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domingo, 18 de setembro de 2016

Derrota no Bessa

BOAVISTA FC-1 CD FEIRENSE-2
Liga Nós 2016-2017 5ºJornada
18 de Setembro de 2016 - 16h
Estádio do Bessa Século XXI
 Árbitro:Bruno Esteves(A.F.Setúbal)

GR:Mickael Meira    GR:Peçanha
                            DD:Tiago Mesquita   DD:Sérgio Barge(Jean Sony 53')
 DC:Nuno Henrique DC:Ícaro Silva
DC:Lucas Tagliapietra  DC:Luís Rocha
DE:João Talocha DE:Vítor Bruno
MC:Idrís Mandiang  MC:Cris Santos
 MC:Fábio Espinho MC:Sérgio Semedo
MC:Bernardo Tengarrinha(Iuri Medeiros 45') MC:Luís Aurélio
ED:Renato Santos(Erivelto Silva 67') ED:Tiago Silva(Fabinho 73')
EE:André Bukia(Digas 78') EE:Luís Machado( Higor Platiny 66')
PL:André Schembri  PL: Tasos Kamaranos

Treinador:Erwin Sanchez                Treinador:José Mota

Cartões Amarelos:Bernardo Tengarrinha 27',Tiago Silva 37',Sérgio Barge 41',Cris Santos 54',André Bukia 60' e Vítor Bruno 80'.

Cartões Vermelhos: Lucas Tagliapietra 90'.

Golos: Tiago Silva 28',André Bukia 73' e Vítor Bruno 90'.



Este foi o segundo desaire consecutivo do Boavista, depois de início prometedor no campeonato e antes da deslocação, na próxima jornada, ao Estádio do Dragão para defrontar o FC Porto.
No Bessa, esfumaram-se as expetativas de quem esperava ver em ação o mais recente reforço, o guarda-redes internacional pelo Azerbaijão Agayev, que nem no banco se sentou. Na baliza axadrezada esteve Mickäel Meira, que assim se estreou na I Liga aos 22 anos. Ba, titular no jogo anterior em Braga, foi suplente.
Logo aos 2′, Fábio Espinho disparou um livre direto que apenas foi travado por intervenção esforçada do experiente guarda-redes Peçanha. Pouco depois foi Tengarrinha, tambem na sequência de livre, a aproveitar confusão na grande área para disparar por cima.
Ainda antes dos 15′, o central Lucas caiu na área mas o árbitro, Bruno Esteves, mandou seguir, não parecendo ter havido razões para castigo máximo.
Era o sinal mais de um Boavista que entrou dominador e praticamente não deixou o Feirense respirar. Os visitantes preferiram uma estratégia de contenção e das poucas vezes em que se atreveram no meio campo dos da casa foram sempre travados pela defesa axadrezada, comandada por Lucas e Nuno Henrique, com Tiago Mesquita e Talocha a fecharem bem as alas.
Aos poucos, porém, o Boavista foi perdendo o gás inicial, incomodando Peçanha com cada vez menos assiduidade. O jogo perdeu interesse, com os passes errados a multiplicarem-se e as bolas pelo ar a ganharem vez ao futebol corrido.
O Feirense aproveitou a apatia crescente do Boavista e chegou mesmo ao golo, aos 28′. Lucas perdeu a bola em sítio proibido para Luís Aurélio, que cruzou para o coração da área onde surgiu Tiago Silva a completar o 0-1 após corte incompleto de Nuno Henrique.
O golo sofrido foi notoriamente incómodo para os homens de Erwin Sanchez, que demoraram a reagir e sentiram muitas dificuldades para impor o seu jogo até ao intervalo.
Os passes entravam com dificuldade, o meio campo desorganizou-se e só em lances de bola parada foi possível cheirar o golo, como aos 33′ quando Nuno Henrique cabeceou por cima após livre lateral de, sempre ele, Fábio Espinho.
As coisas não mudaram até Bruno Esteves apitar para o final da primeira parte. A única exceção, aos 42′, foi um remate à meia volta de Idris, após pontapé de canto, que obrigou Peçanha a parada aplicada.
Sanchez viu que as coisas não corriam bem e deixou no balneário Tengarrinha, já amarelado, fazendo entrar Iuri Medeiros, numa tentativa de que o extremo emprestado pelo Sporting pudesse ser fator de desequilíbrio. E acabou por ser.
O Boavista regressou do intervalo com mais vontade, isso foi notório, mas nervosismo a mais e discernimento a menos. Apenas aos 58′ foi possível ver oportunidade digna desse epíteto. Iuri Medeiros abriu bem o espaço de Bukia na esquerda, este cruzou para a pequena área e Schembri tirou as medidas ao azar ao rematar a milímetros do poste esquerdo da baliza de Peçanha.
Foi o primeiro sopro de reação do Boavista no segundo tempo, com um Feirense a controlar o jogo à sua maneira: defendendo compacto e organizado, e guardando ao máximo a bola quando ganhava a posse.
Com o jogo a continuar pastoso e pouco esclarecido, Sanchez voltou a mexer no xadrez, retirando o pouco inspirado Renato Santos e colocando em jogo o avançado Erivelto, aos 67′, naquele que foi um dos momentos chave da partida.
Logo a seguir à troca, Fábio Espinho, um dos melhores em campo, atirou à figura de Peçanha aos 69′.
Corria o minuto 73′ quando o Estádio do Bessa explodiu de alegria. Bukia rematou de primeira um míssil que fez os adeptos boavisteiros gritarem golo (1-1). E que golo, daqueles que merecem figurar no lote dos melhores de qualquer campeonato. Erivelto, o tal avançado em quem Sanchez apostara pouco antes, foi determinante ao fazer o cruzamento que originou o empate.
Com a igualdade restabelecida, Bukia, o heroi axadrezado, deu a vez a Digas, aos 78′, o que, refira-se, não retirou poder de fogo ao Boavista, que ficou atiçado com o golo e procurou com bastante intensidade a reviravolta. Aos 83′, foi Henrique a falhar por pouco o 2-1.
Até ao apito final de Bruno Esteves, o Boavista foi sempre a equipa mais esclarecida em busca da vitória, mas acabou por não ter a sorte do seu lado. As oportunidades deram em nada e, pior ainda, Lucas, aos 90′, viu vermelho direto depois de derrubar um adversário que seguia isolada rumo à baliza de Meira.
Uma desgraça nunca vem só e, na sequência do livre, Vítor Bruno colocou a bola na gaveta do Boavista, fazendo o 1-2 e colocando um ponto final na partida.
O resultado acabou por premiar a eficácia do Feirense e castigar a súbita apatia do Boavista no primeiro tempo e posterior pouco esclarecimento até ao meio da segunda parte.
Na próxima jornada, o Boavista vai ao Estádio do Dragão para jogar com o FC Porto. O dérbi da Invicta tem início às 19h de sexta-feira, dia 23.

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