Liga Nós 15ºJornada
22 de Dezembro de 2016 - 17h
Estádio Da Madeira(Choupana)na Ilha da Madeira
Árbitro :João Pinheiro(A.F.Setúbal)
GR:Rui Silva GR:Kamran Agayev
DD:Victor Garcia DD:Edú Machado
DC:César DC:Phillipe Sampaio
DC:Tobias Figueiredo DC:Lucas Tagliapietra
DE:Nuno Sequeira DE:João Talocha
MC:Aly Ghazal(Vítor Gonçalves 37') MC:Idrís Mandiang
MC:Washington da Silva MC:Emin Makhmudov(Fábio Espinho 62')
MC:Tiago Rodrigues(Willyan Barbosa 55') MC:Anderson Carvalho(Carlos Santos 88')
ED:Salvador Agra ED:Iuri Medeiros
ED:Salvador Agra ED:Iuri Medeiros
EE:Witi Quembo(Nélson Bonilla 46') EE:Renato Santos
PL:Ricardo Gomes PL:André Schembri(André Bukia 68')
.
Treinador:Manuel Machado Treinador:Miguel Leal
Cartões Amarelos:Emin Makhmudov 39',Vítor Gonçalves 57' e Kamran Agayev 68'.
Golos: Emin Makhmudov 11' e Renato Santos 32'.
Golos: Emin Makhmudov 11' e Renato Santos 32'.
O Boavista voltou às vitórias esta quinta-feira,
após quatro jornadas sem vencer, ao superiorizar-se por 2-0 no terreno do
«aflito» Nacional, em partida a contar para a 15.ª jornada da Liga. A equipa de
Miguel Leal apenas facilitou no segundo tempo ante um Nacional que voltou a
evidenciar carências no seu colectivo. Manuel Machado perdeu uma batalha
importante com adversário que também luta pela manutenção. Já os boavisteiros,
deram um salto importante nesta luta.
O Boavista entrou notoriamente a pressionar o
Nacional no seu meio campo, com a equipa madeirense, algo prejudicada pelo
vento que soprava em seu desfavor, a ser obrigada a aceitar o domínio
«axadrezado». Foi nesta toada que a formação de Miguel Leal chegou cedo ao
primeiro golo da partida, quando aos 11 minutos, com uma recuperação de bola
rapidamente colocada em Anderson Carvalho, este entrou na área para servir
Schembri. Rui Silva defendeu o remate do jogador brasileiro, mas Schembri conseguiu recuperar o esférico e fazer nova assistência para Emin Makhmudov, que,
livre de marcação, atirou a contar.
Em desvantagem, o Nacional tentou reagir mas sem
grande critério, já que as transições ofensivas algo denunciadas que ia
construindo acabavam por ser facilmente desfeitas pelo bloco coeso do Boavista,
que não se deslumbrou com o golo madrugador e manteve as suas linhas muito
próximas.
Esclarecimento não faltou ao Boavista. Depois de
ameaçar com meia distância e alguns lances individuais que revelaram algum
nervosismo da defensiva da casa, a equipa portuense chegou ao segundo. Aos 32
minutos, Anderson Carvalho «furou» os centrais do Nacional e serviu Renato
Santos, que ao rematar de primeira e colocado, à entrada da área, assinou um
grande golo. Rui Silva nada pôde fazer.
Repetia-se o filme do último jogo caseiro da
equipa madeirense, que ante o Tondela viu-se a perder por 0-2 em pouco mais de
meia hora de jogo. Mas ao contrário do que aconteceu nessa partida, Manuel
Machado não esperou pelo início da segunda parte para mexer na equipa, já que
fez sair Aly Ghazal para a entrada de Vítor Gonçalves.
A alteração não produziu grandes efeitos, em
termos de construção de jogo ofensivo, pois o Nacional continuou até ao
intervalo sem dispor de oportunidade de golo, em contraste com o Boavista, que
podia ter ido para o descanso a vencer por mais que dois.
Boavista sempre mais perto do terceiro
No reatamento, o técnico nacionalista
trocou o apagado Witi por Bonilla e poucos minutos depois do Boavista ter
estado perto do terceiro, esgotou as substituições fazendo entrar Willyan para
o lugar de Tiago Rodrigues.
Mas foi o Boavista, que continuava fiel à
estratégia de defender bem longe da sua baliza e a pressionar com grande
eficácia a primeira fase de construção da equipa da casa, que esteve mais perto
de marcar. Aos 55 minutos, Schembri surgiu solto na área de Rui Silva. O jovem
guardião do Nacional defendeu um primeiro remate e depois viu a recarga esticar
as malhas laterais.
O lance espevitou o Nacional, pois passou a
construir o que não havia conseguido no primeiro tempo. Sucederam-se lances de
golo na baliza do Boavista, e a já com o central César na posição de ponta de
lança – solução que havia dado resultado contra o Tondela, que, recorde-se, os
madeirenses acabaram por vencer por 3-2 – os adeptos começaram a acreditar em
nova “remontada”.
Desta feita nada correu bem ao ataque madeirense.
Agra e Bonilla dispuseram, cada um, de um par de ocasiões para relançar o
Nacional na discussão do resultado, mas quando esbarraram na segurança de
Agayev, perderam-se na falta de eficácia e discernimento.
No final, sobraram apenas muitos assobios e
lenços brancos para Manuel Machado.
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