Liga Nós 20ºJornada
4 de Fevereiro de 2017 - 16h
Estádio Municipal de Chaves Engenheiro Manuel Branco Teixeira
Árbitro :Carlos Xistra(A.F.Castelo Branco)
GR:António Filipe GR:Vágner da Silva
DD:Pedro Queirós DD:Edú Machado
DC:Nuno André Coleho DC:Phillipe Sampaio
DC:Carlos Ponck DC:Lucas Tagliapietra
DE:Nélson Lenho DE:João Talocha
MC:Rennan Bressan(João Patrão 88') MC:Idrís Mandiang
MC:Pedro Tiba MC:Fábio Espinho
MC:Perdigão(Davidson 72') MC:Anderson Carvalho
ED:Fábio Martins (Rafael Batatinha 76') ED:Iuri Medeiros(Tiago Mesquita 73')
ED:Fábio Martins (Rafael Batatinha 76') ED:Iuri Medeiros(Tiago Mesquita 73')
EE:William Oliveira EE:Renato Santos(Rochinha 93')
PL:Braga PL:André Schembri(Iván Bulos 61')
.
Treinador:Ricardo Soares Treinador:Miguel Leal
Cartões Amarelos:André Schembri 58',Lucas Tagliapietra 78' e Rafael Batatinha 92'.
Frio, feio e fraco: ninguém venceu no dilúvio e vendaval flaviense
Foi o jogo dos três «F’s», em 90 minutos com
poucos motivos de interesse e com um nulo no marcador que penalizou os
flavienses, que a favor e contra o vento criaram sempre mais perigo.
Debaixo de muito chuva,
e com um terreno muito pesado, só houve uma equipa que mereceu vencer, o
Chaves, mas Vagner resolveu sempre todas as situações de perigo criadas e
segurou o ponto com que a sua equipa se contentou. O Boavista desistiu muito
cedo dos três pontos e no segundo tempo nem tentou aproveitar a vantagem de
jogar a favor do vento.
Na equipa flaviense,
Pedro Tiba fez a sua estreia a titular, com Ricardo Soares a fazer regressar
ainda Braga ao onze, após ter cumprido castigo. Na baliza, António Filipe
rendeu o lesionado Ricardo. Já nos boavisteiros, Iuri Medeiros teve entrada no
onze inicial, para o lugar de Bukia, face à última partida.
A favor do vento e à
procura de resolver o jogo nos primeiros 45 minutos, o Desportivo de Chaves
dominou por completo, com alguns momentos para o Boavista, com Vagner a ter
muito trabalho para travar os constantes ataques.
Os transmontanos
estiveram perto de marcar mas viram primeiro os visitantes assustarem, com
Schembri a ganhar ressalto na área e quando se preparava para atirar a contar
viu Ponck cortar no momento certo.
As bolas paradas foram
um bom trunfo para os homens de Ricardo Soares, sempre por Bressan, que apesar
disso tiraram pouco proveito. Aos seis minutos, o brasileiro com nacionalidade
bielorussa obrigou Vagner a tirar com os punhos.
Depois, aos oito,
Perdigão quase engana o guardião boavisteiro com um cruzamento remate e na
sequencia do lance o extremo do Chaves obriga Vagner a defesa apertada, na
recarga Braga falha o remate e Tiba atira a contar mas a bola é desviada para
canto.
Assim, sem deixar o
Boavista respirar, estava à vista o golo do Chaves, mas Vagner ia resistindo. A
nova vaga surgiu a partir do minuto 15, com Tiba a disparar novamente forte,
mas o guarda-redes brasileiro defendeu, à segunda. Aos 20, após canto, Nuno
André Coelho acerta na bola mas esta sai ao lado.
Era altura de sacudir a
pressão e os portuenses conseguem atacar a muito custo, numa jogada confusa e
de insistência onde Fábio Espinho remata ao lado.
Só dava mesmo Chaves e
Bressan voltaria à carga para a terceira vaga de ataques. Aos 29, o livre do
meio campo do médio obriga Vagnar a nova intervenção a punhos. Mais difícil foi
aos 30 minutos, quando William desvia a bola cobrada por Bressan, mas Vagner
esticou-se e evitou o golo.
Aos 38 Fábio Martins
isola William pela esquerda e o avançado brasileiro, na segunda tentativa que
dispôs, remata fraco de pé esquerdo e Vagner encaixa bem. Pouco depois volta
Tiba a tentar a sua sorte de longe, novamente com as medidas bem tiradas, mas o
guarda-redes do Boavista mantinha-se sereno, apesar da dificuldade em agarrar o
esférico.
A última ocasião do
primeiro tempo surge aos 43, com Fábio Martins e Braga na carreira de tiro a
tentarem rematar à baliza, com Idris sempre pelo caminho, até que Braga dispara
ao lado, mas não muito.
Apesar de ter as
condições mais favoráveis no segundo tempo, os axadrezados não aproveitaram o
fator vento que esteve muito mais favorável na primeira parte e foi a equipa da casa que continuou a assumir as despesas do
encontro.
De tal forma que foi
mesmo o Chaves a criar a primeira situação, aos 57 minutos, com Fábio Martins a
aparecer solto na esquerda e a tentar golo, mas Vagner negou.
Com a equipa flaviense a
desgastar-se com o passar dos minutos, e com o Boavista a não conseguir
superiorizar-se, a partida foi ainda mais confusa e atabalhoada, num terreno
que foi também ficando cada vez mais impraticável.
As bolas paradas
ganharam uma importância ainda maior na etapa complementar, sendo mesmo a única
forma de criar perigo. Aos 70, Bressan voltou a testar a atenção de Vagner, num
livre ainda longe da baliza. Do outro lado, no minuto seguinte, Fábio Espinho
procurava o mesmo e obrigou mesmo à primeira defesa de António Filipe no jogo.
Os transmontanos eram
mesmo a equipa mais perigosa em campo e Ponck podia ter desfeito o nulo aos 76,
quando um livre lhe parou nos pés, mas atirou ao lado. De bola parada em bola
parada, numa partida que se foi tornando mais quizilenta e com mais paragens,
com o Boavista a jogar com o cronómetro, a segunda parte não deixou saudades.
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