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sábado, 15 de outubro de 2016

Vitória na Estreia do Novo Técnico

UD LEIRIA-0 BOAVISTA FC-2
Taça de Portugal 3º Eliminatória
15 de Outubro de 2016 - 16h
 Estádio Municipal de Leiria
Árbitro : Manuel Oliveira(A.F.Porto)


GR:Wilson Soares GR:Kamran Agayev
DD:Filipe Brigues DD:Tiago Mesquita
 DC:Anilton Júnior DC:Nuno Henrique
DC:Tomas Rukas DC:Lucas Tagliapietra
DE:Káka DE:João Talocha
MC:Fábio Pereira(João Coimbra 84') MC:Idrís Mandiang(Bernardo Tengarrinha 85')
MC:Tony Correia MC:Carraça
MC:Éder Diogo(Afonso Caetano 75')  MC:Fábio Espinho
ED:André Azevedo ED:Iuri Medeiros
EE:Jorginho(Serge Kevyn 66')  EE:André Bukia(Renato Santos 67')
PL:Ernest Antwi PL:Erivelto Silva(André Schembri 72')
.
Treinador:Kata                   Treinador:Miguel Leal


Cartões Amarelos:Ernest Antwi 36' e 41',Carraça 53',Nuno Henrique 59',Fábio Espinho 84' e Tiago Mesquita 91'.

Golos: Tomas Rukas 9'(a.g.) e Lucas Tagliapietra 16'.




É certo e sabido que na festa da Taça, na maior parte das vezes a história dos tomba-gigantes ocorrem precisamente porque o «grande» se desmazela, entra com atitude sobranceira e acaba por pagar por tabela. Não foi, no entanto, o que aconteceu na tarde deste sábado no Magalhães Pessoa de Leiria, onde o Boavista levou de vencida a União sem grandes problemas, muito graças a uma entrada autoritária na partida.
No jogo que marcou a estreia de Miguel Leal no banco do conjunto portuense, o Boavista procurou controlar a partida desde o arranque, ditando leis com um bloco mais subido e procurando explorar as arrancadas dos velozes Iuri Medeiros e Bukia. Não tardou muito até os axadrezados ganharem vantagem, ao décimo minuto, num golo a meias entre Iuri Medeiros e o defesa Rukas. O mais difícil, em teoria, estava feito. No entanto, o segundo golo apareceu de rompante, isto depois de mais uma boa tentativa de Iuri Medeiros: canto cobrado por Carraça no lado esquerdo e o gigante Lucas impôs-se de cabeça, como é habitual, não dando quaisquer hipóteses ao guardião da casa, Wilson.
Até ao intervalo, os leirienses procuram responder, mas sempre de forma ténue e sem grande objetividade. Porém, a tarefa acabou por se complicar ainda mais, na sequência da expulsão do médio ofensivo Ernest, por ter atingido com o cotovelo, de forma ostensiva, o central boavisteiro Henrique. Após 45 minutos de futebol debaixo de um cenário de chuva e sol, a vantagem dos nortenhos justificava-se plenamente.
O recomeço da partida foi bastante aberto, com Agayev a ter de se aplicar para evitar o golo do conjunto do Lis em pelo menos duas ocasiões e com o guardião rival Wilson a ser igualmente importante travando um terceiro golo do conjunto axadrezado, que deixaria as coisas resolvidas. Apesar de tudo, a partida foi perdendo vivacidade, dado que a crença e capacidade de reação dos donos da casa se foi desvanecendo e o Boavista controlava o desenrolar das ações sem qualquer esboço de stress.
À entrada para os últimos 25 minutos, finalmente os técnicos decidiram mexer nas equipas, com Kata a lançar o agitador Kevyn e Miguel Leal a apostar em Renato Santos e pouco depois no internacional maltês Schembri. Na verdade, o jogo voltou a ter alguma intensidade na parte final, mas tanto de um lado como do outro o acerto não foi o melhor. E assim segue rumo à quarta eliminatória uma «pantera» avessa a surpresas…

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