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domingo, 28 de agosto de 2016

GOLOS E EMOÇÃO DÃO EMPATE


BOAVISTA FC- 2 GD CHAVES-2
Liga Nós 2016-2017 3ºJornada
28 de Agosto de 2016 - 16h
Estádio do Bessa Século XXI
 Árbitro:Luís Godinho(A.F.Evora)

GR:Mika     GR:Ricardo
 DD:Tiago Mesquita   DD:Paulinho
 DC:Nuno Henrique DC:Felipe Lopes
DC:Lucas Tagliapietra  DC:Freire
DE:Anderson Correia DE:Nélson Lenho
MC:Idrís Mandiang(Bernardo Tengarrinha 79') MC:Fábio Martins(Perdigão 45')
MC:Fábio Espinho MC:Assis
MC:Carraça(Erivelto 86') MC:Rodrigo Battaglia
ED:Renato Santos MC:João Mário(Hamdou Elnouni 58')
EE:Anderson Carvalho(André Bukia 65') PL:Braga
PL:André Schembri  PL:Rafael Lopes(Willian 56')

Treinador:Erwin Sanchez                Treinador:Jorge Simão

Cartões Amarelos:Anderson Correia 66',Idrís Mandiang 67',Felipe Lopes 70',R.Battaglia 74',Paulinho 80' e Hamdou Elnouni 88'.

Golos: André Schembri 36',Hamdou Elnouni 71',Fábio Espinho g.p 75' e Perdigão 83'.






Boavista FC e GD Chaves empataram este domingo a duas bolas no Estádio do Bessa Séc. XXI, com golos de Schembri e Fábio Espinho para os axadrezados e Elnouni e Perdigão para os flavienses.

Erwin Sánchez escalou quase o mesmo onze inicial das últimas jornadas, com apenas uma alteração em relação ao último jogo: a entrada de Anderson Correia para o lugar de Talocha na posição de defesa-esquerdo.
Quase 3 mil nas bancadas, 300 do Chaves, numa moldura humana que não se fartou de cantar no jogo inteiro, criando bom ambiene nas bancadas do Bessa, que pouco depois do apito de Luís Godinho via a primeira ameaça de perigo.
Logo aos 12 segundos, Renato Santos rematou de muito longe e à figura de Ricardo, veterano guarda-redes do Chaves. O Boavista ameaçava logo de início no Bessa.
Seis minutos volvidos, foi Anderson Carvalho a rematar depois de boa jogada de entendimento com Fábio Espinho, mas a bola saiu para fora.
O jogo arrancou entretido, com os dois clubes a tentarem criar jogadas de perigo e a perceber como defendia o adversário, com pressão alta do Chaves e muita agressividade no meio-campo do Boavista, que confiava sobretudo na qualidade individual e nas tabelas dos homens da frente, com Schembri, Renato Santos, Fábio Espinho e Anderson Carvalho com muita liberdade para criar e assumir as jogadas.
Aos 14 minutos, um cruzamento na esquerda de Anderson Carvalho levou a bola a Andre Schembri, que cabeceou para uma defesa monstruosa de Ricardo Nunes, que fez valer a experiência e impediu o golo dos axadrezados.
Quatro minutos mais tarde, na sequência de um contra-ataque, foi Renato Santos quase a marcar depois de Carraça colocar no extremo, agora a surgir na esquerda, mas o remate saiu ao lado da baliza do guarda-redes flaviense, que ainda se esticou para controlar a trajetória do esférico.
O recurso ao contra-ataque, de resto, era recorrente no Boavista, que continuava a defender bem, à semelhança do que já tinha acontecido em jogos anteriores (o Boavista não sofreu golos em nenhum dos dois primeiros jogos), antes de aproveitar a desorganização dos visitantes para criar jogadas de perigo.
Exemplo disso foi novo disparo de Renato Santos, de longe, que aos 23 minutos aproveitou o recuo excessivo dos flavienses para compensar a rápida transição ofensiva dos portuenses para armar o remate, que ainda assim passou longe da baliza.
Aos trinta e quatro minutos, João Mário (o do Chaves, não a nova contratação do Inter) quase marcava num lance em que a defesa do Boavista quase deitava a perder o bom trabalho que tem feito até então. A bola passou ao lado com Mika a controlar com os olhos e a suspirar de alívio por poder manter a baliza inviolável.
Não ia demorar, ainda assim, para o Boavista chegar à alegria depois do susto. Aos 36 minutos, um cruzamento de Fábio Espinho encontrou Renato Santos, que rematou em vólei, com um dos defesas a impedir o golo.
A bola, ainda assim, sobrou para Schembri, e o internacional por Malta não perdoou e marcou o primeiro golo com a camisola do Boavista, dando a liderança no marcador aos axadrezados.
A partir do golo, a Pantera não relaxou e por várias vezes procurou o segundo mais do que os flavienses foram atrás do empate.
O intervalo chegaria naturalmente para pôr termo a uma primeira metade em que ambos os clubes mostraram vontade mas só o Boavista ameaçou verdadeiramente a baliza do adversário – tanto que fez o primeiro golo do jogo.
Segunda parte morna
A segunda parte trouxe um Chaves com vontade de assumir o jogo e ter mais acutilância no futebol ofensivo, até pela entrada de Perdigão, um jogador móvel para servir de companhia ao mais fixo Rafael Lopes.
Ainda assim, pouco ou nada se viu de maior definição no último passe e maior caudal ofensivo. Tanto que o jogo arrefeceu e tornou-se morno.
Prova disso é que o próximo momento digno de registo foi a entrada de Willian no lugar de João Mário, aos 58 minutos.
E o próximo, aos 64, foi… outra substituição. Saída de Anderson Carvalho para a entrada de André Bukia, jovem extremo que teve aqui uma oportunidade para se mostrar aos adeptos.
Logo no minuto seguinte, primeiro momento de verdadeiro perigo criado pelo Chaves, com um remate de Perdigão a sair perto do poste à guarda de Mika depois do extremo tirar Anderson Correia do caminho.
Não bate, mas fura
O Chaves continuou melhor na partida, o que não significa maior proximidade à baliza axadrezada, e o jogo foi-se arrastando para o fim no mesmo ritmo morno, talvez demasiado enquadrado com a hora a que o jogo decorreu, com o sol a banhar os jogadores no novo relvado do Bessa.
Um raio de individualidade, irreverência, talento e criatividade vindo da Líbia havia de romper o ritmo pachorrento do jogo aos 71 minutos.
Uma arrancada espetacular de Elhouni, o libanês do Chaves, passa por vários jogadores do Boavista antes de rematar para o primeiro golo sofrido dos axadrezados esta temporada. Fica a ideia de que Mika estava desposicionado e podia fazer melhor.
Sol de pouca dura
Ainda assim, o Boavista viria a ter nova oportunidade de passar para a frente quando, aos 74 minutos, André Bukia sofreu falta na grande área. Godinho assinalou grande penalidade e, na conversão, Fábio Espinho enganou Ricardo Nunes e fez o 2-1. Estava desatada a desigualdade pouco depois do golo do empate e os da casa passavam novamente para a frente.
Certo é que os dois golos animaram a partida, que se partiu e gerou mais oportunidades de perigo em cada baliza.
Aos 79 minutos, Tengarrinha substituiu Idris, que já tinha amarelo. Sánchez procurava maior frescura no miolo para segurar ou ampliar a vantagem.
Perdigão muda os planos
Depois do segundo golo ter surgido tão rapidamente, poucos adeptos axadrezados pensavam em sofrer novo golo apesar do jogo vivo que decorria sobre o relvado.
Ainda assim, a segunda parte louca iria continuar quando aos 83 minutos Perdigão voltou a igualar a partida com um bom remate na esquina da área, que Mika ainda tocou mas não impediu de entrar. 2-2 na partida e Erwin Sánchez respondia pouco depois com a entrada de Erivelto para o lugar de Carraça.
Fragilizado pelo golo, que abanou a equipa, e pela falta de médios de contenção, depois da saída de Idris e Carraça para dar maior propensão ofensiva à equipa, o Boavista não só não conseguiu reagir como ainda viu o Chaves aproximar-se do terceiro.
Já depois dos 90 minutos, foi Elhouni a entrar na área e a rematar para a defesa de Mika.
A partida viria a acabar. O 2-2 final mantém as duas equipas ainda sem perder na I Liga num jogo em que o Boavista entrou melhor mas o Chaves soube reagir e acabar por cima. O Boavista soma agora cinco pontos, o Chaves dois (tem menos um jogo). Na próxima jornada, a 11 de setembro, O Boavista visita o Sporting de Braga.

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