Contagem

web counter free

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Terceira Derrota Consecutiva com Campo Demasiado Inclinado

FC PORTO-3 BOAVISTA FC-1
Liga Nós 6ºJornada
23 de Setembro de 2016 - 19h
 Estádio do Dragão
Árbitro : Nuno Almeida(A.F.Algarve)

GR:Iker Casillas  GR:Kamran Agayev
DD:Miguel Layún DD:Tiago Mesquita
 DC:Iván Marcano DC:Nuno Henrique
DC:Felipe DC:Philippe Sampaio
DE:Alex Telles DE:João Talocha
MC:Danilo Pereira MC:Idrís Mandiang(Erivelto 82')
MC:Otávio(Yacine Brahimi 81') MC:Carraça
MC:André André(Héctor Herrera 74') MC:Fábio Espinho
MC:Olíver Torres ED:André Bukia
PL:Adrian López(Diogo Jota 69') EE:Iuri Medeiros(André Schembri 63')
PL:André Silva PL:Digas
.
Treinador:Nuno Espírito Santo    Treinador:Erwin Sanchez


Cartões Amarelos:Nuno Henrique 39',Tiago Mesquita 77' e Yacine Brahimi 85'

Golos: Nuno Henrique 4', André Silva 19' e 41'(g.p.) e Kamran Agayev 87'(a.g.)





Mas não foi fácil a vitória do FC Porto, que regressou ao 4-3-3 e teve em Adrián Lopez a maior surpresa no onze inicial.
O dérbi da Invicta não poderia ter começado mais animado. Da primeira vez que houve perigo junto de uma das balizas, houve também golo. E para o Boavista, para surpresa geral no Estádio do Dragão – que não encheu, cerca de 30 mil espetadores, 20 mil a menos do que a lotação máxima.
Estavam decorridos 5’ quando um livre batido em direção à área por Fábio Espinho, pouco à frente da linha de meio campo, foi ter à cabeça do defesa central Nuno Henrique, que subiu ao segundo andar e bateu Casillas. Era o 0-1 e o cheiro a surpresa a pairar no Dragão.
A partir do golo do Boavista, o FC Porto tomou conta do jogo. A posse de bola foi bastante, é verdade, as oportunidades é que demoraram a aparecer.
Oliver Torres voltou a ser o principal motor azul e branco, com a surpresa Adrián Lopez numa das alas, Otávio na outra e André Silva como elemento mais avançado.
Regular e organizado, o Boavista segurou a defesa com os centrais Phillipe Sampaio – de regresso à equipa no lugar do castigado Lucas – e Nuno Henrique, bem apoiados pelos laterais Tiago Mesquita e Talocha. Um quarteto que raramente concedeu espaços aos homens mais avançados do FC Porto, fechando linhas de passe e demonstrando concentração acima da média, para desespero e nervoso miudinho dos homens da casa.
O certo é que quando as chances do FC Porto começaram a surgir mais pareceram enxurrada de massacre atacante, tantas foram em catadupa e tanto perigo levaram à baliza de Agayev, guarda-redes internacional pelo Azerbaijão em estreia absoluta na I Liga.
Aos 16’, Talocha tirou o pão da boca a André Silva quando o jovem ponta de lança se preparava para tocar de cabeça. Um minuto depois foi Otávio a ameaçar. Deu pontapé de canto e, na sequência deste, Danilo Pereira atirou ao poste do batido Agayev.
Aos 19’, pintou-se o 1-1. André Silva, 19’, após assistência de luxo de Otávio, tocou de pé esquerdo e restabeleceu o empate.
Foi o tónico ideal para o FC Porto espevitar-se e surgir mais mandão do que nunca. O Boavista remeteu-se então para uma postura ainda mais defensiva, mais por mérito da persistência atacante dos azuis e brancos (mais de 70 por cento de posse de bola) do que por ineficácia dos axadrezados (que, curiosamente alinharam no Dragão com equipamento alternativo: camisola laranja, calções e meias pretos).
Aos 24’, André André tirou as medidas à baliza de Agayev e só não acertou nas redes porque a bola saiu ligeiramente ao lado.
Os homens de Nuno Espírito Santo continuaram incisivos, sempre em cima dos rapazes de Sanchez, com presença quase constante na grande área contrária e com momentos em que arrancaram aplausos entusiastas das bancadas. Apesar da insistência, faltou ao FC Porto instinto matador para visar de forma mais concreta a baliza de Agayev. Tanto domínio não foi traduzido em situações de golo, nem por sombras.
Aos 40’, grande penalidade a dar o 2-1 ao FC Porto. Otávio foi tocado por Nuno Henrique quando fugia pela linha e o árbitro, o algarvio Nuno Almeida, não teve dúvidas em assinalar castigo máximo. André Silva, chamado à marcação, teve frieza de veterano e converteu o penálti sem mácula. Segundo golo azul e branco no dérbi, cambalhota no placard com carimbo bem vincado do jovem avançado.
O Boavista só aos 36’ conseguiu libertar-se das amarras e voltar a assustar Casillas. Bukia, sempre ele, rematou pouco por cima.
A segunda parte surgiu sem alterações de parte a parte. E com os mesmos sinais da primeira metade: domínio absoluto do FC Porto e um Boavista atirado para o seu meio-campo, de onde saiu com muita dificuldade.
Vendo que os seus jogadores tinham dificuldade em reagir, Sanchez retirou o apagado Iuri Medeiros e colocou o internacional maltês Schembri, aos 63’. Deu certo porque logo a seguir Carraça disparou um tiro forte que foi parado com alguma dificuldade por Casillas e Bukia tentou um chapéu que saiu com medidas erradas.
De Realçar um penalty não assinalado sobre André Schembri que daria o 2-2.
Nuno Espírito Santo respondeu com a saída do muito aplaudido Adrian Lopez (coisa rara no Dragão) e a entrada do reforço Diogo Jota. E, pouco depois, com a troca de André André por Herrera.
O dérbi caminhou para o fim com o FC Porto sempre no comando das operações, embora com o Boavista mais afoito desde a alteração produzida por Sanchez.
Brahimi (por Otávio) e Erivelto (por Idris) ainda foram chamados a jogo, mas pouco ou nada alteraram no rumo da partida.
Quem esteve em destaque foi Alex Telles, que fez o 3-1, aos 86’, numa frangalhada de Agayev, que teve a bola entre
as mãos e a deixou fugir.
O resultado não mais se alterou. Vitória (3-1) e três pontos para o FC Porto, que assim regressou aos triunfos no campeonato. O Boavista, por seu lado, somou a terceira derrota consecutiva.
Na próxima jornada, a sétima da edição 2016/17 da I Liga, o FC Porto vai à Madeira jogar com o Nacional, sábado, 1 de outubro, às 20h30. No dia seguinte, às 18h, o Boavista recebe o Moreirense, no Estádio do Bessa.


Sem comentários:

Enviar um comentário