CF E.AMADORA-1
Liga BetClic 22ºJornada Época 2024-2025
GR:César Dutra GR:João Costa
DC:Sidoine Fogning DC:Ferro
DC:Rodrigo Abascal DC:Miguel Lopes(C)(Jovane Cabral 70')
DC:Sebástién Perez(C) DC:Rúben Lima
EE:Joel Silva EE:Nilton Varela
MC:Ilija Vukotic(Steven Vitória 87') MC:Amine Oudrhiri
MC:Miguel Reisinho MC:Paulo Moreira(Leonel Bucca 83')
ED:Pedro Gomes(Tiago Machado INT)(Layvin Kurzawa 72') ED:Diogo Travassos
PL:Salvador Agra PL:Fábio Ronaldo(Renato Pantalon 71')
PL:Róbert Bozenik PL:Rodrigo Pinho(Chico Banza 59')
PL:Gonçalo Almeida(Mark Van Ginkel 35') PL:Kikas(Alan Ruiz 59')
Treinador:Lito Vidigal Treinador:José Faria
Cartões Amarelos:Alan Ruiz 61',Layvin Kurzawa 74',Sébastien Perez 87' e Jovane Cabral 96'.
Golos:Rodrigo Pinho 45' + 2'.
No Dia dos Namorados, a seta do Cupido acertou no Estrela
da Amadora, que venceu o Boavista (0-1), em pleno Estádio do Bessa. Num embate
entre aflitos, o golo solitário de Rodrigo Pinho permitiu aos forasteiros
saírem das posições abaixo da linha de água. À partida para este duelo, as duas
equipas atravessavam períodos muito cinzentos na suas respetivas campanhas.
Na formação da Invicta, reinava a esperança, depois da fornada de
aquisições garantidas na presente semana, bem como a chegada de um novo comandante
para o instável navio. Contudo, foram os estrelistas quem saíram a sorrir da
cidade do Porto, após voltarem a provar o sabor doce da vitória.
Reforços no onze? Só um... Sidoine e mais nenhum
Na estreia de Lito Vidigal, a ânsia dos adeptos
axadrezados por ver os novos reforços no onze inicial era grande. No
entanto, o técnico de 55 anos chamou a ação, apenas, uma cara nova para o seu
3-5-2: Sidoine Fogning, ex-Coimbrões, entrou diretamente para o eixo defensivo,
formado, ainda, por Rodrigo Abascal e Pedro Gomes. Já Tomas Vaclik, Steven
Vitória, Vitalii Lystsov, Layvin Kurzawa e Marco van Ginkel ficaram no
banco, à espera de uma eventual chamada. No outro canto da sala, José Faria promoveu
quatro alterações, face ao desaire em Rio Maior. Miguel Lopes, Paulo Moreira,
Fábio Ronaldo e Kikas mereceram um voto de confiança do seu mestre. A verdade é
que um dos jogadores escolhidos ficou prestes a dar um presente de S.
Valentim à massa associativa dos tricolores. Logo após o pontapé inicial, a
bola chegou aos pés do antigo avançado do Rio Ave, que, em posição
privilegiada, escorregou antes de visar o alvo. Nos minutos que se sucederam,
reinou a completa falta de inspiração ofensiva. Os intervenientes poderiam
estar a pensar nas prendas que iriam oferecer às suas amantes após o apito
final, porque num eventual golo não era de certeza. Contudo, os visitantes eram
quem estavam mais soltinhos no duelo, chegando, em algumas ocasiões,
a zonas ameaçadoras à baliza contrária, através de movimentações simples e
diretas. Se Kikas era o principal símbolo de inconformismo da turma
pintada de preto, criando múltiplos desequilíbrios com a sua capacidade de
aceleração, Róbert Bozenik era a voz do pragmatismo. O internacional eslovaco
desmarcou-se nas costas da defensiva contrária e imprimiu um autêntico balázio.
No entanto, o travessão da baliza à guarda de João Costa mostrou-se de costas
voltadas com o ponta de lança, arruinando este pequeno (mas intenso)
date.
Pinho, o homem que agitou corações
Ainda no primeiro tempo, o Estádio do Bessa ficaria contagiado por uma grande onda de aplausos e, posteriormente, por um ensurdecedor silêncio. Numa primeira instância, os simpatizantes dos panteras fizeram-se ouvir aquando da entrada precoce de Van Ginkel, fruto da lesão de Gonçalo Almeida. Já na última jogada da primeira parte, Rodrigo Pinho gelou as bancadas, com um belíssimo cabeceamento, na sequência de um livre indireto.Este balde de água fria não abalou o conjunto da casa. Aliás, os comandados de Vidigal entraram na segunda metade com uma energia renovada, movida pelo combustível fornecido pelos adeptos, incansáveis no apoio. Desta feita, surgiram inúmeras oportunidades para o empate no marcador voltar a prevalecer. Para alento dos estrelistas, nem Bozeník, nem Abascal, nem mesmo Vukotic, conseguiram encontrar o caminho para as redes. A disputa acabou por ficar mais repartida com o decorrer dos minutos. O emblema da Reboleira soube ter mais paciência em posse, esperando os momentos certos para quebrar linhas em alta voltagem. A entrada de Chico Banza, aos 60'. trouxe um novo lote de problemas à defensiva adversária, fruto da sua evidente verticalidade. O período de compensação ficou marcado por um corte providencial de Leonel Bucca, que ditou a distribuição pontual. Com este resultado, o Estrela da Amadora passa a ocupar, à condição, o 15.º posto do campeonato nacional, com 20 pontos. Já o Boavista continua com, apenas, doze pontos, como lanterna vermelha da tabela classificativa.
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