinho
ED:João Marques ED:Salvador Agra(Bruno Lourenço 74')
PL:Alejandro Marqués PL:Robert Bozénik(Jeriel de Santis 78')
EE:Rodrigo Gomes EE:Tiago Morais(Ibrahima Camara 95')

Treinador:Álvaro Pacheco    Treinador:Petit

 Cartões Amarelos:Gaius Makouta 51',Alejandro Marques 68',Pedro Álvaro 83' e Rodrigo Gomes 84'.

Golos:Pedro Malheiro 4', Alejandro Marqués 34' e Tiago Morais 41'.

Ainda está longe do histórico Boavistão que encantou o futebol português, mas este Boavista de Petit começa a ser um caso sério e mostra uma maturidade acima da média, especialmente para uma equipa com as limitações que existiram no mercado. O Estoril deu uma nova e melhorada cara ofensiva, mas as suas fragilidades defensivas continuaram e a Pantera venceu por 1-2 na Linha. Em momentos distintos de forma neste arranque de campeonato, Estoril e Boavista encontravam-se no Coimbra da Mota. Do lado canarinho, Álvaro Pacheco revolucionou a equipa e fez seis alterações no onze titular, com as entradas de Raúl Parra, Pedro Álvaro, Cabaco, Alex Soares, Rodrigo Gomes e Alejandro Marqués. O Boavista, por sua vez, em melhor forma, não mexia no onze titular, com Petit a manter a confiança nas habituais peças.

Que espetáculo

Perante tantas mexidas do lado da casa, havia curiosidade para perceber como se ia apresentar o Estoril e o arranque de jogo deu para perceber que parecia uma equipa bem distinta, com bola, das últimas jornadas, mas o Boavista respondeu na mesma moeda, os primeiros minutos foram frenéticos e o golo chegou cedo. Aos 5´, Agra bateu o canto estudado na esquerda e Malheiro nem deixou a bola cair, rematando em volley para o 0-1. Logo a seguir, o jogo esteve alguns minutos parado para assistência prolongada a Chidozie, mas nem isso abrandou, felizmente, o ritmo e o Estoril reagiu bem à desvantagem, atirando ao poste, por Holsgrove, aos 10', num remate de longa distância. Percebendo que o Estoril estava com uma troca de bola muito intensa e a pressionar alto, com a ajuda de João Marques, Petit fez baixar Seba Pérez para o meio dos centrais quando a equipa não tinha bola, mas até assim as panteras tiveram dificuldades. Grande jogo na 1ª parte.É que o Estoril parecia outro com bola, mais veloz, assertivo e vertical, crescendo com as mexidas impostas com Álvaro Pacheco e obrigou o Boavista a baixar linhas. A turma axadrezada ainda conseguiu causar perigo na transição, quase sempre pela velocidade de Tiago Morais, mas seguiram-se minutos de aperto e o golo parecia inevitável, de tal modo que chegou aos 34'. Rafik cruzou com olhos na direita, Marqués saltou mais alto que Chidozie (má abordagem) e cabeceou de cima para baixo, como mandam as regras, para o 1-1. O Estoril continuou melhor após o golo, mas o Boavista foi obrigado a mudar a atitude e voltámos a ver aquele ritmo agradável do arranque da partida, com o jogo partido e uma intensidade que faz falta em muitos jogos em Portugal. O Boavista, no entanto, tirou um coelho da cartola, aos 41´, pelos pés de Tiago Morais, que deixou Parra (jogo defensivo para esquecer) pregado ao chão, driblou-o na esquerda da área e fez o 1-2. Grande 1ª parte de futebol.

A alegria do desespero

O Estoril tinha estado bem ofensivamente, mas precisava de fazer mais na 2ª parte para retirar algo do jogo e melhorar defensivamente. Contudo, esse foi o seu principal calcanhar de Aquiles. Com o jogo bem disputado no meio campo, mas com o Boavista a crescer com a maior presença de Makouta, os axadrezados ganharam vantagem e foram sendo mais perigosos, quase sempre pela sua ala esquerda, onde Tiago Morais ia fazendo o que queria de Parra, de tal modo que Álvaro Pacheco não viu alternativa a não ser retirar o espanhol, aos 59', adaptando Rodrigo Gomes. Fruto desta mexida ou simplesmente do facto do Estoril começar a pressionar e do Boavista a resguardar-se, a verdade é que os canarinhos melhoraram defensivamente e nem a saída por lesão de Cabaco (com Holsgrove a ser adaptado a central) mudou isso, até porque os comandados de Petit foram assumindo o bloco baixo com o passar dos minutos. Os minutos passavam e as emoções aumentavam: o desespero do Estoril e a ansiedade do Boavista. Álvaro Pacheco viu a equipa perder clarividência com bola e optou por aceitá-la, colocando uma frente de ataque com Marqués, João Carlos e Cassiano, a certo ponto, apostando no músculo e presença física para os cruzamentos. Um par de cruzamentos ainda assustaram, mas nada mais do que isso e o Boavista continua, assim, em grande, depois de vencer por 1-2. São já três vitórias e um empate, 10 pontos, em quatro jornadas. Boavistão 2.0 à vista?

Sem comentários:

Enviar um comentário