Liga Nós 24ºJornada
3 de Março de 2017 - 20h30M
Estádio Comendador Joaquim Almeida
Freitas em Moreira de Cónegos
Estádio Comendador Joaquim Almeida
Freitas em Moreira de Cónegos
Árbitro :Hugo Miguel(A.F.Lisboa)
GR:Giorgi Makaridze GR:Vágner da Silva
GR:Giorgi Makaridze GR:Vágner da Silva
DD:Pierre Sagna DD:Edú Machado
DC:André Micael DC:Phillipe Sampaio
DC:Diego Galo DC:Lucas Tagliapietra
DE:Pedro Rebocho DE:Anderson Correia(Tiago Mesquita 79')
MC:Cauê MC:Idrís Mandiang
MC:Bouba Saré(Ary Papel 79') MC:Fábio Espinho(Carraça 88')
MC:Nildo Petrolina(Alan Schons 81') MC:Anderson Carvalho
ED:Alex Freitas(Emanuel Boateng 70') ED:Iuri Medeiros
ED:Alex Freitas(Emanuel Boateng 70') ED:Iuri Medeiros
EE:Ousmane Dramé EE:Renato Santos(Rochinha 70')
PL:Roberto PL:Iván Bulos
.
Treinador:Augusto Inácio Treinador:Miguel Leal
Cartões Amarelos:Ousmane Dramé 23',Bouba Saré 37',Anderson Correia 39',Alex Freitas 61' e Rochinha 90'.
Empate frio no arranque da
24ª jornada da Liga. Moreirense e Boavista protagonizaram um jogo pobre, em que
apenas nos descontos se registaram lances de real perigo, de bola parada, sendo
que por isso mesmo o nulo no marcador é um espelho fiel dos noventa minutos em
que a bola se passeou pelo relvado.
Um remate forte de Alan
Schons, na sequência de um livre e a resposta no minuto seguinte de Carraça,
também de livre, foram os momentos altos de um jogo com pouco para contar.
Faltaram peças com mais magia para fazer xeque-mate e arrecadar mais do que um
ponto.
Em relação aos dérbis da
Cidade Berço e da Invicta da última jornada, em que Moreirense e Boavista
saíram derrotados, os dois técnicos fizeram mudanças residuais nas suas peças.
Cauê regressou ao miolo e Alex relegou Sougou para fora da equipa na equipa de
Moreira de Cónegos. No Boavista Philipe Sampaio regressou ao eixo da defesa,
Anderson Correia ocupou a vaga do castigado Talocha e Idris regressou de forma
natural ao miolo.
Mesmo contando com o
regresso de algumas das suas principais peças, o duelo de xadrez começou pouco
ousado, sem ligação entre setores e essencialmente com muitas perdas de bola
displicentes.
As torres levaram a melhor
nos setores mais recuados, faltou pujança à cavalaria para provocar
desequilíbrios e restou apenas trabalho aos peões. Trabalho constante, sujo por
vezes, com muita luta, bola cá e bola lá, mas sem fio de jogo.
Ainda assim, o Moreirense
teve mais ímpeto ofensivo e jogou com mais regularidade perto da área da turma
do Bessa. Mais iniciativa por parte do Moreirense, mas sem conseguir rubricar
lances de real perigo, a exemplo do que aconteceu com o Boavista, ainda que a
turma de Miguel Leal raramente articulasse o seu jogo até perto das redes dos
Cónegos.
O período de descanso
pareceu fazer bem às duas equipas. Nos primeiros cinco minutos registaram-se
dois remates para cada lado, numa amostra que não viria a ter a sucessão
necessária.
Inácio estreou Ary Papel, o
Boavista teve um lance em superioridade numérica na área do Moreirense e de
resto pouco mais há a acrescentar. Muita vontade, pouco talento e os setores
mais recuados a serem definitivamente suficientes para fazer face à inoperância
atacante.
O Boavista atinge o
objetivo primordial da época, trinta pontos, mas em direito a grandes festejos.
Empate tímido, demasiado tímido que faz aumentar para seis o número de jogos
sem ganhar do Moreirense e mantém a tradição: o Boavista nunca venceu no
Comendador Joaquim de Almeida Freitas em jogos do principal escalão do futebol
português.
Falsa partida na jornada 24
da Liga, só com peões não se faz xeque-mate.
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