Liga Nós 8ºJornada
21 de Outubro de 2016 - 21h
Estádio dos Barreiros no Funchal(Ilha da Madeira)
Árbitro :Vasco Santos(A.F.Porto)
GR:Eduardo Gottardi GR:Kamran Agayev
DD:Patrick Vieira DD:Tiago Mesquita(Bernardo Tengarrinha 28')
DC:Maurício António DC:Nuno Henrique
DC:Raúl Silva DC:Lucas Tagliapietra
DE:Fábio China DE:João Talocha
MC:Erdem Sen MC:Idrís Mandiang
MC:Éber Bessa(G.Ghazaryan72') MC:Carraça
MC:FranSérgio MC:Fábio Espinho
ED:Edgar Costa(Amido Baldé 87') ED:Iuri Medeiros(Anderson Carvalho 81')
EE:António Xavier(Gevaro 66') EE:Renato Santos(Digas 74')
PL:Dyego Souza PL:André Schembri
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Treinador:Daniel Ramos Treinador:Miguel Leal
Cartões Amarelos:Idrís Mandiang 6',Renato Santos 45',Nuno Henrique 55',Kamran Agayev 74',Digas 81' e Patrick Vieira 82'.
Golos: Dyego Souza 27(g.p) e Carraça 51'.
Golos: Dyego Souza 27(g.p) e Carraça 51'.
Depois da estreia na Taça de Portugal, o fim-de-semana passado (vitória 2-0 frente ao União de Leiria), o técnico que substituiu Erwin Sanchez viu um Boavista com entrega, que teve de sobreviver a um caricato, e ao mesmo tempo dramático, penálti assinalado contra. A reação surgiu através de um grande golo de Carraça.
O Boavista, que alinhou de início com Agayev, Tiago Mesquita, Lucas, Nuno Henrique, Talocha, Idris, Fábio Espinho, Carraça, Renato Santos, Iuri Medeiros e Schembri, teve o privilégio da primeira oportunidade flagrante de golo no Estádio dos Barreiros. Foi cedo, muito cedo, aos 3′, que o internacional maltês Schembri, em plena pequena área, cabeceou ao lado após cruzamento da direita do lateral Tiago Mesquita.
O jogo começou dividido, embora com o Marítimo sempre com sinal mais em termos de assertividade. O Boavista respondia como podia, tentando explorar a velocidade para sair em direção à baliza de Gottardi.
Maurício, na sequência de um pontapé de canto, obrigou Agayev a defesa apertada, aos 20′. Iuri Medeiros respondeu pouco depois, rematando à figura de Gottardi, num lance que tem origem numa mão na bola do maritimista Raul, com o árbitro, Vasco Santos, a dar a lei da vantagem e a substituir a marcação da falta pela conclusão do lance por parte do avançado axadrezado.
Aos 25′, o Boavista viu a vida andar para trás. Tiago Mesquita lesionou-se quando perseguia Xavier numa jogada aparentemente inofensiva desenrolada na grande área. As dores não lhe permitiram controlar os movimentos do corpo, acabando por carregar inadvertidamente o adversário. Penálti e troca forçada na turma de Miguel Leal, que fez entrar Tengarrinha para a posição do desafortunado Tiago Mesquita.
Dyego Sousa foi frio na marcação da grande penalidade subsequente a tão atípico lance e deu o 1-0 ao Marítimo, estavam decorridos 27′.
A perder, o Boavista chegou-se um pouco mais à frente. A convicção é que não foi muita na hora da finalização. Até ao intervalo, pouquíssimas foram as vezes que conseguiu assustar Gottardi, demonstrando escassa lucidez quando o assunto dizia respeito a alvejar a baliza.
No segundo tempo, o Boavista apresentou-se sem alterações táticas e na constituição da equipa que terminou os 45 minutos iniciais. E teve de levar com cinco minutos intensíssimos do Marítimo, que praticamente não deixou respirar o oponente.
Da primeira vez que se libertou das amarras, o Boavista chegou ao empate. Iuri Medeiros trabalhou bem a bola e deu-a ao inspirado Carraça, que de fora da área rematou colocadíssimo e fez o 1-1, marcava o cronómetro 51′. Um golaço a selar a melhor jogada dos axadrezados até então.
O Marítimo reagiu com um remate para parada apertada de Agayev, aos 53′. Mas foi sinal isolado no que a frisson dizia respeito. O golo boavisteiro poderia ter tido o condão de transportar a partida para patamares máximos, ou próximos disso, de emotividade. Tal acabou por não suceder, com ambas as formações a perderem-se na tentativa de controlar a situação. Resultado: pouca consequência nas ações, alguma confusão e praticamente zero de chances dignas desse epíteto.
Aos 72′, Miguel Leal tentou alterar as coisas e colocar algum rumo no jogo, fazendo entrar Digas para o lugar de Renato Santos.
O desafio, porém, continuou ativo, é verdade, mas na mesma linha de falta de ideias na construção de jogadas com cabeça, tronco e membros. Apenas uma defesa de Agayev, muito perto do final, fez o Estádio dos Barreiros, que inaugurou bancada e iluminação artificial novas, quase a gritar golo.
Com o empate na Madeira, o Boavista passou a somar nove pontos e a integrar o grupo dos nonos classificados, onde tem a companhia, à condição, de Paços Ferreira, Belenenses e Feirense.
Na próxima jornada, as panteras recebem o Estoril-Praia. O jogo será disputado no próximo sábado, dia 29, às 20h30, no Estádio do Bessa.
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