Liga Betclic 21ºJornada Época 2024-2025
GR:Joel Robles GR:César Dutra
DC:Kévin Boma(Gonçalo Costa INT) DD:Gonçalo Almeida(Tiago Machado 77')
DC:Pedro Álvaro(C)(Eliquiam Mangala 67') DC:Ibrahima Camará
DC:Félix Bacher DC:Pedro Gomes
EE:Pedro Amaral DC:Sebástien Perez(C)
MC:Jordan Holsgrove EE:Joel Silva
MC:Xeka(Vinícius Zanocelo 77') MC:Ilija Vukotic
ED:Wagner Pina MC:Miguel Reisinho
PL:João Carvalho ED:Manuel Namora(João Barros 62')
PL:Yanis Begraoui(André Lacximicant 77') PL:Robert Bozénik
PL:Rafik Guitane(Jandro Orellana 67') PL:Salvador Agra
Treinador:Ian Cathro Treinador:Gilberto Andrade
Cartões Amarelos:Kévin Boma 20',Ibrahima Camará 53' e Xeka 71'.
Golos:Yanis Begraoui 27',Yanis Begraoui 47' e Robért Bozénik 60'.
Há quanto tempo não víamos um Estoril Praia assim? O ano
novo tem sido fonte de nova vida para a equipa da linha, que ao bater o
Boavista por 2-1, este domingo, atingiu a impressionante marca de cinco
vitórias consecutivas na Liga. Se já era a equipa em melhor forma no futebol
português, esse estatuto foi agora reforçado e, igualando Vitória SC e Casa Pia
na tabela, podemos até começar a falar numa surpreendente e tardia candidatura
à qualificação europeia. Hoje o herói foi Yanis Begraoui, que com um bis
chegou aos cinco golos no ano. Do lado visitante, a saída do treinador não
deu o ímpeto desejado e a candidatura à manutenção vai perdendo a pouca força
que tinha. Houve momentos de luta por um desfecho melhor, mas as dificuldades
são claras e o baixo nível de qualidade individual também, como ficou evidente
nos erros que geraram os golos adversários.
O primeiro é oferta
Há pouquíssimos exemplos de jogos tão desequilibrados no
primeiro escalão do futebol português no que à forma diz respeito. O Estoril,
nesta sua brilhante entrada em 2025, recebeu um Boavista sem vitórias nos
últimos três meses e com uma série de outros problemas em mãos. Também por
isso, o favoritismo estava mais do que atribuído. Ainda assim, a equipa
comandada pelo interino Gilberto Andrade - houve demissão de Cristiano
Bacci na véspera do jogo -, apresentou-se num bom nível competitivo e com
uma linha de cinco defesas conseguiu afastar o adversário da sua área durante
alguns minutos. Sabemos, até porque o resultado o deixa implícito, que essa
solidez não durou para sempre... Corria o 27º minuto quando o 1-0 chegou, num
lance que entra numa das categorias mais frequentes dos golos sofridos pelos
axadrezados: o erro individual. Foi César que fraquejou, defendendo para dentro
da baliza a cabeçada que Yanis Begraoui deu em resposta ao cruzamento de Wagner
Pina. O ponta de lança marroquino, também em grande forma, já tinha sido o
autor do primeiro lance de perigo numa abordagem acrobática a outro
cruzamento. De resto, também João Carvalho e Holsgrove tinham tentado a sua
sorte em (bons) remates de longe, enquanto do outro lado Bozeník ia pedindo
melhor serviço.
Ainda houve alguma luta
É difícil de acreditar que o Boavista tenha regressado à segunda parte com vontade de virar o jogo. Pelo menos não foi nada disso que transpareceu nos primeiros segundos, com a bola a sair dos axadrezados e a acabar, segundos depois no 2-0. Marcou outra vez Begraoui (cinco golos nas últimas cinco jornadas), depois de Pedro Gomes ter cometido um erro ainda mais grave que o do golo inaugural. Passe terrível do lateral, hoje adaptado a central. Boavista soma nova derrota partir daí esperava-se um jogo resolvido, com uma vantagem de dois golos da equipa que até aí dominava, mas Ian Cathro permitiu uma reação aos visitantes. Foi na marca da hora de jogo, instantes depois de uma primeira ocasião de golo, que Róbert Bozenik conseguiu reduzir na sequência de um lance de bola parada. Daí para a frente foi um jogo ligeiramente mais tremido. O Estoril Praia continuou a ter mais bola, mas permitiu ao adversário sonhar com um desfecho favorável, num par de lances em que ainda conseguiu chegar à área adversária. Sem sucesso, além de um par de sustos na bancada central. Enquanto isso, também o Boavista, que corria cada vez mais riscos, cedeu espaços e deixou André Lacximicant isolar-se por duas vezes. O jovem avançado, azarado, rematou ao poste em ambas as ocasiões, mas isso não impediu a sua equipa de somar mais três pontos.
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