CF BELENENSES-1 BOAVISTA FC -0
Liga Nós 14ºJornada
21 De Dezembro de 2015 - 19h00m
Estádio do Restelo em Lisboa
Árbitro :Cosme Machado(A.F.Braga)
GR:Hugo Ventura GR:Gideão Castro
DD:Geraldes DD:Hackmann
DC:João Afonso DC:Nuno Henrique
DC:Gonçalo Brandão DC:Paulo Vinicius
DE:Filipe Ferreira DE:Afonso Figueiredo
MC:Rúben Pinto MC:Idrís Mandiang
MC:André Sousa MC:Bernardo Tengarrinha
MC:Carlos Martins(Ricardo Dias 84') MC:Anderson Carvalho(Renato Santos 76')
MC:Fábio Sturgeon MC:Reuben Gabriel(Ancelmo Júnior 57')
PL:Kuca(Tiago Silva 77') PL:José Manuel
PL:Luís Leal (Tiago Caeiro 63') PL:Douglas Abner(Uche Nwofor 69')
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Treinador:Júlio Velasquez Treinador:Erwin Sanchez
Cartões
Amarelos:Paulo Vínicius 7',Hackmann 11',Rúben Pinto 22',Geraldes 57',Bernardo Tengarrinha 80' e Ricardo Dias 90'.
Golos: Filipe Ferreira 4'.
Marcar cedo e cedo se erguer, deu frutos e ajudou a equipa a crescer. Na antevisão da partida, o treinador do Boavista Erwin Sánchez tinha avisado para os perigos do Belenenses, lembrando que os jogadores iriam querer mostrar-se aos adeptos depois da entrada do novo técnico.
Sabia do que falava o boliviano, visto que tinha passado pela mesma situação recentemente na equipa do Bessa.
A verdade é que as previsões de Sánchez provaram ser as mais acertadas. No Estádio do Restelo, o Belenenses precisou de apenas três minutos para inaugurar o marcador. No jogo de estreia de Julio Velázquez, os azuis entraram na partida apostados em decidir depressa e foi o que se passou de facto.
Fábio Sturgeon ganhou a bola junto à grande área do Boavista e, depois de um pequeno bailado, deixou a bola para Filipe Ferreira. Partindo com embalo de trás, o lateral esquerdo atirou com força para a baliza axadrezada. Um verdadeiro «pastel», como se diz na gíria futebolística (e também pela coincidência gastronómica da localidade), que fuzilou por completo o guarda-redes Gideão.
Com o golo madrugador, o Belenenses cresceu e de que maneira. Decorridos os primeiros dez minutos de jogo, o Boavista já tinha dois defesas amarelados, espelho daquilo que foi a estratégia adotada por Julio Velázquez, um Belenenses muito consistente na defesa e veloz na saída para o ataque, explorando a velocidade do avançado Luís Leal.
De resto, as principais oportunidades de perigo do Belém no primeiro tempo passaram invariavelmente pelos pés do rapidíssimo avançado. Quando não era Luís Leal, os alas Sturgeon e Kuca encarregavam-se de puxar a equipa para a frente, combinando bem com os companheiros mais recuados no terreno.
Foi esta a toada do jogo durante a primeira parte, o Belenenses mais esfomeado, procurando a baliza de Gideão, e um Boavista mais tímido, sem conseguir criar oportunidades, exceção feita a uma boa jogada no ataque, aos 40 minutos, que culminou com um remate-cruzamento de Zé Manuel.
Sermão de Sánchez ao intervalo deu resultado
No segundo tempo, o Boavista apareceu mais determinado e Zé Manuel teve mesmo oportunidade para fazer balançar as redes de Ventura. Aos 50 minutos, o veterano avançado do Boavista teve uma arrancada fulminante desde o meio-campo e foi ultrapassando vários adversários até chegar à área do Belenenses. Ainda assim, com tudo para fazer o golo, faltaram as forças ao avançado, que acabou por rematar à figura do guarda-redes.
A segunda parte foi, de resto, muito diferente da primeira. Em desvantagem no marcador, o Boavista assumiu as rédeas do jogo e fechou as portas da área ao Belenenses, tanto que as únicas tentativas dos azuis surgiram sempre de fora da área e sem levar perigo à baliza de Gideão.
Perante a apatia do Belenenses, o Boavista foi para a frente com mais homens, e Idriss, aos 78 minutos, voltou a ameaçar o empate para os axadrezados, com um remate de longe que passou a poucos centímetros da baliza de Ventura.
Velazquéz e as estranhas substituições
Ao ver que a partida estava relativamente controlada, ainda que a vantagem fosse curta, o novo treinador do Belenenses procedeu a três alterações curiosas, que levantaram dúvidas aos adeptos presentes nas bancadas. Na última meia hora de jogo, Julio Velázquez fez sair Luís Leal, Kuca e Carlos Martins, por esta ordem, aqueles que, para os adeptos, tinham sido os melhores elementos em campo.
A bem ou a mal, as substituições acabaram por surtir efeito, visto que refrescou o miolo e também o ataque dos azuis, o que permitiu segurar por mais uns minutos a maior pressão ofensiva do Boavista. Neste seu primeiro jogo enquanto treinador dos azuis, Velázquez regeu-se pela cautela, preferindo segurar a vantagem em vez de tentar alargá-la.
Até ao final, o Boavista tentou reverter o resultado a todo o custo, e teve alguns sustos por causa disso, mas a verdade é que nem uma nem outra equipa conseguiram mais visar a baliza adversária.
No embate de treinadores estrangeiros, a sorte sorriu ao estreante Julio Velázquez, que aproveitou a vantagem madrugadora da equipa para gerir o resultado até ao final. A entrada fulgurante do Belenenses chegou para tão pouco Boavista. Os axadrezados saem com um sabor agridoce, face aquilo que produziram no segundo tempo.
Uma partida fraca mas três pontos preciosos para o Belenenses, que desta forma regressou aos triunfos e conseguiu afastar-se dos últimos lugares da classificação.
O Blog Boavista1903.blogspot.com deseja a todos os boavisteiros umas boas festas esperemos que em 2016 seja um ano de viragem para os boavisteiros!
Infelizmente acabei o jogo duplamente triste e desiludido... Triste porque apesar da má exibição do Boavista e do fraco espectáculo proporcionado por ambas as equipas, penso que o empate a zero seria o resultado mais justo e desiludido pelas opções do Sanchez...deixar o Inkoom no banco e por o Hackman a titular não lembra a ninguém.
ResponderEliminarDepois voltamos ao esquema dos 4 médios defensivos, em que não há talento nem criatividade mo meio campo...
Também não percebi a saída do Uche...
Precisamos de alguns reforços com qualidade, caso contrário temo que iremos sofrer até ao fim.
Boavista Até Morrer!!!