BOAVISTA FC - 1 GD ESTORIL-1
Primeira Liga 13ºJornada
11 de Dezembro de 2015 - 20h30m
Estádio do Bessa Século XXI
Árbiro:Tiago Antunes(A.F.Coimbra)
Primeira Liga 13ºJornada
11 de Dezembro de 2015 - 20h30m
Estádio do Bessa Século XXI
Árbiro:Tiago Antunes(A.F.Coimbra)
GR:Gideão Castro GR :Pawel Kieszek
DD:Samuel Inkoom DD:Anderson Luís(Babanco 52')
DC:Nuno Henrique DC:Diego
DC:Paulo Vinicius DC:Yohan Tavares
DE:Anderson Correia DE:Mano
MC:Anderson Carvalho MC:Diogo Amado
MC:Bernardo Tengarrinha MC:Afonso Taira
MC:Idrís Mandiang MC:L.Chaparro(Matheus 76')
MC:Ancelmo Júnior(José Manuel 62') ED:Gerso Fernandes(Luiz Phellye 90')
EE:Uche Nwofor(Hackmann 37') EE:Dieguinho
PL:Douglas Abner(Renato Santos 76') PL:Léo Bonatini
Treinador:Erwin Sanchez Treinador:Fabiano Soares
Cartões Amarelos:Samuel Inkoom 19',Afonso Taira 21',Diogo Amado 30',Samuel Inkoom 35',Nuno Henrique 45',Yohan Tavares 63',José Manuel 79',Anderson Correia 81',Afonso Taira 88'.
Cartões Vermelhos:Samuel Inkoom 35'e Afonso Taira 88'.
Golos: Uche Nwofor 25' e Léo Bonatini 45'(g.p)
O jogo de aflitos no Bessa terminou em empate: um 1-1 justo, embora com influência do árbitro no resultado final (já lá vamos).
O Boavista aparecia mais afito do que o Estoril, diga-se. Perdeu os últimos quatro jogos na Liga (o último com direito a protesto), teve uma mudança de treinador e está três pontos acima da zona de despromoção. O Estoril tem mais seis pontos, mas também não está tranquilo e os números comprovam-no: quatro empates e três derrotas nos últimos sete jogos na Liga. A equipa de Fabiano Soares não vence há dois meses e meio, tal como a de Erwin Sánchez, que se estreou hoje no banco.
Para as duas equipas foi portanto um mal menor o empate. Mas, vamos ao jogo…
No Bessa, chegou a hora do mestre Erwin Sánchez e com o novo treinador o Boavista parece uma equipa não apenas de combate, como na era Petit, como também com alguma preocupação com uma estratégia mais ofensiva.
Na estreia no banco, além de trocar de guarda-redes Mika por Gideão e de deixar de fora José Manuel, o técnico boliviano decidiu mexer no tabuleiro dos axadrezados e mudou logo o sistema. Trocou o 4-3-3 por um 4-4-2 losango, fazendo entrar Ancelmo Júnior na equipa, para apoiar a dupla de avançados Douglas Abner e Uche Nwofor.
A alteração tática deu resultado e o habitual Boavista de contenção e transições rápidas deu lugar a uma equipa com capacidade de segurar a posse de bola, com um futebol apoiado quando não tinha a bola e capacidade de pressão quando não a tinha.
Mereceu inaugurar o marcador a equipa axadrezada. E que golo. Uche estreou-se a marcar pelo Boavista em grande estilo. O ponta-de-lança nigeriano vindo do Lierse aproveitou um desentendimento entre os centrais estorilistas para, à entrada da área, encher o pé e rematar com potência, com a bola a bater na barra ainda antes de cruzar a linha de golo.
1-0 e o Boavista por cima do jogo a meio da primeira parte. Tudo parecia encaminhar-se para o primeiro resultado positivo para os axadrezados depois de quatro derrotas para a Liga.
Foi aí que apareceu o árbitro de Coimbra Tiago Antunes para estragar a partida. Primeiro apareceu a ingenuidade de Inkoom que em duas faltas sobre Gerso viu dois cartões amarelos no espaço de um quarto de hora. O árbitro demorou, demorou e quando se decidiu deixou o Boavista a jogar com menos um.
Sánchez entrou em modo “controlo de danos”, trocou o ponta-de-lança por um lateral e o Boavista manteve o controlo dos espaços ante um Estoril com fragilidades evidentes em construir por outro lado que não o lado esquerdo do ataque, através de Gerso… E lá apareceu de novo Tiago Antunes com uma decisão que não só era contestável com errada e com influência direta no resultado. O árbitro descobriu uma mão de Henrique na área (a bola bate primeiro na perna e depois no tronco do central do Boavista, antes de ir ao braço… num lance em que o jogador do Boavista não age de forma deliberada).
Léo Bonatini aproveitou para da marca dos 11 metros fazer o empate em cima do intervalo.
Estava feito o equilíbrio no marcador. O desequilíbrio no jogo notar-se-ia mais na segunda parte, quando o Estoril aproveitou o jogador que tinha a mais para partir para cima do Boavista, que explorou o contra-ataque com a entrada de Zé Manuel.
Esteve mais perto do golo da vitória a equipa da Linha; num desvio de Henrique que quase fez golo na própria baliza, por Diego Carlos, que cabeceou por cima, por Dieguinho que rematou para fora após falhanço de Gideão…
Facto é que o Boavista também podia ter marcado, quando Abner e Zé Manuel decidiram aproveitar os 50 metros que tinham para correr na metade do campo do adversário.
Não houve ainda assim situações claras nem um desequilíbrio suficiente para justificar que o empate se desfizesse.
O jogo terminou empatado e apesar do empate Sánchez pode quase que cantar vitória, porque mexeu bem no xadrez, jogou mais de uma hora com menos uma peça e quebrou o ciclo de quatro derrotas.
Fica no entanto a dúvida: como teria sido o jogo se Tiago Antunes não tivesse mexido no tabuleiro para ser protagonista?
O Boavista aparecia mais afito do que o Estoril, diga-se. Perdeu os últimos quatro jogos na Liga (o último com direito a protesto), teve uma mudança de treinador e está três pontos acima da zona de despromoção. O Estoril tem mais seis pontos, mas também não está tranquilo e os números comprovam-no: quatro empates e três derrotas nos últimos sete jogos na Liga. A equipa de Fabiano Soares não vence há dois meses e meio, tal como a de Erwin Sánchez, que se estreou hoje no banco.
Para as duas equipas foi portanto um mal menor o empate. Mas, vamos ao jogo…
No Bessa, chegou a hora do mestre Erwin Sánchez e com o novo treinador o Boavista parece uma equipa não apenas de combate, como na era Petit, como também com alguma preocupação com uma estratégia mais ofensiva.
Na estreia no banco, além de trocar de guarda-redes Mika por Gideão e de deixar de fora José Manuel, o técnico boliviano decidiu mexer no tabuleiro dos axadrezados e mudou logo o sistema. Trocou o 4-3-3 por um 4-4-2 losango, fazendo entrar Ancelmo Júnior na equipa, para apoiar a dupla de avançados Douglas Abner e Uche Nwofor.
A alteração tática deu resultado e o habitual Boavista de contenção e transições rápidas deu lugar a uma equipa com capacidade de segurar a posse de bola, com um futebol apoiado quando não tinha a bola e capacidade de pressão quando não a tinha.
Mereceu inaugurar o marcador a equipa axadrezada. E que golo. Uche estreou-se a marcar pelo Boavista em grande estilo. O ponta-de-lança nigeriano vindo do Lierse aproveitou um desentendimento entre os centrais estorilistas para, à entrada da área, encher o pé e rematar com potência, com a bola a bater na barra ainda antes de cruzar a linha de golo.
1-0 e o Boavista por cima do jogo a meio da primeira parte. Tudo parecia encaminhar-se para o primeiro resultado positivo para os axadrezados depois de quatro derrotas para a Liga.
Foi aí que apareceu o árbitro de Coimbra Tiago Antunes para estragar a partida. Primeiro apareceu a ingenuidade de Inkoom que em duas faltas sobre Gerso viu dois cartões amarelos no espaço de um quarto de hora. O árbitro demorou, demorou e quando se decidiu deixou o Boavista a jogar com menos um.
Sánchez entrou em modo “controlo de danos”, trocou o ponta-de-lança por um lateral e o Boavista manteve o controlo dos espaços ante um Estoril com fragilidades evidentes em construir por outro lado que não o lado esquerdo do ataque, através de Gerso… E lá apareceu de novo Tiago Antunes com uma decisão que não só era contestável com errada e com influência direta no resultado. O árbitro descobriu uma mão de Henrique na área (a bola bate primeiro na perna e depois no tronco do central do Boavista, antes de ir ao braço… num lance em que o jogador do Boavista não age de forma deliberada).
Léo Bonatini aproveitou para da marca dos 11 metros fazer o empate em cima do intervalo.
Estava feito o equilíbrio no marcador. O desequilíbrio no jogo notar-se-ia mais na segunda parte, quando o Estoril aproveitou o jogador que tinha a mais para partir para cima do Boavista, que explorou o contra-ataque com a entrada de Zé Manuel.
Esteve mais perto do golo da vitória a equipa da Linha; num desvio de Henrique que quase fez golo na própria baliza, por Diego Carlos, que cabeceou por cima, por Dieguinho que rematou para fora após falhanço de Gideão…
Facto é que o Boavista também podia ter marcado, quando Abner e Zé Manuel decidiram aproveitar os 50 metros que tinham para correr na metade do campo do adversário.
Não houve ainda assim situações claras nem um desequilíbrio suficiente para justificar que o empate se desfizesse.
O jogo terminou empatado e apesar do empate Sánchez pode quase que cantar vitória, porque mexeu bem no xadrez, jogou mais de uma hora com menos uma peça e quebrou o ciclo de quatro derrotas.
Fica no entanto a dúvida: como teria sido o jogo se Tiago Antunes não tivesse mexido no tabuleiro para ser protagonista?
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